A chuva continua a cair sem parar, desde que cheguei aqui, o carregamento do penúltimo caminhão de equipamentos contrabandeados estava lento, enquanto observava encostado na minha moto agradeci mentalmente por ter colocado roupas quentes pelo menos, estávamos em um galpão abandonado no meio do nada para todos os lados, era quase impossível alguém nos encontrar aqui, os homens que me cercam enquanto carregam o caminhão são tão sujos e desonestos quanto Joe, o telefone do único cara bem vestido que apenas coordena os outros toca a cada meia hora, o que já estava me deixando bem nervoso. Não tem nada que os impeçam de fazer uma emboscada, são equipamentos caros e tenho certeza que são difíceis de conseguir, mas bem fácil de vender, o que tornava a situação um tanto quanto animadora pra eles, não para mim. A chuva so piorava e depois de mais meia hora eles finalmente terminaram de carregar tudo que faltava nos dois últimos caminhões, já passava da duas da tarde e todos foram no bar mais próximo comer, que ficava a 20 min do galpão, mas ainda faltavam 30 min para sairmos e tentar ir embora dessa merda de lugar com esses três caminhões, acendi um cigarro na tentativa de acalmar os nervos antes que o meu lado shooter resolve-se dar as caras, porém dois barulhos de moto distante me desprenderam dos meus pensamentos, seguido de um som de grades, larguei o cigarro indo direto pra lateral do galpão, a porta de entrada lateral no galpão mais afastada balançava quase que minimamente, como se alguém tivesse acabado de entrar, tirei a arma da cintura e e quando parei na frente da porta e estendi a mão para empurrar ouvi o destravar de arma atrás de mim.- Mas que Caralh*!
- Carther imagino.
Para minha surpresa a voz era feminina.
- Talvez.
- Pode se virar docinho.
Quando eu virei uma bela morena que vestia uma jaqueta preta lisa me encarava sorrindo com seus olhos tão pretos quanto seu cabelo cacheado enquanto a chuva a deixa tão molhada quanto eu. Seu olhar foi direto para tarja no meu colete.
- Sargento de armas, tatuagem no pescoço e nas mão. É você mesmo Dylan.
- Isso que eu chamo de descrição. - disse a encarando - o que você quer ?
Ergui a sombrancelha encarando Abby enquanto esperava sua resposta o que a fez revirar os olhos.
- Relaxa príncipe! - disse debochada - Sou amiga! Abby Jeans. - disse guardando a arma.
- Adoraria me apresentar princesa, mas pelo visto você já sabe quem eu sou. - disse guardando a minha arma - o que te traz aqui Abby?
- Uma vida chata sendo civil - ela disse encarando a jaqueta - mas tenho um motivo mais especial. Que aliás está te procurando lá dentro, então vai logo.
Ela piscou e caminhou para a entrada, respirei fundo e empurrei a porta, cada vez que eu pensava que não dava pra ficar pior, essa bosta ficava, dentro do depósito estava escuro e as prateleiras de materiais eram altas e enormes, o barulho da chuva caindo no telhado abafa qualquer ruído aqui dentro, foi então que as luzes se acenderam e meu olhar encontrou o dela no mesmo momento.
-Oi Dylan.
Seu sorriso era mais como uma careta do que um cumprimento, seus olhos estavam fixos em mim, os coturnos ainda eram o mesmo e seu cabelo molhado não era o rosa que eu esperava.
- Que porr* você tá fazendo aqui Stones?
- Talvez eu esteja querendo saber se seu cérebro tá enfiado na sua bunda pra você vim buscar esses equipamentos sozinho!
- Eu não te devo explicações cadela.
Assim que a frase terminou de sair da minha boca o olhar triste dela se transformou em raiva.
- Sério Carther? - ela levantou a sombrancelha enquanto cruzava os braços- Uma fod* bebado com Marie tudo bem pra você? Isso é por causa do Fire?
- Com quem eu fod* ou não, não faz parte do nosso acordo Stones.
- Sério? O que faz então? Você me beija, se junta comigo pra destronar o Joe e depois volta a ser o mesmo cachorro de Sargentos de Armas?
Bufei, imaginei que essa hora Stones estaria com Joe morto e não aqui.
- Eu me diverti com você Bella, aceita e supera. Aproveita que Fire está disponível.
Cada palavra que eu dizia doia mais em mim no que nela, eu tinha certeza.
- Não faz isso Carther.
Stones saiu do lugar e começo caminhar na minha direção.
- O que ? Te dizer a verdade?
- Me dizer que dirigi quilômetros pra descobrir que estou apaixonada por um bost*.
- Você escolheu a pessoa errada Stones.
- Voce nunca foi uma escolha Carther, você sempre foi a porra da razão! Odeio o fato de você ter dormido com Marie, odeio ter que me controla ao máximo perto e você por causa de todos e odeio mais ainda nunca ter te deixado perceber que uma oferta de ser a merds de uma Oldy Lady ter me feito cogitar por ser sua.
- Mas que porra Stones!
Assim que ela ergueu o olhar eu a puxei pra mim e a beijei, seu gosto era como Jack misturando com nicotina e talvez pelo susto inicial demorou alguns segundos para ela encontrar o nosso ritmo, que era selvagem e descontrolado, Stones era doce e ácida ao mesmo tempo e quando terminou, eu tive a certeza que eu estava fodido.
- Eu amo você Carther!
Cada palavra dita era como se ela estivesse tirando um peso de dentro dela, então apenas sorri e beijei sua testa.
- E você é minha pequena Stones.
Porém tudo foi interrompido pelo barulho da porta se abrindo e a explosão de tiros.
Oi seus lindos!
Tão estranho Stones ser fofinha pra vocês quanto pra mim? HAHAHA
Me contem o que acharam desse capítulo, mais alguns e nosso história tá chegando no final.🥺
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SONS OF REBEL'S MOTO CLUBE.
ПриключенияSão nossas escolhas que nós transforma em pessoas boas ou ruins. Conheça Stones, Carther os Sons e Rebel's Moto Clube.