Capítulo 1

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SARAH

Aqui estou eu de vez, na casa da minha avó. Ela se chama Rose. Bom, vou contar um pouco da minha 'linda' história de vida.

Eu morava com meus pais em Marselha, na França, porém sou americana, nos mudamos pra lá quando eu era bem pequena, e lá, eu me meti em várias confusões, sendo elas, envolvimento com drogas, bebidas e dívidas. Então, meus pais abriram mão de mim e a única que me acolheu e me quis foi a minha querida, avó Rose.

Faz uma semana que estou aqui, minha vó, sabendo de tudo que aprontei, ficou com receio de me deixar sair para conhecer o bairro, não a julgo por isso, se estivesse no lugar dela também ficaria receosa, afinal eu não sou flor que se cheire.

Organizei meu quarto do jeito que gosto, Desci as escadas e fui direto para a cozinha tomar café e minha vó já se encontrava lá.

_Bom dia, querida

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_Bom dia, querida. Dormiu bem? -minha vó perguntou sorridente-.

_Dormi sim. E a senhora? -eu disse-.

_Não me chame de senhora. -rimos-, Dormi bem. Preciso que vá ao mercado pra mim.

_Claro vou sim, só vou acabar de tomar café. -disse me servindo-.

_Eu vou fazer uma lista pra você. -disse se levantando e indo para a sala-, A propósito, a partir de amanhã já pode ir a escola. -ela gritou da sala-.

_Sério? E onde é? -perguntei também gritando-.

_Aqui em Freeridge mesmo.

(...)

Me troquei e fui ao mercado comprar algumas coisas para minha vó, o bairro é lindo, os carros aqui são quase todos modelos antigos. Minha vó disse que o bairro é marginalizado por gangues, porém até agora não vi nada de estranho.

Cheguei rapidinho no mercado e fui pegar as coisas, ouvi o sininho da porta fazendo barulho, indicando que alguém entrou na loja.

_E aí, Sr. Dante. -uma voz masculina se ecoou, olhei e era um homem, alto, careca e com algumas tatuagens, suas roupas indicavam que ele era de alguma gangue-.

Desviei meu olhar dele e fui pegar mais coisas, a única coisa que faltava era um litro de leite, andei até onde ficavam e só havia apenas um, quando fui pegar o leite, sinto uma mão junto com a minha, era o careca alto.

_Ei! -disse assim que ele pegou a garrafa de leite, só havia uma-, Eu vi primeiro. -peguei a garrafa de sua mão-.

_Se liga pirralha, me dá isso. -ele disse rude e eu me afastei dele o impedindo de pegar-.

_Sai. Pirralha é a sua.. -disse olhando pra ele séria mas me conti-, Eu vi primeiro, careca.

_O que? Sabe com quem está falando? -ele perguntou parando em minha frente-.

Fuga Na Madrugada | Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora