AMANDA II

18K 554 33
                                        

"Encosta na parede e tira essa calça, seu gostoso". Eu disse, ao entrarmos no banheiro. Fechei o trinco e já fui tirando minha curta camisa decotada – apenas um incentivo a mais para o cidadão. Aproximei-me dele e direcionei meu peito grande em direção à sua boca. "Mama sua puta, vai".

Agora é a puta quem está mamando. O tamanho do pau dele é padrão – para mim; algumas considerariam enorme -, mas a grossura é acima da média. Sorri quando a pica apareceu na minha frente. Já fui logo colocando a língua na base e lambendo até à cabecinha. A rola dele preenche minha boca de uma forma deliciosa. Chupo ele de frente e de lado. Vou intercalando. Ajoelhada, seios expostos, fazendo um boquete. Adoro imaginar como é a cena vista de outro ângulo. Gosto de ter a perspectiva de outra pessoa sobre mim, sobre meu corpo.

Vou com a cabeça para frente, fazendo-o entrar completamente. Fico parada assim, sentindo-o latejando em minha garganta. Afasto a cabeça e olho para cima, com a pontinha em meus lábios. Ele está de olhos fechados, respirando forte. Isso me inspira. Jogo novamente meu corpo para frente e engulo mais uma vez.

Tiro-o, está todo babado. Escorre saliva pelo meu queixo.

- Espera um pouco – digo.

Ele não diz nada, apenas fica encostado na parede, esperando. Pego meu celular no bolso do short e abro a câmera frontal.

- Sério? – ele questiona, soando inseguro.

- Sim, relaxa. Eu gosto disso.

Posiciono o aparelho na horizontal, de um jeito que só apareça meu rosto inteiro, o pau dele, uma parte de sua coxa e de sua camiseta escondendo a barriga. Sinto tesão me vendo em ação. Foda-se em quem. Apreciar-me é excitante. Às vezes decido usar o dedo ao invés de algum pinto, e nesses momentos as gravações que faço são apetitosas. Tenho registro meu fodendo em todas posições possíveis. É para uso pessoal meu. Nenhum deles tem a honra de ter tal material consigo.

Com a mão direita, controlo a direção do vídeo; com a esquerda, bato uma em complemento ao oral. Em meio às chupadas e lambidas, olho para a tela de algumas polegadas que estou segurando, fico ainda mais safada ao ver minha imagem. Peço para ele me xingar de qualquer coisa. Faço esse pedido olhando para mim, fazendo cara de putinha. Quando ele obedece, redireciono meu olhar para o pau dele e volto a mamar, bem gulosa.

Tudo fica cada vez mais melado. Percebo que em instantes ele vai gozar.

- Agora você bate uma até dar leite para sua cadela – dou a ordem.

Fico com a língua para fora, aguardando o leite. Aproximo o celular do meu rosto.

Começa sair porra e ele mira certinho onde eu queria. Mantenho o gozo dele na minha língua, mostro à câmera. Fecho a boca e engulo.

- Caramba – quando a reação do macho é essa, fiz muito bem feito e sei que já me eternizei nas lembranças eróticas dele. Não é nada improvável que vá se lembrar de mim em meio a alguma futura transa que tenha.

Certamente estou com vontade de foder. Mas meu controle é maior. Eu sou vagabunda a hora que eu quero, para fazer o que eu quero. Quero foder, mas acima disso eu quero encerrar esse momento aqui. Ele não merece entrar em mim. Não hoje. Minha vontade maior era chupar a pica dele. Desejei e realizei. O episódio está concluído. Ele comentará sobre tal boquete com os amigos, se gabando. É isso que eu quero. Mas também quero foder com ele em uma futura oportunidade.

- Qual teu nome? – pergunto, já de pé e normalmente vestida.

- É Álvaro – ele responde, terminando de fechar o zíper.

- Ainda bem que mamei antes de perguntar, viu?

Ele dá risada. Ainda bem, pois comentei em tom de brincadeira. Felizmente ele não deve ser um macho ridículo que fica dodói por qualquer coisa. Senso de humor é apreciável. Humor negro, humor sujo, qualquer coisa. Só acho gente dramática um nojo.

- E o seu?

Respondo de prontidão. Raramente faço isso. Costumo deixar o mistério no ar. Mas, como pretendo foder com ele posteriormente, acontece a apresentação.

- E esses teus amigos? Você trabalha aqui faz tempo?

- Eu comecei esse emprego tem uns meses. Não são tão próximos de mim não. Um conhecido que me indicou, sabe? Nem carteira assinada é, só um quebra galho...

- Você tem carinha de menor de idade mesmo, mas não de adolescente muito jovem. Eu daria uns 19.

- Tenho 17...

- O último novinho com quem tive algo era um ano mais novo do que você. Mas você aparenta ser mais introvertido. Seu pau é uma delícia, sabia?

- Nossa, valeu...

A gente se encara por uns segundos e rimos, por fim.

- Por acaso você não é virgem não, ou é?

- Pareço?

- Meio sem jeito. Louco pra foder, mas sem muita reação.

- Bem, mas não. Já transei com minha ex-namorada.

- Quer transar com uma segunda mulher?

- Eu ia gostar muito...

Deixo um silêncio no ar por uns segundos.

- Quem sabe você me coma. Mas não vai ser hoje, ok. Vou te passar meu celular.

Eu sou uma vagabunda. Propositalmente dei uma falsa esperança ao coitado de que iríamos fazer sexo aqui nesse banheiro de oficina mecânica.

Já me decidi que vou dar pra ele algum dia, mas não vou abrir o jogo tão escancaradamente assim. Deixarei o garoto ficar imaginando, sonhando, incerto.

- Achei que você ia querer agora...

Olha só, que safado.

- Querer foder eu acho que quero toda hora, na verdade. Mas não, você não iria me comer hoje. Eu queria te mamar, neném. Mamei.

Começo seguir em direção à porta.

- Vamos lá que seus amigos devem estar curiosos. Fique à vontade para dizer o que quiser, ok?

- Isso tudo foi uma loucura.

Imagino quão louco foi para ele.

Saímos do banheiro. Antes de nos aproximarmos dos três palhaços, ele fala baixinho no pé do meu ouvido: "aquele vídeo que você gravou... será que pode me mandar?".

Eu olho para ele, dando uma risada suave.

- Sonhe, neném. Continue sonhando que você chega longe.

- Imaginei que não – ele se recompõe, volta a falar em tom normal – e você? Está indo aonde? Posso falar contigo hoje mesmo?

- Fique à vontade para me mandar mensagem quando quiser. Só não digo que irei responder rápido. Talvez eu demore alguns dias. Mas responderei. E, respondendo sua pergunta, estou indo à igreja.

Recebo um olhar desconfiado.

- É sério, gatinho. Estou indo lá. Só não vou te contar quais são minhas intenções.


Tá gostando do livro, né? Eu sei que você já gastou 40 reais comprando livro de gringo famoso. Então compre o e-book Relatos Imorais na Amazon, custa menos de 7 reais. Apoie autores nacionais e valorize livros que gosta - assim os autores conseguem escrever mais histórias para vocês. Preciso subir no ranking de vendas. O livro completo tem 30 capítulos e é uma delícia :) .  

Se você não tem o aparelho Kindle, baixe o app Kindle para ler o e-book.

Além de Relatos Imorais, Ariel Martines tem outros e-books eróticos na Amazon.

E siga no instagram @lapsos.canalhas    

Obrigado pela compreensão e caso resolva apoiar o trabalho de alguma forma, agradeço pelo apoio. 

Relatos imorais. Onde histórias criam vida. Descubra agora