Capítulo 15

3.8K 252 12
                                    

Desculpem a demora para postar. Me mudei de estado a trabalho e foi muito difícil limpar a casa, arrumar tudo e etc... Vou voltar a postar normalmente. 😍❤️

MELISSA

- Então, eu vi uma casa linda e grande. - Ela diz enquanto tira a roupa e logo entra no banheiro. - Vêm logo. - A sigo e ela fecha o box para não molhar o resto do banheiro. - Ela é grande, tem três quartos e o aluguel é perfeito para nós duas. - Ela diz se animando cada vez mais. - Finalmente você quis sair da casa do papai e da mamãe.

- Para, você sabe que eu só tô saindo por causa do barulho.

- Eu sei, mais aqui você pode trazer os namorados pra transar, tipo aquele seu chefe gato e o Henrique.

- Ahhgr! - Digo e ela ri.

- Ele é muito lindo.

- Mais é meu amigo.

- Ele não pensa assim, dá uma chance pra ele e acho que você não vai se arrepender. - Ela abre um pouco o box e me olha. - Ou melhor se arrepender do que passar vontade.

- Eu não estou passando vontade. - Dou língua pra ela.

- Falando nisso como foi a noite com o chefinho?

- Depois te conto. - Falo saindo do banheiro as pressas. Ariel fala algo que não entendo e me jogo na sua cama enorme.

×

- Você me deixou falando sozinha? - Ela sai do banheiro enrolada em uma toalha e com outra secando o cabelo.

- Minha vez de tomar banho, depois nós conversamos. - Falo pegando uma toalha em cima da cama e entrando no banheiro.

×

- Agora podemos falar da sua foda de hoje? - Ela diz quando sento na cama.

- Se tivesse tido uma foda.

- Oque? - Ela me olha espantada. - Ele tentou? - Balanço a cabeça que sim. - E você resistiu? Como?

- Você fala como se tudo fosse fácil.

- Verdade, você resistir a ele não é fácil. Não tem como ser fácil, ele é um deus grego.

- Não exagera.

- Não?

- Ta. - Reviro os olhos. - Deixa eu falar. - Digo e ela se senta na minha frente com as pernas cruzadas cruzadas em borboleta. - Ele foi me buscar.

- Como ele estava vestido?

- Terno. Então continuando. - A olho e ela ri. - Ele me levou para um restaurante que disse que nunca levou ninguém. Depois fomos para uma praça distante da cidade. Escura.

- E não deu pra ele? - Ela indaga.

- Não. - A repreendo com um olhar e ela me deixa continuar. - Então ai nós começamos a nos beijar. - Ela solta um gritinho de animação. Sempre que namoro ou fico com algum carinha ela sempre se anima como se fosse uma pura virgem que ta descobrindo as coisas contadas por mim. Mesmo ela tendo pego mais homens do que eu sonharia. Eu não fico para trás. Mais a Ariel é uma verdadeira mulher que se apaixona rápido demais, mais na mesma medida desapega rapidamente. - Ai ele abriu o zíper do meu vestido, chupou meus melões e depois me chupou. - Vejo ela morder a própria mão em animação. - Daí um senhor. O senhor Lopes apareceu com uma lanterna, eu me vesti e o senhor deixou nós ficarmos lá. Porém eu já estava atrasada e até esqueci a máscara lá.

- Não transou por causa do senhor?

- Porque eu não quis. E eu tinha o emprego.

- Por causa do senhor sim. Se fosse você não iria notar a hora e acabaria estando com ele até agora.

- 5 horas depois?

- E não? Tem homem que aguenta tudo isso.

- Sim, Mais enfim foi isso.

- Que noite. - Ela boceja e eu em seguida. - Vamos dormir? Estou cansada hoje.

- Vamos sim. - Digo e ela se põe do meu lado e se deita puxando o cobertor para si e eu faço o mesmo.

×

Com que cara eu irei olhar para ele? - Penso no elevador. 9° andar. 10° andar. - Foi normal, você ficou com ele como com muitos caras, ele não foi o primeiro. Mais é seu chefe. - Minha mente me pregando peças. Uma hora sou culpada na outra não. - Digo bom dia Ou fico calada? Agir normalmente é o melhor. - Olho para meus pés e coloco uma mecha do meu cabelo que caiu sobre meu rosto para trás da orelha e acabo arranhando minha bochecha com o leve passar de minha unha pintada da cor nude. Solto um Ai e o elevador se abre. Levanto a cabeça e dou de cara com duas pessoas. Renan e Verônica. Ele está sentado na minha mesa e ela praticamente se esfregando nele, tentando ficar no meio de suas pernas. Ela alisa seu rosto e ele não a toca, mais não tira a mão dela. - Burra. - Ando confiante em direção a mesa e ele me olha. Assim que ele me vê ele se levanta quase derrubando a Verônica no chão.

- Bom dia! - Ele abre um sorriso e vem em minha direção. Vejo a cara de Verônica murchar e diminui os passos. Ele chega perto e vem me dá um selinho.

- Bom dia! - Viro a bochecha para ele beijar.

- Oque foi isso no seu rosto? - Ele diz mudando de assunto.

- Coloquei uma mecha de cabelo para trás e me arranhei. - Falo como se nada importasse. Verônica passa por nós, me olha e sorri simpática e tímida. Mais o seu olhar queria dizer outra coisa. Aquele olhar era de raiva. Por mais que ela tentasse esconder ela estava magoada e com raiva.

- Desastrada. - Ele diz e passa o polegar onde estava ardendo. - Tem algo no meu escritório para passar se quiser...

- Não. - O interrompi. - Não está doendo e... Tenho muito trabalho. - Ele assente com a cabeça e sai da minha frente indo em direção a porta. - Minha bolsa. - Digo e ele olha logo para trás. - Eu a esqueci lembra?

- Sim. Falei com o Sr. Lopes e ele irá deixá-la amanhã lá em casa. - Ele pisca para mim e morde os lábios. - Se quiser ir buscar.

- Amanhã você pode trazer? - O corto.

- Claro. - Ele diz e entra na sua sala logo fechando a porta.

Quase 3k de leitura ❤️ quase 500 like ❤️ votem ❤️ e digam o que estão achando ❤️

O ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora