Capítulo: 18

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-- Você deveria se sentar. -- Ludmilla disse, vendo brunna se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.

-- Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. -- brunna disse e Ludmilla suspirou.

-- Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. -- Ludmilla pediu. -- Eu só queria mais bolhas. -- O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de brunna, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.

-- Você precisava ver sua cara de desespero. -- brunna disse, vendo Ludmilla se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.

-- Não ria de mim. -- Ludmilla disse com veemência, porém esboçava um sorriso. -- Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.

-- Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. -- brunna disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de Ludmilla.

Se arrependeu quando viu a morena abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.

-- Oh, meu Deus, perdão. -- brunna pediu, vendo os olhos de Ludmilla ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. -- Não passe a mão, piorará. Espere aqui. -- brunna pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.

A menor se sentou ao lado de Ludmilla novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.

-- Não volte a pôr as mãos nos olhos. -- brunna pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de Ludmilla com cuidado. Ela relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.

Os olhos caramelo finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e brunna suspirou ao fitá-los tão de perto.

-- Está melhor? -- brunna perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de Ludmilla, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.

-- Sim, obrigada. -- Ludmilla proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu brunna fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.

-- Novinha em folha. -- brunna disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.

-- Esqueceu de limpar aqui. -- Ludmilla disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de brunns antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos castanhos, que a olhavam de forma intensa e penetrante.

Brunna engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo Ludmilla imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de Ludmilla e fechando seus olhos para se entregar ao momento.

-- Acho bom ser sério, porque se você me ligou essa hora da noite à to.... -- A voz de Ohanna invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e brunna se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.

Ohanna não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, brunna deu graças a Deus por isso.

-- Que merda houve aqui? -- brunna ouviu Ohanna perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.

O Último Pênis (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora