Your Not Alone

One Day

Gostei desse possível casal e decidir criar uma história para eles de um jeito que não fuja muito do enrredo porém com sérias mudanças espero que vocês possam gostar, tenho editado ela ao longo dos anos e espero que dessa vez esteja como eu imagino.
Agradeço desde já.

~•~

Capitulo 01

"Em busca de algo que se perdeu ...Procurando...Procurando...Sem descanso...Eu não posso desistir, não dele... eu...eu vou encontra-lo..."

"Buckley Evan"

Me pergunto se ele está bem, aquele garotinho que me fez sorri em apenas alguns minutos desapareceu, estou há horas andando sem direção procurando debaixo de cada escombro, perguntando á qualquer pessoa que passe por mim, minhas pernas estão dormentes mas ainda sim me forço a caminhar, tento não chorar ao ver crianças mortas pelo caminho e rezo para que nenhum deles seja o pequeno Christopher, os minutos se passaram e as horas também e no entanto eu ainda não tinha visto nenhum sinal de que ele pudesse estar bem e vivo além de seus óculos, nos quais me agarro na esperança que de ele esteja bem...
Ao chegar do anoitecer chego a uma Unidade de Atendimento para Refugiados onde há diversas pessoas, elas estão machucadas e desorientadas mas ainda sim eu o procuro, olho para cada canto, seguro seus óculos em meu peito e não sei se é por que o meu braço está ferido ou se é por que minha perna está doendo lantentemente mas paro por um momento em meio aquilo tudo, respiro fundo tentando não deixar as lágrimas caírem.

Vejo uma mulher segurando uma prancheta e ignorando meu corpo dolorido me aproximo.

Buck: Com licença! Tem alguma criança Chamada Christopher Diaz? Ele tem por volta de 9 a 10 anos.-Ela olha seus papéis mas a resposta que espero não é a que ela me responde.

Enfermeira: Sinto muito...Mas acho que deveria procurar naquela tenda Preta.-Olho pro lado e meus olhos se abrem com dor, medo e surpresa, sinto um nó na garganta...

Buck: Mas aquela é a barraca dos....-Ela não espera que eu termine de falar e apenas completa minhas palavras com a qual eu me recusava a acreditar.

Enfermeira: Mortos...Eu sinto muito mas não acho que ele esteja vivo.-A "verdade" velada naquelas palavras foram como um soco em meu estômago, sinto-me tonto e enjoado, como...como posso ter sido tão fraco...Como pude ajudar outras pessoas se ele era quem mais precisava de mim...Droga...

Fecho os olhos e respiro fundo, ao abri-los novamente vejo um rapaz que estava próximo, pedi a ele seu telefone emprestado, ele prontamente me estendeu seu celular, digito o número já conhecido, coloco ao ouvido e no segundo toque ela me atende.

Maddie: Maddie falando.-Eu tento segurar meu soluço ao falar.
Buck: Sou eu...-Me sento em umas caixas de suprimento.

Maddie: Buck? não conheço esse número?..-Respiro, engulindo a dor que estava a ponto de me rasgar o peito.

Buck: Peguei emprestado...Maddie eu preciso da sua ajuda...-Falo com ansiedade.

Maddie:Okay, como posso te ajudar...-Ela responde rapidamente.

Buck: Maddie...Ele...Ele sumiu...-conforme falava eu respirava pesadamente.

Maddie: Buck acalme-se! Respire! Me diga o que aconteceu! você está ferido!!.-Passo minha mão esquerda no rosto.

Buck: Hoje...Eu fui passear com o Chris, ele achou que me faria bem sair do apartamento, que me faria mudar de ares e...Fomos ao cais...Estavamos lá quando aconteceu e...Eu...Eu o perdi Maddie..-Lágrimas presas em meus olhos mas eu me recusava a deixa-las cairem, Maddie estava falando mas ao levantar o olhar eu o avisto mesmo estando longe eu consigo reconhecer ele...Eddie...