Descobri que nem sempre podia ser forte, mas podia fingir que era, ninguém ia perceber...
- O que aconteceu? - sussurrou.
- Só - suspirei - Me abraça. Me promete que...
- Prometo - me abraçou mas forte.
- Você nem sabe o que é - me afastei dele e sorri.
- Gosto de ver você assim, sorrindo.
- Nem sempra da pra fingir que tá tudo bem.
- Eu sei Bê.
- Olha, sobre aquele negócio que deixar você ir embora, eu...
- Eu não vou fazer isso nem que você queira - sorriu.
- Mas você disse que..
- Eu sei - sorriu - Mas acho que não ia conseguir fazer isso.
- Porque?
- Um dia eu te falo - sorriu - Você tá toda molhada, precisa se secar né?
- Eu sei, só que eu não quero ir pra casa.
- Vem comigo então.
- O que? Pra sua casa?
- É, porque? Quer ficar ai sozinha?
- Não... - sorri meio sem jeito.
- Vem logo - ele me segurou minha mão e eu sorri - O que foi? - disse olhando pra mim.
- Nada não.
- Só faz silêncio, porque a Cami deve tá dormindo - ele disse entrando na casa.
- E os seus pais?
- Estão viajando.
- Oi gente - disse Camila vindo da cozinha.
- Oi Cami - disse Jack e sorriu.
- Olha, eu só vim aqui - merda, nem sei porque eu vim aqui - É.. eu já vou embora ok?
- Que isso Bella - Cami disse e sorriu - Pode ficar aqui o tempo que quiser - piscou pra mim - Eu vou voltar pro quarto, qualquer coisa me chama - disse indo em direção a escada.
- Acho que não vamos precisar de nada - disse Jack e sorriu.
- Sei que não - disse Cami e subiu as escadas.
- Tá doido é? E se ela pensar que a gente vai fazer alguma coisa? - dei um tapa nele.
- Acho que ela já pensou.
- Meu Deus, vou embora - disse me virando, mas ele me puxou.
- A gente não vai fazer nada que você não queria - sorriu.
- Idiota.
- Agora vem - pegou minha mão e subimos a escada. O quarto dele era grande, mas não tinha tanta coisa assim.
- Nossa, sua cama tá tão arrumada - disse ironizando.
- Pra que arrumar? Despois a gente dorme de novo - rimos - Toma - me jogou uma blusa.
- Quero um ferro.
- Deixei no banheiro - disse tirando os sapatos.
Entrei numa porta e era um closet enorme, vi outra porta, provavelmente aquela devia estar o banheiro. Fechei a porta, tirei a roupa, liguei o ferro, deixei minha roupa e meu sutiã em cima do cesto, passei minha calcinha, já que não tinha outra, eu tive que secar essa mesmo, despois que secou eu me vesti e coloquei a blusa que o Jack me deu. Senti o cheiro do perfume dele na camisa sorri feito uma idiota.
- Ok, parei - tentei dizer pra mim mesma.
Desliguei o ferro, apaguei a luz, sai do banheiro, passei pelo closet e voltei pro quarto, não vi Jack lá. Então pulei na cama e deitei nela, a blusa subiu e ficou até minha barriga, passando um pouco, deixando minhas pernas e a cor da minhas calcinha preta a amostra.
- Não faz isso garota - disse Jack entrando no quarto, fechando a porta e trancando a mesma.
- Sua cama é muito macia sério, poderia dormir aqui todo dia - sorri.
- Sabe que eu não ia achar uma má ideia.
- Claro que não, você me ama.
- Sonhou agora né?
- Apenas falei a verdade.
- Você que me ama e não admite.
- Deixo você se iludir sozinho - rimos - Idiota.
- Besta - disse deitando do meu lado.
- Gay - rir.
- Safada - riu.
- Do que me chamou? - pulei em cima dele
- Foi a única coisa que conseguir pensar - rimos.
- Você é gay - rir.
Ele me jogou pro lado da cama e ficou em cima de mim, prendendo minhas mãos na cama, chegou mas perto de mim e disse:
- Deixa eu te mostrar quem é o gay aqui - mordeu meus os lábios inferiores.
- Você é um idiota.
- Shiu - disse me dando um selinho e saiu de cima de mim e ficou sentando na cama.
- Que jeito mas tosco de mandar a pessoa calar a boca - disse me sentando na cama.
- Tem um melhor?
- Tenho - joguei meu cabelo pro lado.
- Qual é então?
- É mas fácil eu te mostrando.
- Ok, então me mostra - sorriu.
Fui pra cima dele e sentei no seu colo, passei minhas mãos pelo seu pescoço e puxei ele pra mas perto, iniciei um beijo calmo, dei espaço pra nossas línguas se encontrarem. Sério eu beijava muito bem, vocês tinham que me beijar, mentira ok? não me beijem. Terminei o beijo com um selinho.
- Pode fazer isso de novo? - sorriu.
- Não.
- E porque? - me puxou pra mas perto. CARALHO, ESSE MENINO, VOU MORRER, GENTE SÉRIO, ELE TINHA UMA PEGADA QUE MEU DEUS, SOCORRO.
- Não quero - sorri.
- Mas vou fazer você querer - ele me beijou de novo, ele colocou as duas mãos na minha costa por baixo da blusa e me puxou pra mas perto dele, paramos o beijo por falta de ar, mas ficamos perto o suficiente pra um sentir a respiração do outro ofegante.
- Eu preciso que seja minha essa noite.
- Acho que eu já era sua desde o primeiro dia em que te vi.
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Welcome to the real life
Random"Minha vida era perfeita, eu tinha tudo que uma garota sonhava em ter, amigos, família que sempre me apoiava... Só não sabia que ia acontecer isso... Agora? Não tenho mais nada ou quase nada, não sei se posso confiar em alguém de novo..."
