9. Treat People With Kindness

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Me arrumo e fico pronta como Calum havia pedido. Coloco uma roupa bem básica já que ele mesmo disse que não era para me preocupar com isso. Estou me calçando quando recebo sua mensagem dizendo que está chegando, me apresso, passo um perfume quando já estou com os dois sapatos nos pés e saio batendo à porta.

Entro no carro e sento no banco do passageiro. A primeira coisa que noto é o cheiro do seu perfume que exalava forte dentro do automóvel, o Calvin Klein de sempre que sou apaixonada. Observo sua silhueta, usava uma calça preta com sapatos também pretos, sua blusa era branca com detalhes e desenhos vermelhos. Acordo pro mundo e percebo que estou sorrindo igual uma idiota enquanto o analisava. Chego perto para um selinho, fingo que nada aconteceu e ele da partida no carro parecendo entender meus sinais.

– Como foi o dia, baixinha? – green day tocava na rádio.

– Foi tudo normal, só a rotina, nada de novo. E o seu?

– Já terminamos o álbum então só ajeitamos algumas papeladas e afins – ele fala meio travado, o que me intriga mas não falo nada

– Legal! – analiso confusa – Onde vamos? – mudo de assunto.

– Você vai vê. – o moreno ri sapeca.

Depois de rápidos minutos, Calum já está estacionando, descemos do carro e reconheço aquele lugar. Encaro em volta e vejo a praia, a praia a qual quase beijei Calum a anos atrás. Sorrio, ele lembrava.

Entramos no restaurante a nossa frente, era um restaurante vegano, já que nós dois estávamos empenhados em cortar a carne do nosso cardápio.

Comemos e ficamos conversando. Achei que fosse ficar nervosa para aquele encontro mas as coisas pareciam acontecer tão naturalmente e não havia nada de novo entre nós, não tinha com o que me preocupar, estava tudo incrível como sempre.

Sinto necessidade de ir ao banheiro e peço licença. Calum assente e diz para que quando voltasse o encontrasse na parte de fora do restaurante e é o que faço.

Dividimos a conta, demos um tchau simpático a moça na saída e efim fomos embora do local.

– Vamos subir? – falo apontando para a mesma pedra de quando tinhamos dezesseis anos. Haviamos caminhado até a praia.

Ele segura minha mão e me guia na subida. Sigo atrás dele e consigo ler pela primeira vez o que estava escrito em sua camisa, ''did you get the sensation today?'', tenho vontade de agarra-lo ali mesmo, nada no mundo é mais Calum Hood do que aquela frase.

Chegamos no topo, olho de uma a ponta a outra, tinha esquecido o quanto aquele lugar era bonito. Meus olhos encontram o do moreno que estavam menores do que o normal por conta do sorriso no rosto.

– O que foi? – pergunto já que me encarava, caminho até ele e o abraço.

– Nada, to só te olhando, algum problema? – termina e acende um cigarro.

– Você tá fumando demais esses dias, não acha não?

– Não é nada, to fumando normal. – ele fala instantaneamente e apressado.

– Ta bom, desculpa. – me assusto e ele percebe como havia reagido.

– Desculpa. Não é nada, tá bom? Não precisa se preocupar comigo – ele passa a mão pelo meu rosto.

Ficamos ali nos encarando e ao contrário do que senti quando estava com Ashton, não tinha medo nenhum do que pudesse acontecer aqui, só uma vontade gritante. Queria beija-lo mais do que nunca. Me aproximo e o puxo pela camisa, nossas bocas se encontram em um beijo quente e desejado.

Calum desce sua mão pelas minhas costas e aperta minha cintura na tentativa de juntar nossos corpos como se fosse possível estar mais perto do que já estávamos. Acaricio seus braços e minhas mãos descem até a ponta da sua camisa passeando pelo seu corpo, seguro seu sinto e o puxo pra mim. Calum me encara e seus olhos viajam com desejo de cima a baixo pelo meu corpo.

– Vamos pra casa? – sussurro em seu ouvido, ele me olha e faz uma reação engraçada como sempre, suas expressões sempre me faziam rir.

Ele me puxa pela cintura fechando a porta  de casa com o pé por trás do seu corpo. Andamos tropeçando em nossos próprios passos até seu quarto. Calum me pega no colo e me joga na cama, vindo em minha direção tirando sua blusa e jogando pra longe. Sem pretenção nenhuma a peça para em cima da cadeira deixando a vista "taste tasters get", nos olhamos e rimos. Mordo lábio e puxo seu corpo o trazendo pra cima de mim.

– Posso provar? – sussurro perto do seu rosto enquanto desabotoo os botões da sua calça.

Calum se tornava outra pessoa quando chegava em momentos como aquele. Ele é capaz de me comer só com olhos, me encarava com desejo. Ele é extremamente bom no que faz.

Aquela noite tinha sido totalmente diferente de tudo que já havíamos feito antes. Perdi a conta de quantas orgasmos aconteceram e por quantos lugares passeamos pelo quarto. Da cama pro chão. Do chão pro banheiro. Do banheiro para cadeira. Até não ter mais espaço novo para usar.

Achava incrível como Calum conseguia sair do homem mais gostoso do mundo para o mais fofo. Deitamos ofegantes e assim que fomos capazes de respirar controladamente de novo, Calum me puxou para seus braços para que dormíssemos juntos.

Nossos corpos quentes se juntaram em um só mais uma vez naquela noite e sou capaz de cair no sono em segundos em seus braços.

Did You Get The Sensation Today?Onde histórias criam vida. Descubra agora