Capítulo 21

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Se achei que meu coração batia rápido mais cedo, não se comparava ao que aconteceu quando ouvi a voz dele. Virei a chave e olhei para fora da porta.

— O que está fazendo aqui? — Tirei um pouco dos meus cabelos dos olhos. Ele estava em pé, de calça jeans, uma camiseta escura e uma jaqueta.

— Preciso ir embora amanhã à tarde. — Ele colocou as mãos dentro dos bolsos. — Posso entrar? Está frio.

— Ah, claro. — Abri mais a porta e dei um passo para trás. Ele passou os olhos pelo meu corpo e percebi que estava ali só de camisola.

— O que você ia fazer com isso?

Olhei para a estátua que eu estava segurando e coloquei-a de volta na mesa.

— Sei lá. Acho que ia bater na sua cabeça.

— Ah, estou vendo. — Ele realmente estava vendo alguma coisa. Não tirava os olhos de mim. — Achei que você dormisse de calcinha.

— Era brincadeira. — Franzi a testa.

— Bom, isso também não é ruim. — Ele deu um passo para frente e seus dedos roçaram o tecido que cobria a minha cintura. — Você estava andando por aqui para pegar um copo de leite?

— De água. — Perdi minha voz e precisei engolir para molhar minha garganta. — Por que você está aqui?

— Eu falei que vinha ver você antes de ir embora. — Ele não tirou a mão da minha cintura e seus dedos provocavam ondas de desejo pelo meu corpo. — E descobri que preciso ir para Paris amanhã à tarde.

— Ah. — Mordi o lábio superior. — Obrigada.

— Eu estava querendo chegar aqui antes de você ir para a cama, mas não esperava encontrá-la vestida assim. — Seus dedos deslizaram um pouco mais para alcançar a alça fina.

— Eu não esperava companhia. — Meus dedos coçavam de vontade de acariciar seu peito.

— O que teria vestido se estivesse esperando companhia?

— Shorts e camiseta, se é que Krystian deixou algum quando fez minhas malas. Ele detesta esse tipo de roupa e me fez ir às compras. — Respirei fundo quando ele aproximou-se de mim. — Sorte sua.

— Sorte minha. — Senti sua respiração em minha pele e tremi. — Por que você queria me ver, Any?

Agora seus dedos tiravam o cabelo do meu ombro e passavam sobre a pele do meu pescoço. Não sei se era o vinho ou o fato de eu não querer mais lutar contra aquilo, mas lancei a sorte aos ventos.

— Me beije.

— Isso não é bem um pedido. — Ele não tirava os olhos dos meus lábios.

— É uma ordem.

— Está mais do que na hora.

Sua boca envolveu a minha enquanto ele abraçava meu corpo. Passei as mãos por seu peito enquanto devolvia seu beijo. Quando me puxou contra seu corpo, gemi de prazer. Girando, ele me prensou contra a porta da frente e pude sentir a saliência em suas calças pressionando contra meu quadril.

Ele afastou sua boca da minha e beijou meu pescoço. Sua língua passou embaixo da minha orelha, a qual em seguida, ele mordeu suavemente. Deixei a cabeça cair contra a porta e gemi. Ele passava as mãos em minha cintura, descendo para os meus quadris e pelas minhas costas.

— Jesus, não me canso de beijar você. — Ele sussurrou aquelas palavras antes de capturar minha boca em mais um beijo ardente.

Ele não era o único que não se cansava de me beijar. Eu havia aberto a caixa de Pandora e não tinha mais volta. Tirei a jaqueta dos ombros dele e ele me soltou apenas o suficiente para deixar que ela caísse no chão. Suas mãos passaram pelo meu corpo, seus dedos traçavam meus mamilos através do tecido da camisola. O fogo tomou conta da minha pele, cada célula de meu corpo estava acesa com aquele desejo.

Suddenly Royal •Noany• [✔]Onde histórias criam vida. Descubra agora