Capítulo: 17

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-- Desse jeito vou me acostumar a ser carregada. -- brunna brincou rindo. -- É sério, eu já posso andar.

-- Mas não deve abusar. É melhor só se manter em pé hoje e, bem, amanhã voltar a andar. -- Ludmilla disse, se lamentando internamente por ter que parar de carregar brunna nos braços, daquele jeito tão próximo.

Brunna obedeceu, sendo colocada no chão somente quando estavam dentro do trailer científico. Os olhos de Ludmilla viram as luzes roxas e ela franziu o cenho.

-- Desse jeito não vai descobrir nada. Por que não colocam uma luz branca que dá para ver melhor? -- Ludimilla perguntou e brunna riu.

-- Temos outros tipos de luzes aqui que são para determinadas coisas. Não vou explicar a fundo, mas elas facilitam nosso trabalho.

-- Oh. -- Ludmilla disse, vendo brunna colocar o óculos de proteção e luvas brancas. -- Vou assistir algum espetáculo feito por você? -- Ludmilla perguntou e brunna sorriu.

-- Quer um espetáculo? -- brunna indagou.

-- Com certeza. -- Ludmilla disse se afastando um pouco e brunna voltou a sorrir.

-- Preste bem atenção então. -- brunna disse, misturando dois líquidos dentro de um recipiente. Os olhos de Ludmilla brilharam ao ver bolhas de várias cores saindo de lá dentro e flutuando no ar.

-- Que incrível! -- Ludmilla expressou sorrindo, se aproximando da mesa. -- Se eu fosse cientista ou química ou qualquer dessas profissões eu ficaria fazendo coisas assim o dia todo. -- Ludmilla disse animada, olhando de relance para brunna.

-- Eu adoro química. -- brunna disse, olhando as bolhas no ar.

-- Estão acabando. -- Ludmilla disse ao ver a quantidade de bolhas diminuir e logo pegou os frascos que brunna havia pego e jogou mais dentro do recipiente.

-- Ludmilla, não! -- brunna exasperou, porém era tarde demais. O líquido do recipiente começou a fervilhar e logo um gritinho agudo foi ouvido por Ludmilla, pois exatamente como um vulcão em erupção, espuma branca foi jorrada para cima.

Brunna nunca odiara tanto a gravidade, afinal, se subiu, desceria.

E realmente desceu, lambuzando ambas de espuma branca. Brunna fechou os olhos tentando manter a calma, afinal todo o ambiente estava sujo, inclusive as pesquisas mais avançadas dela e de suas amigas.

-- Oops? -- Ludmilla disse, olhando para brunna sem jeito, com um sorriso arrependido.

-- Eu juro por tudo que eu mais amo, Ludmilla... -- brunna disse lhe fitando. -- Que você não vai sair desse lugar enquanto não me ajudar a limpar tudo.

-- Eu ajudo. -- Ludmilla disse rapidamente, passando os dedos pelo óculos protetor de brunna para remover a espuma. -- Melhor assim, não?

-- Olha o estado que estamos. -- brunna disse, removendo o óculos protetor e olhando para seu próprio corpo.

-- Se eu disser que está linda diminuiria sua raiva? -- Ludmilla perguntou mordendo o lábio inferior com uma careta, mas se arrependeu ao sentir o gosto de sabão.

-- Você não sabia. -- brunna disse. -- Só não volte a tocar em nada sem que eu permita.

-- Posso tocar no chão? --  perguntou rindo. -- Sabe, para limpar... -- O olhar mortal que brunna lhe lançou a fez calar a boca.

Não era hora para gracinhas.

O Último Pênis (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora