Minha cabeça encontra-se como uma tempestade acompanhada de um tornado, uma confusão ínfima das imagens do acidente, dos barulhos das buzinas e das sirenes da ambulância que tinha chegado no local. As imagens daquele corpo sem vida, estendido no meio na rua repete-se e repete-se infinitamente. Me sinto assombrada e sobretudo ansiosa.
Eu, Nikki, e os gémeos estamos na sala de espera do hospital central de Londres, aguardando por novidades sobre o estado clínico de Tom.
Já fazem cinco horas, cinco longas horas que vi o garoto ser dirigido, numa maca, pelos socorridas, em direção ao bloco operatório.
Vejo finalmente o médico dirigir-se na nossa direção, deduzo assim que ele terá noticias, mas sento um aperto em meu peito, pois receio que possam não agradáveis.
—Familiares do paciente Thomas Stanley Holland.
—Somos nós, a sou a sua mãe. — Nikki responde ao médio, levantando-se da cadeira de relance.
—Poderiam me acompanhar até meu consultório, gostaria de vos atualizar sobre o estado do paciente.
Concordamos e seguimos o médico até o seu gabinete.
—Sentem-se, por favor. — disse o doutor fazendo sinal para as cadeiras em frente de sua secretária. — Bem para começar, tenho vos a dizer que Tom encontra-se num estado estabilizado, ele perdeu algum sangue e surgiu alguns problemas durante a cirurgia, mas ele agora encontra-se bem, precisará de ficar aqui mais alguns dias no hospital, mas brevemente poderá ir para casa e com o devido repouso ele se recuperá rapidamente, mas..
Sempre tem um mas.
—Ele sofreu uma grande fratura no osso de sua perna, para além de algumas costelas partidas, temo que a recuperação posso ser um pouco difícil para o paciente, ele não conseguirá andar durante alguns dias e por isso terá que fazer sessões de recuperação.
—Com certeza doutor, muito obrigado por fazer o melhor dos possíveis para salvar o meu filho - Nikki agradeceu ao médico, já com os olhos marejados.
Ela sabe que não vai ser fácil, vai ser insuportável para Tom, nem consigo imaginar sua reação quando descrever que não pode andar, que não poderá jogar futebol durante os tempos, depois de tudo que tem acontecido com ele, ele ficará devastado.
—Não tem que agradecer, é meu trabalho e dever ajudar os cidadãos e tentar sempre salvá-los até ao ultimo minuto de suas vidas.
—Será que seria possível, ver o meu filho.
—Claro que sim, ele por volta desta hora já foi transferido para um dos quartos, é só confirmar na receção.
—Muito obrigada mais uma vez.
Saímos do gabinete do médico e nos dirigimos à receção para confirmar o quarto de Tom.
—Julie, você quer ser a primeira a ir, ainda tenho que assinar alguns papéis para as sessões de recuperação.
—Tem certeza? Eu não tirar a vez de vocês.. - Nikki coloca suas mãos sobre as minhas.
—Sim pode ir, sei que também é difícil para você, me apercebi que vocês se tornaram bons amigos e você viu tudo acontecer, então acho que você deve ir , eu irei depois.
Acento com minha cabeça e começo a percorrer o corredor de quartos do hospital, olhando para os números nas portas, procurando pelo quarto 324.
Rapidamente me deparo na frente da porta do quarto, dou uma pequena batida na porta, como aviso prévio da minha entrada, caso ele já tenha acordado. Entre de seguida e fecho logo a porta atrás de mim.
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Me Apaixonei? | Tom Holland
FanfictionJulie é uma adolescente de 17 anos, que se muda para Londres onde vai viver com a família Holland. Ela adora esta família, sobretudo os gémeos Sam e Harry que a fazem rir e com quem mais se dá, mas um dos irmãos, Tom, não gosta da ideia de alguém '...