Capítulo: 21

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O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de brunna acordou Ludmilla de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Ohanna chamando por brunna.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Ohanna parecia querer assassinar Ludmilla com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

Ludmilla se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de brunna. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. Ludmilla suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

-- brunna? -- Ludmilla chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, Ludmilla sempre fugia. Achava errado deixar brunna se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.

-- Hm? -- A menor murmurou ainda de olhos fechados.

-- Bu, a poderosa mini hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. -- Ludmilla disse baixo, mas brunna permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que Ludmilla não resistiu em plantar um beijo no pescoço de brunna, algo que fez brunna sorrir ainda de olhos fechados.

-- Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. -- brunna disse e ludmilla riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Brunna respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes amendoadas lhe fitarem.

-- Ohanna está te chamando. -- Ludmilla disse e brunna assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. -- Posso ir tomar um banho primeiro?

-- Fique à vontade. -- brunna disse, vendo Ludmilla se levantar e caminhar para longe. A menor não pôde deixar de notar que a bunda de Ludmilla ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em Ludmilla gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la Ludmilla deixava. Brunna não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. Ludmilla, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que brunna havia saído jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver brunna parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de brunna enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. Ludmilla sentiu o pavor a dominar e brunna trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

-- Ludmilla... -- brunna começou, porém não sabia o que dizer. Ludmilla fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

-- Eu não sei o que dizer. -- Ludmilla disse e brunna a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.

O Último Pênis (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora