Capítulo VII

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N/A: Espero que estejam gostando da fanfic. Venho só relembrar que não se esqueça de deixar sua opinião ou sugestões no final capitulo. Recomendo q escutem a playlist durante a leitura.

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Boa Leitura😘 Love y'all

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Grace tinha ido no banheiro e fiquei esperando ela até que ouvi um choro vindo do exterior do edifício e decidi ir ver o que estava a acontecer. E foi quando saí da porta, que senti como se ficasse sem chão, eu não queria acreditar no que estava a acontecer bem ali na minha frente.

Thomas agarrava a gola da camisola do menino o prendendo contra parede. Como era possível isto estar a acontecer? Será que ele tinha coragem de bater numa criança de 10 anos?

Claro que eu não poderia ficar ali e assistir ou simplesmente ignorar o acontecimento. Peguei em todas as minhas forças e caminhei a passos largos em direção a eles e empurrei Thomas que como tinha sido apanhado de surpresa, se desequilibrou e caiu no chão. Eu me virei para o menino que tinhas os olhos vermelhos e inchados e lágrimas a escorrerem-lhe pela face.

—Está tudo bem, tem calma eu estou aqui, ok— Tentei acalmá-lo e abracei-o — Ninguém te vai magoar, eu não vou deixar.

Grace surgiu na porta e assim que nossos olhares se cruzaram ela percebeu que algo tinha ocorrido, eu fiz sinal para que ela levasse consigo o menino para dentro do edifício, e assim eu poderia ter uma conversa, ou tentar ter uma conversa com Tom.

—Você tá louca, me empurrou assim para o chão.

—Hahaha, tadinho, machucou alguma coisa?—perguntei com um tom de ironia.— O que eu fiz não é nada comparado ao que você poderia fazer naquele menino.

—Ele estava a merecer aquilo, e como defender ele se nem sabe o motivo! Não é por ser mais novo que seja um anjinho. Ele e o seu grupinho é que provocam o meu grupo, quando a gente tá no treino eles chegam nas nossas bolsas e roubam ou fazem brincadeirinhas de mau gosto. E claro que têm de pagar pelos seus atos.

—Isso não justifica a sua reação, você bater num menininho que é mais novo e mesmo que fosse mais velho, você acha que a solução é recorrer à violência. Isso nem parece seu, nunca pensei que fosse assim, que fosse capaz de...

—O quer dizer com o "não parece meu", você não me conhece Julie!— ele respondeu grosso.

—Você tem razão Thomas, eu não conheço você. Mas eu pensei que você era melhor, mas não passa de um escroto que bate em criança.

Peguei na minha bolsa e saí dali, tentando conter as lágrimas. Eu sentia uma vontade de chorar enorme e nem sabia o motivo ou talvez soubesse. Eu simplesmente não queria acreditar que o Tom faria algo horrível a uma criança, eu sei que ele já causou muitos problemas nessa escola, e que ele até me recebeu muito mal quando me conheceu, mas por um momento eu senti essa manhã que ele queria mesmo, se tornar meu amigo ou pelo menos consertar as coisas e começar de novo, mas agora consegui perceber que minhas expectativas sobre ele não passaram de mentiras. Thomas é e sempre será um babaca, ele é orgulhoso e só causa problemas e não respeita ninguém.


As aulas terminaram e agora eu vou para casa, tento passar despercebida para não me cruzar com Tom. A última coisa que quero ver é ele na minha frente. Mas quando saio da escola, me deparo com essa mesma pessoa. Ele estava encostado no muro e deveria esperar Olivia, pensei eu. Tentei "esconder" a minha cara e acelerei o passo para passar o mais rápido por ele sem que me visse, mas o meu plano não teve efeito nenhum.

Me Apaixonei? | Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora