Capítulo 12

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- Eu sei que você falou à noite, mas você não tem noção do quanto eu estou doido pra sumir com você e te dar uns amassos sem ninguém saber – Christian disse de repente, me abraçando por trás, escondendo o rosto no meu pescoço, me dando um beijo chupado ali. Estávamos em um outlet e todo mundo estava disperso, percebi quando olhei ao redor assustada. Na verdade, nenhum dos nossos amigos estava à vista.

- Christian, me solta – mandei me contorcendo, mas ao invés de me soltar, ele mordeu minha orelha e apertou os braços ao redor da minha cintura, as mãos tocando minha barriga por dentro da minha blusa. Minhas pernas bambearam e eu senti os efeitos pelo meu corpo todo. – Eu estou falando sério, me solta, não estamos em lugar pra esse tipo de coisa – insisti e, por mais que meu tom de voz dissesse que eu também queria, ele sabia que eu estava certa e se afastou, a contragosto, me deixando com uma sensação de desconforto enorme.

- Eu estou ficando louco, Maite – ele reclamou. – Estou com saudade de te beijar, te abraçar e ficar agarradinho com você – confessou olhando uma arara de roupas ao meu lado, tentando manter um tom de voz natural. Mordi os lábios e fechei os olhos, eu também estava morrendo de saudades, e não era só do sexo.

- Eu também estou, mas você sabe que agora não dá – respondi engolindo seco e o olhando de lado. Ele me olhava fixamente e, por um segundo, me perdi nos olhos dele e era como se não houvesse mais nada, nem o barulho e movimento óbvios do lado de fora da loja.

- Eu te amo – ele disse tão baixo que eu quase achei que fosse coisa da minha cabeça. Então beijou minha testa, segurando meu rosto com uma mão delicadamente, e se afastou, chamando por Eugenio no meio do caminho, como se o procurasse para falar algo. Suspirei e me sobressaltei quando fui abraçada pelos ombros.

- Se quiserem, deixamos vocês dois livres do roteiro para irem só os dois fazerem o que quiserem – Anahí disse quando Marimar, Zuria e Jessy pararam na minha frente. Olhei assustada pra cada uma delas.

- Vocês são malucas – fiz careta e tentei me afastar, mas elas me encurralaram.

- Chega, Maite – Anahí disse autoritária e eu arqueei as sobrancelhas. – Qual o problema em vocês assumirem que tem algo? Eu juro que não entendo – disse contrariada e cruzou os braços irritada.

- Escondido é mais gostoso – Zuria disse e deu de ombros. – Eu e o Sebas ficamos muito tempo sem vocês saberem de nada.

- Você não está ajudando, Zu – Mari disse e Annie bufou.

- Eu acho que vocês veem coisa onde não tem e, de qualquer forma, aqui não é lugar pra falar sobre isso – reclamei e tentei passar. Jessy me deu passagem e ouvi as outras reclamando quando ela fez isso.


Depois de conhecermos mais alguns outlets, voltamos para o carro e nos dirigimos para o Museu do Neon. Annie tinha comprado os bilhetes de entrada pela internet e, mais uma vez não íamos precisar nos preocupar com o estacionamento porque é gratuito.

 Annie tinha comprado os bilhetes de entrada pela internet e, mais uma vez não íamos precisar nos preocupar com o estacionamento porque é gratuito

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Amigos Com Direitos (Chaverroni)Onde histórias criam vida. Descubra agora