Capítulo 10

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SARAH

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SARAH

Oscar abriu a porta e eu entrei atrás dele, a casa estava bem arrumada como da outra vez que vim aqui com Monse.

Ele tirou a mochila de minhas costas e a colocou no sofá, caminhamos até a cozinha, ele me pegou no colo me assustando e me colou sentada na bancada da cozinha, iniciou um beijo quente enquanto segurava forte minha cintura, paramos o beijo pela falta de ar e ele me ofereceu um copo com suco.

_Tá com fome? -ele perguntou olhando a geladeira-.

_Não. -Menti, estava morrendo de fome mas estava com vergonha de dizer-.

_Tá com vergonha? -perguntou me olhando-.

_Não. -disse e ele riu-.

Ele tirou algumas coisas da geladeira, pegou pão no armário e estava montando dois sanduíches, eu estava faminta. Ele colocou suco pra gente e pegou algum tipo de molho na geladeira e colocou no sanduíche. Me ajudou tá descer da bancada e me entregou o prato e o copo de suco.

Fomos para a sala e nos sentamos no sofá, ele ligou a TV e eu comecei a devorar meu sanduíche, o molho que ele colocou estava divino, dava um gosto maravilhoso no sanduíche.

_Achei que não estava com fome. -me olhou e riu e eu revirei os olhos-.

_Esse molho é muito bom, onde comprou, preciso ter ele na minha casa. -eu disse admirada com o molho, estava muito bom-.

_Não comprei, eu fiz. -disse e eu o olhei-.

_Você fez?

_Sim. -disse olhando a TV-.

_Você cozinha? -perguntei-.

_Algumas coisas. -disse ainda olhando para a TV-.

_Que tipo de comida? -perguntei novamente-.

_Deixa de ser curiosa. -disse e agora me olhou-.

_É sério, preciso desse molho. -eu disse e sorri dando uma mordida no sanduíche-.

_Segredo. -ele disse-.

_Vai fazer jogo duro agora? -perguntei em tom brincalhão-.

Terminamos de comer e ele levou os pratos para a cozinha e quando votou me chamou.

_Vem ca. -ele disse e me levantei do sofá o seguindo, pelo corredor onde entramos era o quarto dele-.

O quarto dele é bem organizado e com as paredes na cor cinza, é lindo. Oscar sentou em sua cama e tirou os sapatos, logo em seguida tirou a camisa, e eu estava ali parada igual estátua olhando para ele.

Sai de meus pensamentos quando ele estava parado em minha frente, o olhei e ataquei seus lábios, nossos beijos são quentes e me faz perder total o sentido de tudo. Ele me levantou e cruzei as pernas em seu quadril. Ele caminhou até a cama e se sentou me fazendo ficar em seu colo.

Ele me beijava com vontade, sua língua brincava com a minha em uma sintonia maravilhosa, uma mão apertava minha cintura firme e outra puxava firme meu cabelo me fazendo arrepiar e ficar completamente entregue em seus braços e isso não é bom.

Deste jeito que estamos não penso em nada além de sexo, o beijo deste homem me deixa louca. O clima estava muito gostoso e ele segurou a barra da minha blusa e a tirou lentamente e sorriu com a cara mais safada do mundo ao ver meus seios.

Me deitou na cama ficando por cima de mim e abriu minha calça, voltou suas mãos aos meus seios e abriu meu sutiã, corei de vergonha. Ele os acariciou e depois me olhou e sorriu sacana, puta que pariu neste homem.

Ele os abocanhou com vontade me fazendo soltar um gemido alto, senti uma corrente elétrica passar por todo meu corpo com o toque de sua boca, nesse momento a única coisa que eu queria era senti-lo dentro de mim e eu já estava quase implorando por isso.

Ele tirou minha calça lentamente olhando cada pedaço do meu corpo, estava envergonhada mas não me importei com mais nada, o queria dentro de mim agora. Ele tirou a bermuda rápido e sentir sua ereção em minha intimidade mesmo que por cima da roupa me deixou anestesiada, ele beijou meu pescoço e fechei os olhos sentindo uma sensação maravilhosa.

Quando ele ia tirar minha calcinha seu telefone tocou, ele respirou fundo e saiu de cima de mim, pegou seu telefone que estava na escrivaninha ao lado da cama e atendeu com total cara de tédio.

_O que quer? -ele perguntou com raiva-, Tá, tá já estou indo. -ele desligou o telefone, olhou pra mim, olhou o meu corpo quase nu e travou o maxilar-, Eu tenho que resolver algumas coisas.

_Tá bom. -disse me levantando e me vestido, não consegui esconder minha cara de decepção-.

_Vou te levar. -ele disse vestido a bermuda-.

_Não precisa. -eu disse parando em sua frente-, Mas aparece na minha janela mais tarde, tá? -eu disse e mordi de leve seu lábio e ele sorriu com malícia-.

_Claro. -ele disse sorrido-.

Terminei de me vestir, ajeitei o cabelo em um espelho que havia ali e ele me acompanhou até a sala, chegando lá eu corei de vergonha, a sala estava repleta de homens, os da gangue. Todos me olhavam como se soubesse exatamente o que estávamos fazendo e o que íamos fazer se não tivessem nos interrompido. Oscar me levou até a porta e a fechou ficando ao lado de fora comigo.

_Te vejo mais tarde. -ele disse e me deu um selinho, assenti e sai dali sendo vigiada pelos olhos dele que me esperou virar a rua pra entrar em sua casa-.

Entrei em casa e minha vó estava na cozinha, fui até ela e a cumprimentei.

_Onde estava? Fiquei preocupada. Te liguei e você não atendeu. -ela disse preocupada e só aí me lembrei que meu telefone existe-.

_É.. Estava na lanchonete com meus amigos. -disse e ela assentiu-.

_Da próxima vez me avise. -ela disse e eu assenti-.

Subi para o meu quarto e corri direto para o banheiro, preciso de um banho gelado urgente, Oscar me deixou com o tesão a flor da pele, nem gosto de pensar no que poderia ter acontecido. Na verdade eu gosto sim, não queria que ninguém nos interrompesse. Terminei meu banho, fui ver um pouco de TV e meu telefone vibrou.

Mensagem

Oscar já deixa a janela aberta
Oscar mais tarde tô aí pra gente terminar o que começamos

Sarah já está, tô te esperando.

Fuga Na Madrugada | Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora