Capítulo 23

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SARAH

Me troquei, coloquei um short jeans e uma regata preta, o tempo hoje estava quente mesmo sendo madrugada. Saí pela janela tentando não fazer muito barulho e com sucesso conseguir realizar minha fuga na madrugada assim que entrei no carro de Oscar.

_Você demorou. -ele disse e me roubou um selinho-.

_Estava tentando sair sem fazer barulho. - disse e ele gargalhou-.

Ele deu partida no carro e ligou o som baixo tocando Wonderful e eu cantarolava baixinho, o olhei confusa assim que ele passou direto em sua rua.

_Onde vamos? -perguntei o olhando-.

_Comer, estou morrendo de fome. -ele disse e colocou sua mão e minha coxa alisando a mesma-.

Fomos e um drive thur e ele comprou hambúrgueres e refrigerantes, logo em seguida deu partida no carro e perguntei onde iríamos mas ele não quis dizer.

Assim que chegamos eu me surpreendi com o lugar, ele me levou a um drive-in e pegamos a sessão da madrugada, aqueles cinemas que você vê o filme do carro. Eu estava encantada com esse lugar, já tinha ido em drive-in várias vezes mas faz bastante tempo.

_Você realmente me surpreendeu. -disse o olhando-.

_Gostou? -ele perguntou enquanto pegava algo no banco de trás-.

_Eu adorei! -disse animada-, Eu costumava ir com.. -parei de falar assim que me veio uma nostalgia de um tempo que não volta mais-.

_Com quem? -ele perguntou agora me olhando-, Algum namorado? -perguntou sério-.

_Não -ri-, Eu costumava ir com meu pai há uns anos atrás..

_Sério? Eu também, com meus pais e o César lá no México. -ele disse abrindo a porta do carro-.

_Eu adorava ir com meu pai. -disse animada-.

Ele colocou um pano no capô do carro, me pegou e me colocou sentada lá, pegou nossos lanches e se sentou ao meu lado.

Acabamos de comer e ele me abraçou para terminarmos de ver o filme, ele então segurou meu rosto e me deu um selinho.

_O que você está fazendo comigo, hein? -ele disse baixo me causando uma sensação boa-.

Nem pude responder porque ele selou nossos lábios em um beijo calmo, subiu suas mãos em minhas coxas me fazendo arfar entre o beijo enquanto segurava meus cabelos na nuca, eu estava completamente entregue.

Subiu suas mãos até o coz do meu short e apertou forte minha cintura, ele parou o beijo como se quisesse se controlar e a essa altura o filme já havia acabado e estava longe de amanhecer. Entramos no carro e ele deu partindo indo para nosso bairro.

_Quer ir lá pra casa? -perguntou e eu assenti-.

Ele logo chegou em sua casa e entramos, ele preparou mais algumas coisas pra gente comer e depois fomos para o quarto dele. Ele ligou a TV e nos deitamos em sua cama. Ele estava mexendo no celular e não estava fazendo uma cara nada boa.

_Aconteceu alguma coisa? - perguntei-.

_Eu preciso do César amanhã cedo pra resolver uma coisa pra mim e ele ta ignorado todas as minhas mensagens. -ele disse desligando o telefone com raiva-.

_Já passou pra pensar que talvez ele não queira fazer isso? -perguntei e ele me olhou-.

_Como assim? -perguntou-.

_Bom, pelo que sei o César não gosta nada de ter que fazer serviços para sua gangue. -eu disse e ele revirou os olhos-.

_Ele não tem que gostar, eu o coloco na gangue pela segurança dele, porque assim ninguém nunca mais vai fazer nada com ele. -Oscar disse sério-, Eu também não gosto que ele faça esses serviços pra mim, mas pra ele continuar sobe nossa proteção ele tem que fazer algo. -Oscar disse-.

_Eu não tinha pensado por esse lado, a Monse me contou a história do Latrell e da Olivia. -eu disse-.

_Depois desse ocorrido eu protejo ainda mais o César e seus amigos, sei que a Monse não vai com a minha cara mas eu faço isso pela proteção deles. Neste exato momento Santos o Profetas estão de trégua, se não seria guerra todos os dias. E quem sugeriu isso e deu a cara a tapa por essa trégua? Eu. -ele disse desabafando-.

_Você é um ótimo irmão. -disse o olhando e beijando seu rosto-.

Ele não disse nada, apenas deu um sorrisinho de lado com vergonha do comentário. Estávamos focados em um filme de carros que passava na TV. Ele tirou sua atenção do filme para me dar um beijo, um beijo cheio de desejo que me deixou completamente entregue a ele.

Estavamos nos beijando com vontade, ele subiu suas mãos em minha coxa e foi até o coz do short, o puxando de leve e subiu suas mãos até embaixo da minha blusa, me arrepiei com seus toques e logo em seguida ele parou de me tocar.

_O que aconteceu? -perguntei o olhando e ele desviou o olhar-.

_Com tudo que aconteceu com você nestas semanas, não sei se você quer isso e também não quero forçar a barra. -ele disse e eu sorri. Inferno de homem perfeito-.

_Eu quero. -disse me aproximando e beijei seus lábios de forma carinhosa-, Mas.. E aquela garota que você busca na escola sempre? -perguntei-.

_Eu não tenho nada com ela, até parei de atender as ligações dela. -ele disse e eu assenti-.

Ele me deitou na cama e se posicionou no meio de minhas pernas. A essa altura eu já podia sentir sua ereção a cada intensificada que dávamos nos beijos. Ele tirou levemente minha blusa e deu um sorrisinho ao olhar meus seios ainda cobertos pelo sutiã. Desabotoou meu short e tirou o jogando para longe.

Ele se levantou e tirou todas suas roupas, as jogando. Aquela cena em minha frente me fez sentir um fogo fora do normal, eu estava querendo transar com ele de novo há dias. Ele me viu medindo seu corpo e riu, vindo até mim e se encaixando no meio de minhas pernas.

Ele passou a mão por minha intimidade sentindo-a enxarcada de prazer. Desceu seu rosto até o meio de minhas pernas, me olhou e passou a língua por toda minha intimidade. Aquilo era muito bom, Oscar sabia muito bem o que fazia. Já sentia meu corpo quente e prestes a chegar ao ápice, mas antes disso ele subiu em cima de mim e me penetrou lentamente, me fazendo soltar baixos gemidos de prazer.

Começou a fazer movimentos de vai e vem perfeitos e eu gemia a cada movimento, fazendo ele fechar os olhos de prazer.

Nos virei na cama, ficando por cima dele, assim que sentei em seu membro, Oscar fechou os olhos e apertou forte minha cintura. Comecei a fazer movimentos ali e sua cara era de prazer.

Ele apertou meu pescoço de leve me fazendo sentir ainda mais prazer e se levantou um pouco para me beijar.

_Eu quero que você seja minha. -ele sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar e estremecer apenas por sua voz gostosa de ouvir-, Só minha, Sarah.

Suas palavras me causaram arrepios e fiquei sem entender se ele queria me namorar ou falou aquilo na hora do nosso maravilhoso sexo.

Chegamos ao ápice juntos e ele gozou fora, deitamos um ao lado do outro com a respiração ofegante. Alguns minutos depois ele me levou pra casa, já estava quase amanhecendo.

Fuga Na Madrugada | Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora