Capítulo 15

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Como fomos sozinhos para a capela, podíamos ir embora de limusine e é óbvio que aceitamos sem pensar duas vezes.

- Eu nunca andei de limusine antes! – falei rindo quando entramos. – Mas eu também nunca tinha casado, então – dei de ombros e me joguei em Christian que me abraçou rindo e me beijou.

- Champanhe, senhora Chávez? – perguntou quando nos separamos e pegou a garrafa e duas taças.

- Eu ainda não sou a senhora Chávez – sussurrei e mordi o lábio provocativa.

- Então nada de consumar casamento – Christian deu de ombros e eu bati no braço dele, ouvindo sua risada ecoar.

- Você é ridículo – acusei fazendo bico, recebendo outro beijo e me derretendo facilmente. – Eu sei que não é um casamento legal, mas estou me sentindo tão... radiante e... completa – falei sorrindo, aceitando a taça com champanhe

- Eu sei, também me sinto assim – ele disse fazendo carinho no meu rosto. – Estou feliz e quero muito voltar pro México e casar de verdade com você – sussurrou com a boca pertinho da minha, roçando os lábios nos meus.

- Pra onde a gente vai? Eu não aguento mais, se fôssemos só nós dois, eu ia querer você aqui mesmo – falei pegando a taça dele e colocando de lado, junto com a minha, colocando uma das minhas pernas sobre as dele e o puxando para um beijo quente que me fez querer ainda mais.

- Eu trouxe meus comprovantes dos benefícios que ganhamos nos cassinos – respondeu segurando minha coxa e beijando meu pescoço. – Mas pedi para o motorista levar a gente para o The Cosmopolitan, tem uns quartos muito bons lá, acho que até conseguimos um upgrade pelo casamento – disse subindo a mão para a minha bunda, mordendo minha orelha e meu ventre contraiu. Foi difícil não gemer alto, mas fiquei muito ofegante.

- Será que vai demorar? Eu preciso tanto de você – falei baixinho, me contorcendo, tentando manter minhas mãos no pescoço e no cabelo dele para não abrir seu colete e sua camisa.

- Pedi para ele tentar ir o mais rápido possível – Chris disse tão ofegante quanto eu e começou a se afastar. – Inclusive, eu acho melhor nos recompormos para não deixar tão na cara o que queríamos fazer aqui dentro – disse se arrastando para um pouco mais longe de mim.

- Você tem razão – respondi respirando fundo e me ajeitando. – Champanhe? – ofereci pegando nossas taças de novo e devolvendo a dele.

- Eu estou louco pra agarrar você – ele disse e virou o champanhe na boca, como que para se conter.

- Estou louca pra você me agarrar – suspirei cruzando as pernas e bebendo de uma vez o champanhe da minha taça.

- Chegamos ao seu destino – o motorista disse abaixando o vidro da janelinha. E eu senti meu rosto esquentar.

- Posso fazer uma pergunta? – Christian pediu e ele assentiu. – O senhor vê ou ouve o que fazemos aqui quando essa janela está fechada? – perguntou como quem não quer nada.

- Não, senhor – o motorista respondeu sorrindo divertido.

- Ok então... Obrigado – Chris agradeceu sorrindo e o motorista riu e desceu do carro, abrindo a porta para a gente descer. Eu desci e o agradeci de cabeça baixa, morrendo de vergonha da pergunta que Chris fez.

- Merda, a gente podia ter brincado um pouco – Christian disse e eu o olhei brava.

- Eu odeio você – reclamei quando ouvi o motorista entrar no carro depois de receber uma gorjeta, porque quase tudo em Vegas você tem que dar gorjeta.

Amigos Com Direitos (Chaverroni)Onde histórias criam vida. Descubra agora