Aceita? sim ou não [ Concluído ]

19.De volta ao lar

Paiiii - saio correndo do ônibus.

- Filhão, que saudades - Ele me abraça.

Fomos pro carro, no caminho conversamos sobre tudo que aconteceu nas férias, ele me diz que hoje iremos janta fora e conhecerei Marina e os filhos dela.

- Que saudades desse sofá - me jogo no mesmo.

- Não esquece do jantar.

- Tá bem.

- Vou ter que volta pro trabalho tá, tem comida pronta, é só esquentar.

- Tá bem .

Ele sai e conecto o celular no wi-fi, o celular chega trava de tanta notificação, vejo as mais importantes, logo vou pro quarto arruma as coisas. Levei duas horas mas terminei, decido tomar um banho e descer pra comer.

Já fazia um bom tempo que esteva vendo TV, o pessoal tava doido pra vim em casa pra fazemos uma sessão de filmes, mas avisei que não iria dá de isso acontecer por conta do jantar. Logo vou me arrumar, quando estou mesa na já esperando ele foi se arrumar e disse que logo eles chegaram. Tava bem distraído quando a campainha toca, já até imagino que seja eles, assim que abro a porta me deparo com uma mulher linda, ao lado dela os filhos um garoto que aparenta ter minha idade e uma menina que acho que tem 10 anos.

- Por favor entrem.

- Obrigado.

- Vocês querem toma algo?

- não precisa - ela responde com um sorriso gentil.

- Tá bem, vou chama ele - falo um pouco nervoso.

Chamo ele e volto pra sala mas calmo, converso um pouco com eles pelo menos o básico.

- Demorei? - meu pai aparece.

- Não - falamos em coro.

- Você tá linda - ele diz se aproximando de Marina.

- Você também tá muito lindo.

- Legal vamos segurar vela - Daniel diz.

- Engraçadinho - marina diz .

- Partiu? - pergunto.

- Sim vamos.

Chegamos no restaurante, é pra ser sincero foi muito bom, pensei que ia ser meio tenso mas foi leve e divertido, Daniel sempre fazendo a gente rir com suas piadas, e a Deise é uma menina muito doce e fofa, e Marina é uma mulher incrível, gostei muito deles e espero que tenham gostado de mim.

Depois do restaurante fomos pra uma praça deixamos os pombinhos de namorico, a Deise tava brincando no parquinho com outras crianças, eu e o Daniel ficamos sentados num banco por perto, estávamos calados fazia 5 minutos .

- O que achou? - ele fala.

- Do jantar?

- Também - ele diz olhando pra mim.

- Ah... foi legal e divertido , e vocês são incríveis.

- Obrigado.

- E vocês o que acham de mim e do meu pai?

- Seu pai é legal, mas não sabia que o filho era tão bonitinho.

- Oii???

- Hahaha não fica assim.

- assim como?

- tomate.

- palhaço.

- Sei que sou - ele responde rindo.

- Crianças vamos - Marina nos chama .

Chamamos Deise e voltamos. Foi tudo tranquilo na volta, deixamos primeiro eles no apartamento deles, e logo fomos pra casa. Conversamos um pouco sobre hoje e logo fui toma banho pra poder dormir.

Vejo as últimas mensagens do dia, e amanhã volta a escola e rever meus amigos e também... o Guto. Fazia tanto tempo que eu lutava pra esquecer isso e do nada ele volta na memória, será que nós ainda seremos amigos?... e com isso durmo.

No outro dia ...

Quase que acordo tarde, se não fosse meu pai, decido que hoje vou pelo menos como diz a fê "chega chegando", penteio como a cabeleira me aconselhou, coloco a camisa de farda que é obrigatório, uma causa jeans escura, all star de cano longo, camisa xadrez preto e vermelho por cima da farda, e mais uns acessórios.

Quando chego na escola, o pessoal já tava indo pra sala, sabe aquela entrada triunfal, daqueles filmes escolares em que o aluno rejeitado volta mais bonito e com um som de fundo e o pessoal todo te olhando, tava me sentido assim, meus amigos assim que me viram ficaram surpreso com meu novo visual, alguns olharam surpresos e outros nem ligaram, olho pro lado e vejo Guto junto com os populares, e com a Carol, pensei que tinha superado mas ainda sinto algo por ele, eu não devia, peço autorização pra entrar pro professor e me dirijo pra a mesa perto dos meus amigos.

- Math, seu quengo por que não me disse que já tinha chegado? - fê diz me abraçando.

- Era surpresa.

- E põem surpresa, você tá bem diferente - Carlos diz também vindo me abraça .

- Parece que alguém ficou de boca aberta - vita fala.

- por que?

Ela aponta pro lado discretamente e olho pra direção, e meus olhos encontram os de Guto.