Capítulo Vinte - Penelope

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"PENELOPE, PELO AMOR DE CRISTO, você pode ficar quieta? Eu nunca vou conseguir terminar de abotoar seu vestido se continuar se mexendo desse jeito!"

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"PENELOPE, PELO AMOR DE CRISTO, você pode ficar quieta? Eu nunca vou conseguir terminar de abotoar seu vestido se continuar se mexendo desse jeito!"

Forcei-me a ficar parada ao ouvir a repreensão de Margot, mas era tão difícil! Sentia como se minhas pernas estivessem formigando, me impelindo a mover de um lado para o outro.

"Estou ansiosa", disse baixinho, começando a erguer a mão para o meu cabelo, mas sendo impedida por um tapinha de Margot no último segundo. "Você acha que sua família vai gostar da festa?"

"Agora é tarde demais para pensar nisso, não é?", a princesa disse, enquanto lutava contra os botões do meu vestido. "A essa altura já estão todos no salão de bailes."

Eu mordi o lábio inferior com força. Minha barriga já estava dando voltas.

"Penny, relaxa. Por que eles não gostariam da festa? Tudo está maravilhoso! Não se esqueça de que foi a gente que organizou tudo."

"É por isso mesmo que estou nervosa. Quero que todos gostem e se divirtam."

Margot ficou em silêncio por um instante e eu a ouvi prender a respiração.

"Terminei!", ela exclamou satisfeita, saindo de trás de mim. Ela segurou minha cintura e me fez andar pelo quarto, nos colocando de frente para o espelho. "Penelope, olha só para gente. Já viu coisa mais perfeita no mundo?"

Eu ri e baixei os olhos, mas Margot ergueu meu queixo de leve e fez com que eu olhasse para a minha imagem refletida no espelho.

Ok, eu tinha mesmo de admitir... Estava me sentindo linda.

O vestido lilás que ia até o chão tinha um caimento leve e etéreo. Quando eu me mexia, mais parecia que estava flutuando. Eu não fazia ideia de quantos botões havia nas costas do vestido – muitos a julgar pela impaciência de Margot ao abotoá-los – mas eles faziam com que a frente ficasse bem justa e valorizasse os meus seios. Eu estava usando saltos altos e meu cabelo tinha sido ondulado e produzido por uma cabeleireira incrível, que tinha vindo mais cedo com toda a sua equipe para embelezar as mulheres do palácio.

Me olhando pronta pela primeira vez, achava que nunca tinha estado tão bonita.

"Você tem razão. Estamos mesmo muito lindas. Jane arrasou", disse, me referindo à costureira do palácio que tinha feito os nossos vestidos. Margot, por sua vez, estava usando vermelho escarlate e a cada mínimo movimento a saia de seu vestido parecia cintilar.

O olhar da princesa se encontrou com o meu pelo espelho e nós sorrimos uma para a outra. Me sentia aliviada ao saber que não estaria sozinha lá embaixo com tantas pessoas que eu mal conhecia.

Naquele momento ouvi uma batida de leve na porta do quarto. Antes que eu pudesse atender, Layla entrou com Eloise nos braços, seguida pela prima de Margot, Alexia, e sua namorada.

Um Príncipe para Penelope, livro 2 - Casa ArtheniaOnde histórias criam vida. Descubra agora