Capítulo 14

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MELISSA

- Boa noite!. - Digo assim que fico de frente com o moreno alto. Um dos seguranças da boate. Cubro mais minha cabeça com o paletó e Mostro o cartão de entrada.

- Boa noite senhorita. Está linda hoje.

- Obrigado Alan. - Digo o mais simpática possível. Entro na boate e meus olhos correm a procura da Ariel. Achei. Digo para mim mesma. - Anne? - A chamo pelo nome da boate. Ela me olha de imediato e desce do palco solo.

- Mel? Porque você está com o paletó na cara? - Levanto um pouco e ela percebe que estou sem a máscara. - Oque...

- Vamos lá dentro? - Ela acena com a cabeça e logo estamos dentro de uma espécie de camarim. - Você tem alguma máscara sobrando?

- Tenho sim, o que houve com a sua? - Ela se vira pegando a chave do pescoço e abrindo o seu armário. - Suas roupas. - Elas se vira novamente com uma máscara vermelha e minha roupa da noite.

- Obrigado.

- Amiga é pra essas coisas. - Ela ri. - Agora já vou indo e vamos conversar na saída sobre a casa. - Ela diz e sai rapidamente. Vou até um dos banheiros daquela sala e tomo um banho, eu estava toda molhada e ainda excitada. Tê-lo no meio das minhas pernas daquela maneira. Preciso retribuir. segunda-feira.
Logo visto a lingerie vermelha que escolhi para esta noite e a fantasia de chapeuzinho vermelho. Coloco a máscara e o salto e vou para meu palco. Logo os homens chegam e colocam dinheiro no cofre que fica ao meu lado. Vou tirando delicadamente desde a capa até o sutiã. Ficando de calcinha por tempo o suficiente para me pagarem mais dinheiro por vontade de me ver totalmente pelada. Alguns batem em minha bunda, me beliscam os peitos e me apertam em todos os lugares. Único lugar proibido de se passar a mão ali. Buceta. Era uma regra besta, sendo que era um clube de stripper e para algumas meninas um ponto de prostituição de luxo. Neste estabelecimento só iam as pessoas que tem dinheiro. Alguns moleques já vieram me oferecer muito dinheiro para transar comigo, mais eram moleques. O que conta comigo é como as pessoas conversam. Já sai com alguns por dinheiro, mais só com aqueles por quem me senti atraída demais, do tipo que minha buceta queria e iria conseguir. Logo Leticia uma das donas chegam perto.

- Um tal de Kal está te procurando.

- Kal? - Digo e ela balança a cabeça. Os homens que ali estavam me olham apreensivos. - Já volto bebês. - Digo e desço do palco vestindo a calcinha, e com a capa cobrindo apenas meus peitos. - Kal? - Digo chegando perto do homem alto e moreno.

- Ruivinha? - A voz grossa e firme me arrepia. Ele me olha de cima. Como ele é alto. - Com certeza, linda desse jeito. - Ele passa a mão em meus cabelos e me arrepio com o leve roçar de sua mão em minha orelha. - Mais gostosa do que eu imaginava. - Sorri envergonhada. - Eu não vim antes por motivos de trabalho, minha empresa deu alguns problemas, agora vim visitar um amigo e conversar sobre o trabalho. Mais minha meta sempre foi ver você.

- Fiquei preocupada, duas semanas sem aparecer. - Ele ri. - Você já é meu cliente mais antigo e foi um dos primeiros.

- Você estava ocupada? - Ele aponta para alguns homens que olhavam para cá. Do mesmo lugar onde eu estava dançando.

- Ah não, clientes normais. - Minha buceta piscava a cada palavra daquele homem. Ou porque não gozei na boca do Renan qualquer pau me sairia bem. Mais esse homem é perfeito, já sei o seu tamanho. O que é bem grande, sei seus gostos na cama e ele se interessou em saber os meus. - Posso começar de novo pra você. - Digo mechendo na capa. - Pode me acompanhar? Não posso deixar eles com tanta vontade, cliente tem que sair, não a dançarina.

- E se eles não saírem?

- Um fica louco o bastante pra te pagar um valor definido pra te ver dançar no colo dele ou no palco, num lugar privado e se masturbar até gozar. - Sua boca faz o movimento de um Uou. - Quer ir? - Ele balança a cabeça.

- Mais pode continuar do que já estava. - Ele diz me seguindo. Ele senta "junto" com os outros homem e coloca dinheiro no cofre junto com os outros. - Posso te pagar o valor definido? O quanto você quiser. - Ele diz depois de poucos minutos.

- Diga um valor?

- Cem mil? - Ele diz e me espanto.

- Tem noção de quanto dinheiro é isso? Não tanto.

- Eu dou mil. - Um outro homem diz ao ouvir a conversa.

- Eu dou 2 mil. - E assim começa aquela disputa que todas nós gostamos.

- Eu dou 20 mil. - Kal diz e todos se calam. Dou um sorrisinho e o levo para o lugar privado.

- Sabe... - Digo sentando no seu colo. - Eu sairia com você até de graça hoje.

- Você não disse que não saia com os...

- Shhi. - Rebolo no seu colo e ele solta um gemido bem baixo.

- Eu daria todo o meu dinheiro para sair com você Ruivinha. - Ele pucha meus cabelos e me beija. Iria relutar mais queria me perder em sua boca. Ele logo me deita no sofá grande em que ele estava sentado. - Deixa? - Ele fica de joelhos no sofá e passa a mão em minha buceta. Aceno com a cabeça e ele passa a lingua devagar. Renan. Ele chupa minha buceta e tudo o que me vem na mente é o Renan. Logo gozo e ele suga cada gotinha. Ele se levanta e tira o que estava entre seu pau e o ar daquela sala. Ele começa a se masturbar.

- Posso? - Toco minha mão em seu pau e começo a masturba-lo. Ele joga a cabeça para trás e o masturbo até gozar.

- Você é uma delícia. - Ele diz tocando meu rosto e guardando seu pau. - Se eu soubesse o que iria rolar teria vindo antes. - Ele me dá um selinho. - O dinheiro deixa com você ou com?

- Com a mesma pessoa que me trouxe até você.

- Vai sair comigo?

- Melhor não Kal. - Ele abre a boca como quem vai dizer algo e a fecha novamente. - Falei no tesão de te ver. Porque você é bem gostoso.

- Quem dirá oque eu acho de você. - Ele ri. - Foi um prazer imenso te conhecer. Um grande prazer. - Ele ri e sai. Fico deitada no sofá por algum tempo e vou para o quarto de troca de roupa, tomo um banho, coloco outra roupa e depois vou ao escritório da Letícia. Ouço a porta destrancar pouco tempo depois e ela me olha sorridente.

- Vinte mil? - Ela Sorri. - Segurava mais um pouco e você ficava milionária. - Ela ri e me entrega um pacote com o dinheiro do dia dentro. - Já pequei o dinheiro do seu cofre e está todo ai. Sobre o cliente, fim do mês você pega o dinheiro. - Aceno com a cabeça e saio da sala dela. Ariel está me esperando lá fora.

- Vamos. - Ela diz enquanto puxava meu braço até lá fora. - Temos que conversar sobre a casa.

O ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora