Capítulo: 33

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Brunna abriu os olhos ao sentir algo duro contra sua bunda e riu, negando com a cabeça. Ela se virou lentamente, afinal um braço de Ludmilla estava sobre ela, ela sequer sabia como ele havia ido parar ali. Seus olhos focaram no rosto da maior, que ressonava tranquilamente.

Brunna sabia que ereções noturnas e matinais nem sempre tinha a ver com tesão, muitas vezes tinha a ver com o corpo estar totalmente relaxado e era um bom sinal para a saúde, mas não resistiu em rir baixinho.

Que cômica a situação: Até poucos dias atrás sequer sabia da existência de um pênis e agora acordara com um cutucando suas nádegas e mais, ela havia beijado a boca da dona dele.

Duas vezes.

E havia adorado.

Seus olhos caíram para o volume na cueca da garota a sua frente e sua memória trouxe a tona a lembrança de Ludmilla seminua enquanto se masturbava.

A mão da menor queria tocar, não só por desejo, mas por curiosidade também, porém se conteve. Como era possível aquilo entrar sem machucar? Até ali só havia experimentado dedos e, mesmo sendo dedos, se ficasse muito tempo sem transar ou não estivesse muito excitada, ardia tudo.

Imagina aquele cano.

-- Gostando do que vê? -- brunnaa tremeu rapidamente devido ao susto que levou pela voz levemente mais rouca do que o normal.

-- Desculpe. -- brunnaa sussurrou e Ludmilla riu. -- É que ele me acordou.

-- Então eu que peço desculpas. -- Ludmilla disse, rindo fraco e fechando os olhos devido ao sono. -- Vou tentar manter mais distância.

-- Você não tem culpa, estava dormindo. -- brunnaa disse, olhando timidamente para Ludmilla.

-- Tem razão. Ninguém tem culpa. Todos estamos absolvidos. -- Ludmilla disse voltando a abrir os olhos e brunnaa sorriu assentindo.

-- Volte a dormir. Te acordei ao me mexer, não foi? -- brunnaa perguntou e ludmilla assentiu.

-- Tenho o sono leve. -- Ludmilla disse. -- Já amanheceu?

-- Não. É só ver que ainda está frio para saber que ainda é madrugada. -- brunna disse e Ludmilla concordou.

-- Muito inteligente. -- Ludmilla disse sonolenta e fechou os olhos de novo ao sentir brunna acariciar seu rosto.

-- Durma.

-- Um beijo antes? -- Ludmilla pediu e brunnaa sorriu timidamente, a olhando levemente enrubescida antes de colar seus lábios nos de Ludmilla em um selinho demorado e logo se virar.

-- Boa noite, lud.

-- Você ainda vai estar aqui amanhã de manhã?

-- Já vi esse filme. Não seja clichê. -- bruia pediu rindo.

-- Só queria saber se meu pau teria a honra de voltar a te cutucar. -- brunnaa riu e negou com a cabeça.

-- Nunca mais reclamo dos clichês. -- brunna disse sorrindo. -- Não pretendo ir à lugar algum. -- Respondeu a pergunta de Ludmilla, sentindo o braço quente cobrir seu corpo novamente.

-- Sabe, pelo bem da ciência. Estou com frio e não posso morrer, então preciso me esquentar. -- Ludmilla disse e brunnaa se aconchegou em seu corpo, mesmo de costas para ela.

-- Se dormisse com mais do que uma cueca e um sutiã não sentiria tanto frio.

-- E que desculpa eu daria para poder te abraçar? -- O sorriso que rasgou o rosto de brunna foi enorme e ambas mantiveram o silêncio confortável por algum tempo.

-- Boa noite, Ludmilla.

-- Boa noite, bu. -- E caíram no sono outra vez, uma no aconchego do calor do corpo da outra.

O Último Pênis (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora