Trinta e um| O fim

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Roi, leitores né? Quanto tempo, hein?
O capítulo tá gigante, mds, pra quem não gosta, perdão, mas se eu dividisse em duas partes eu sei que seria morta aqui 🤡
Enfim, passando pra dizer que o hot, assim, talvez tenha ficado um pouco pesado demais 👉🏽👈🏽
Por isso pra quem não gosta, quando você ver esse emoji "🔞" é só pular até o próximo.
O hot não vai mudar em nada a história, então não se preocupe.
É o meu "primeiro" hot aqui, então se ficar meio coisa de novela ou ficcional demais, foram vocês que pediram 🤡

Antes do hot tem o final do desenvolvimento da história, então aquieta o facho e lê direitinho pra não ficar confuso no depois.

Boa leitura e... melhor tomar uma água 🤡

D U E T O

A primeira coisa que Malévola viu quando acordou, foi Diaval.

A cabeça da fada estava virada para o lado em que ele estava e ela tinha uma visão ampla do seu rosto e corpo.

Uma das primeiras coisas que ela notou quando se percebeu lúcida, é que parecia que o homem-corvo estava tendo um pesadelo.

Ele estava sentado no cadeira ao lado da cama dela, tão próximo quanto se era possível. As pálpebras dele tremiam um pouco, os punhos estavam fechados com força e às vezes ele soltava alguns gemidos dolorosos.

Malévola se preocupou, mas fazendo uma auto análise de si mesma, percebeu que não estava em condições de ajudar ninguém, nem a si mesma.

Tinha quase certeza que seu corpo nunca estivera tão exausto e dolorido quanto estava agora. Parecia que, literalmente, tudo doía. Piscar os olhos, tentar falar, se mover...

Ela sentiu que algo lhe pressionava a mão, olhou para baixo e percebeu que os dedos de Diaval estavam entrelaçados aos seus.

Isso aqueceu seu coração. Ela teria sorrido, se conseguisse.

Também tentou olhar o resto do seu corpo - mas especificamente o braço - e notou que não havia nada lá. E em nenhum outro lugar.

Aparentemente, ela estava bem.

Todos os pêlos do corpo de Malévola se arrepiaram quando Diaval deu um grito baixo, mas de partir o coração e acordou assustado.

Seus olhos escuros estavam arregalados, a boca aberta num grito de terror mudo e ele respirava com dificuldade.

Malévola queria poder consolá-lo, mas se conseguisse mover o mindinho seria muito.

Diaval demorou cerca de três segundos entre acordar e perceber que Malévola estava olhando-o.

Seu semblante se modificou e ele imediamente tentou esconder o terror que havia em seu rosto antes. Mas era tarde, a fada já havia visto. O corvo foi ficando calmo conforme eles mantinham o olhar um no outro. Mais suave, carinhoso e de repente, seus olhos transbordavam amor.

Ele apertou seus dedos nos dela.

- Oi, você - sussurrou, tão baixinho e cuidadosamente, que se o quarto não estivesse em completo silêncio Malévola não teria sido capaz de ouvir.

Em resposta, ela se esforçou para apertar os dedos dele e mesmo este pequeno ato fez um gemido rerverberar por sua garganta.

Ela estava péssima.

Diaval entendeu que a fada não conseguia falar ou se mover, e seu semblante ficou numa expressão tão triste e culpada, que Malévola sentiu uma pontada no coração.

Dono do mal | Malévola e DiavalOnde histórias criam vida. Descubra agora