P. V Manuel
1 semana depois
Eu tenho ficando na clínica nesse dias, afinal eu preciso descobrir se o Gustavo e realmente o meu irmão ou se isso e coisas da minha cabeça. Sinceramente não consigo imaginar o que ele sente, afinal os dois irmãos dele sumiram quando estava junto a ele, apesar de ter sido em anos diferentes.
Médico: Bom meninos, tenho o exame de DNA aqui. - Ele disse sorrindo para mim.
Gustavo: Eu preciso ver. - Ele pega o exame da mão do Médico, em questão de seguros ele abre e começa a ler.
Manuel: O que diz aí? - Eu pergunto apreensivo.
Gustavo: Que você e meu irmao. - Ele disse me entregando o exame, logo em seguida ele sai com o médico.
Lúcia não e minha mãe e mentiu sobre isso para mim também, ela e o Antonio provavelmente são os responsáveis por eu estar tantos anos longe da minha família verdade.
Um tempo se passa até que o Gustavo volta para o quarto e começa a arrumar as coisas dele, eu fico sem entender por alguns minutos até que começo a pensar que talvez ele esteja querendo ir sair desse lugar agora que sabe que eu sou o irmão dele e que continuo vivo.
Manuel: Você vai embora comigo? - Eu pergunto confuso.
Gustavo: Eu me internei aqui por me culpar do desaparecimento seu e do Lucas e mesmo que todos me falem eu sempre ou me sentir culpa, eu não vou deixar você sair desse ligar sozinho sem mim e por isso eu conversei com o médico que me liberou. - Ele disse colocando a bolsa dele nas costas.
Manuel: Você vai avisar o nosso pai? - Eu pergunto meio intrigado e com medo do meu pai não querer a mim depois de tantos anos.
Gustavo: Eu pedi para o médico ligar para ele e como você tinha me falando o nome da República eu disse para o médico, espero que o nosso pai chegue ou ligue para a gente em breve. - Ele isso enquanto a gente saia do quarto.
Manuel: Será que ele vai me querer depois de todos esses anos? - Eu pergunto meio tenso.
Gustavo: Eu tenho a mesma dúvida que você Manuel, eu estou aqui desde que você desapareceu e acho que para o meu pai ele perdeu os três filhos dele, mas eu tenho certeza que ele nunca nos deixaria. - Ele disse sorrindo.
Nos fomos andando para a República a pé mesmo, afinal eu o Gustavo tinha apenas a mochila dele e ele também não andava a alguns anos pela cidade.
Manuel: O pessoa daqui muito gente boa. - Eu disse quando a gente chegou na porta da República.
Gustavo: Tenho certeza que são. - Ele disse sorrindo, depois que ele descobriu sobre sermos irmãos ele está mais feliz e isso me deixa mais feliz tambem.
Manuel: Vamos entrar, primeiro deixamos as suas coisas no meu quarto e depois conversamos com o pessoa caso eles estejam aqui. - Eu disse sorrindo e o puxando para dentro.
Eu estou feliz por que eu descobri o que o Lucas queria me dizer antes de morrer, ele me contou quem era o nosso pai de verdade e mesmo que eu não me lembre direto eu tenho certeza que o Lucas está orgulhos por eu estar voltando para a nossa família de verdade.
Depois de deixamos a mochila do Gustavo no meu quarto, nos vamos para a sala onde ficava o piano e eu resolvo tocar um pouco para o meu irmão mais velho.
Gustavo: Você toca? - Ele pergunta me olhando com os olhos brilhando de felicidade.
Manuel: Sim. - Eu disse me sentando e começando a tocar.
Me enseñaron que para ganar
Hay que saber perder (eh, eh)
He aprendido que para volar
También hay que caer (eh, eh)Eu começo a tocar e o meu irmão parece conhecer aquela música de algum lugar, logo ele sorri para mim e canta a segunda estrofe.
Cuántas batallas perdidas
Y tantas heridas
Que guarda mi corazónEle canta com emoção e não importa se chegasse alguém ali a única coisa que nos dois queriamos e passar um tempo como irmãos, já que isso foi tirando da gente a anos atrás.
Me hicieron ser más valiente
Y soy mucho más fuerte
La suerte está a mi favorA cada estrofe daquele música eu em lembro do Lucas e das coisas que ele me disse antes de morrer, eu vi o meu segundo irmão mais velho morrendo em meus braços e isso ainda e dolorido para mim, mas o que importa e que agora eu tenho o Gus aqui comigo.
Manuel:De onde você conhece essa música? - Eu pergunto sorrindo, quando ele se senta ao meu lado.
Gustavo: Nosso pai contava para mim. - Ele disse meio triste.
Manuel: Não quero ver você triste Gus, eu to amando ver você sorrindo e não quero mais ver você triste. - Eu disse preocupado.
Gustavo: Eu que sou o irmão mais velho aqui, mas eu prometo que não vou ficar mais triste. - Ele disse me abracando.
Ana: Manuel, finalmente você apareceu, já estávamos preocupado com você. - Ela disse entrando na sala com o Thiago.
Manuel: Eu não preciso da preocupação de vocês. - Eu disse saindo da sala com o Gustavo, sei que fui frio com ela mais eu não quero conversar com ninguém.
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My light
FanficEle e um garoto que esta triste, devido nunca ter conhecido o seu pai Biológico. Ela uma garota que apesar de tudo, faz de tudo para ver as pessoas que ama.