Desculpem o atraso, para publicar capítulo do outro livro fique uns 15 minutos, mais desse não tinha conseguido. ❤️🥰
MELISSA
Segunda feira.
Hoje o meu dia de trabalho foi o mesmo da semana passada, Renan soltou algumas piadas, alguns convites do Lucas, mais hoje não vou conseguir mais evitá-lo, sendo que vou ter aulas práticas no hospital que ele trabalha, 0,1% de chances dele não estar, 0,1% de chances dele está saindo neste momento, 0,1% de chances de ele estar lá, e eu me prendo a essa última opção, fora as milhares de chances de algo ter acontecido.
Que ele não esteja.
Que ele não esteja.
Que ele não esteja.Vejo mais de meia duzia de médicos a minha frente, menos o Lucas, respiro aliviada.
- Desculpem o meu atraso. - Lucas, esta voz é com certeza do Lucas_ Ele se põe a nossa frente. - Srta Melissa?
Solto uma tosse falsa e todos olham para mim. - Olá Sr. Wellix.
- Que coincidência. - Ele diz e abre o maior sorriso e se vira para o professor. - Posso falar um minuto com o senhor?
- Claro. - Eles saem da frente do hospital, e nós alunos ficamos juntos com os médicos, um dos médicos é chamado pelo professor e alguns minutos depois eles reaparecem. - Vamos agora separar as turmas, vejo quando Lucas pisca para mim.
Sim eu estou na turma do Lucas.
Ele tenta disfarçar olhando para os outros alunos por meros segundos, para o cadáver e voltando a fixar o olhar para mim, eu não entendo como ele consegue explicar tudo e me olhar como se estivesse me comendo com os olhos, não desvio o olhar do manequim, porque tenho que prestar atenção em tudo, sinto um cutucão e quando me viro encontro o par de olhos azuis, Henrique.- Esse médico não sabe disfarçar o olhar de você, não é? - Ele sussurra.
- Não sei do que está falando.
- Ou você ficou com ele e depois sumiu, ou está dando um bolo e ele não percebeu? - Ele fala tão perto do meu ouvido que me causa arrepios.
- Como você tem tantas opções?
- Eu sou homem e conheço os homens. - Ele diz como se conhecer homens fosse uma vitória.
- Nem todos são iguais. - Digo com desdém.
- Você quer saber qual das verdades?
- Hm?
- O que ele quer de você ou o que eu quero com você?
- Nenhuma, me deixa quieta. - Viro para frente e o olhar intimidador do Lucas, parece que vai me perfurar.
- Qual o assunto que é mais importante do que a aula? - Lucas diz olhando diretamente para mim e eu congelo.
- Sabe professor, médico ou não sei como devo chamá-lo. - Olho para Henrique, implorando para que ele não fale bobagem. - Estava perguntando para a Melissa...
- E eu estava explicando para ele, que cada coisa que ele não entender sobre a aula ele pergunte para o senhor. - O interrompi, torcendo para que ele parasse de falar.
- E agora eu vou pergunta. - Ele me olha com desafio no olhar. - O que você e ela tem? - Olho para Lucas que passou de branco para vermelho, não sei de raiva ou de vergonha e Henrique continua. - Porque qualquer pessoa percebeu o quanto o senhor olha para ela.
- Agora eu te pergunto. - Henrique volta a sua cor normal. - O que você tem com ela para se intrometer?
- Precisa ter algo? Qualquer pessoa quer saber isso.
- Certeza? Alguém quer saber sobre minha vida? - Lucas olha para todos e todos congelaram, não diziam nem que sim, nem que não. - Não dá para saber o que mudo quer. - Lucas olha para Henrique.
- Ele só não estão com coragem.
- Chamando seus amigos de medrosos? - Vejo os olhares se virarem de Lucas para Henrique.
- Pessoal? - O professor chega na sala e olha para todo mundo. - O que está acontecendo?
- Nada professor. - Lucas diz. - Acabou pessoal, até amanhã, amanhã vamos fazer alguns exames, com pessoas vivas. - Ele lança um sorriso para todos os alunos e para o olhar em mim.
- Hm... - O professor espera alguns segundos como se esperasse que alguém falasse algo. - Vocês podem ir para casa.
Todos estamos saindo quando sinto meu braço ser puxado.
- É de família?
- Oque? - Olho para sua mão que ainda segura meu braço.
- Nada.
- Posso... Falar com você? - Lucas me olha com timidez.
- Pode - Tento parecer calma.
- Você está me evitando?
- Oque? Não. - Óbvio.
- Parece, mais tudo bem, posso te levar para casa?
- Melhor...
- Melissa. - Ouço Henrique chamar e chegar perto, me viro para olhá-lo, levanto uma sombrancelha em interrogação. - Não vai dizer que esqueceu da carona? - Reviro os olhos. - Vai cancelar de novo?
- Não, eu... - Olho para o Lucas. - Da próxima?
- Claro, eu vou ter que fazer plantão mesmo, tchau. - Ele fala seco, se vira e sai.
Vou com o Henrique até o estacionamento do hospital.
- Obrigado.
- Por? Espera onde você vai? - Ele segura meu braço.
- Oque vocês homens tem que teimam em puxar meu braço? - Falo com o tom alterado e puxando meu braço.
- Calma. - Ele olha para os próprios pés. - Não sabia que os homens gostassem de puxar seu braço, achei que...
- Que?
- Você tinha aceitado mesmo minha carona. - Ele me olha agora nos olhos.
- Ta. - Reviro os olhos. - Mais é só carona e você não vai falar para ninguém.
- Porque iria falar isso?
- Como eu vou saber?
Entramos nos carro e o silêncio de segundos foi cortado.
- Então... - Ele bate os dedos no volante. - Tem algo para fazer esse fim de semana?
- Não, não, não. - O olho e ele me olha de relance. - Só uma carona.
- Você não quer andar todo o trajeto nesse silêncio não é?
- Põe uma música. - Ele liga a rádio e está tocando 'Thousand years' - Desliga.
- Se decide mulher. - Ele diz zombeteiro.
- Desligue.
- Como quiser.
Logo chegamos a minha casa.
- Obrigado pela carona. - Dou um beijo em sua bochecha e o vejo corar. - Até amanhã.
- Até. - Ele alisa minha bochecha antes de eu sair e abre o maior sorriso para mim.
- Cuidado no caminho.
- Se preocupa comigo?
- Tchau Henrique.
Henrique apesar de ser um grande pegador, ele é uma pessoa legal, até que ele começa a dar encima de você, a partir daí ele se torna insuportavelmente irritante.
Entro e vou direto para o quarto.
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O Chefe
Random✓ - Você ainda vai ser minha. - Sinto um arrepio em minha espinha. - Oque? - Não adianta negar, você quer ser minha. - Eu sabia o poder que ele tinha sobre mim, até quando eu iria resistir? ✓ ° O que fazer quando tudo foge do seu controle? E quando...