Capítulo 12

45 2 1
                                    

- Não acredito - disse, corri pra abraçar ele.

- Eu disse que vinha - me abraçou mas forte.

- Pensei que tivesse mentindo.

- Sabe que eu também? Mas conseguir convencer meus pais - sorriu.

- Agora você vai me ajudar a arrumar as roupas, porque é um saco fazer isso olha.

- Claro - disse andando até lá, sentou no chão e eu fiz o mesmo - E ai, aconteceu alguma coisa de interessante?

- Interessante não Cam, mas muito chata isso sim.

- Eu hein, me conta logo.

Contei pra ele tudo o que aconteceu desde a hora que entrei no carro, contei do Nash e ele riu, contei do menino idiota que eu tive o desprazer de conhecer, sério.

- Já estou até vendo - ele riu.

- O que?

- Você vai gostar dele Bê.

- O que? Claro que não Cam, não viaja tá? Ele me da raiva isso sim.

- Ta Bê, mas escreve o que to te dizendo - sorriu.

- Então para de dizer ok? isso nunca, nunca nessa vida vai acontecer ok?

- Você tá dizendo - sorriu.

- Para - bati nele.

- Com o que?

- De sorrir.

- Já disse que você é doida?

- É sério Cam - sorrimos - Para, eu sei que você ainda tá pensando que eu vou gostar desse menino, mas não é verdade - sorriu - Para Cameron, vou te socar.

- Só tenta - sorriu.

- Grr Cam, paraaa - gritei.

Ele começou a fazer cosquinha em mim, depois mordeu minha bochecha e saiu correndo.

- É sério, você vai ver, eu vou te matar Cameroooon - gritei, corri atrás dele.

- Ou, parem vocês dois - disse Nash empatando nossa passagem - Vocês querem fazer a gente se mudar no primeiro dia de mudança é? Pois fiquem a vontade - sorriu e depois voltamos a correr.

Pulei em cima do Cameron, ele começou a correr comigo pela ruazinha que tinha na frente da casa.

- Paraa Cam, a gente vai cair é sério - ele não parou - Paraaaa, eu vou te morder.

- Calma ai, já parei - ele parou de correr e me soltou - Cansei, olha tu pesa - disse com a respiração ofegante.

- Não sou gorda não tá?

- Eu sei, é que tua bunda é grande mana, tu tem um corpão sabia? então isso pesa - disse andando devagar.

- Tu para de me iludir - dei um soco nele.

- Tá doida? Vou te bater - disse pulando em cima de mim.

- Tu que tá doido isso sim, pensa que tu é leve é? Sai de cima de mim Cameron - sorri.

- Não.

- Sai logo, tá passado caralho.

- Não fala palavrão porra - bateu na minha boca.

- Tu tá falando também merda - tentei bater na boca dele, mas ele não deixou.

- Merda é teu irmão - sorriu.

- Também - rimos.

- Estou só ouvindo vocês falando de mim ai - disse Nash na frente de casa - Da pra vocês ajudarem a arrumar as coisas que faltam e depois vocês brincam?

- Gente, ele tá responsável, meu marido ficou responsável - disse abraçando o Nash - Que orgulho, me da um beijo.

- Beijo só é depois.

- Nossa que difícil - rimos.

- É serio gente, vamos logo terminar de arrumar.

- Ok amor, estou indo só porque você tá pedindo - disse Cam entrando na casa.

- Fico me perguntando se foi uma boa ideia, trazer esse cabeçudo pra morar aqui com a gente - disse Nash.

- Provavelmente não - rimos.

Terminamos de arrumar as coisas já era de noite, porque o Cameron ficava na palhaçada dele, ia dar oito horas da noite.

- Gente, eu vou tomar banho naquela piscina ali sério, não tem ninguém - disse olhando pela janela.

- É só ir - disse Nash.

- Alguém quer vim comigo?

- Eu não, vou ficar aqui porque sério to cansado - disse Nash.

- Cameron?

- Hoje não Bê, vou ficar aqui com meu marido - rimos.

- Vou sozinha mesmo?

- Vai - disse os dois num coro.

- Vocês são chatos - peguei meu biquíni, me troquei no banheiro, vesti um short, peguei uma toalha e coloquei no ombro.

- Você vai descalça? - perguntou Cam.

- Você tem que pergunta porque ela vai sem blusa e não descalça - disse Nash batendo na cabeça no Cameron, rimos.

- Tchau gente - sair, bati a porta e fui andando até lá, tudo tava escuro, só algumas luzes iluminava o "condomínio casa". Coloquei a toalha em cima da cadeira, cheguei mas perto da piscina e me joguei, nadei até aonde minha respiração aguentou, voltei pra superfície, passei a mão nos meus olhos, abri os mesmo e dei de cara com um ser humano na minha frente.

- Parece que a gente só se encontra assim - sorriu, sua boca estava tão perto da minha.

Welcome to the real lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora