P. V Manuel
Depois de falar aquelas coisas para a Bia que não desconfio de quem eu sou de verdade, eu subo para o quarto com o Gustavo e encontramos o nosso pai arrumando as nossas coisas.
Pedro: Seus amigos estão chorando por horas filho. - Ele disse me abraçando.
Manuel: Eu vi isso pai, olha temos que tomar cuidado com as coisas que falamos aqui e agora eu tenho que me acostuma a ser chamando de Vinicius. - Eu disse dando um meio sorriso.
Pedro: Isso e estranho, Vinicius. - Ele disse rindo.
Manuel: Até que o meu novo nome não e muito ruim. - Eu cochicho para ele e o meu irmão.
Pedro: Vamos descer e ver com eles estão. - Ele disse abrindo a porta do quarto e nos vamos para a sala onde estavam todo mundo menos a Ana, o mais estranho era que o Antônio, Alex e Vitor estavam ali juntos e isso parece deixar o meu irmão incomodado.
Gustavo: Esta na hora de voce agir pai, só não chega muito perto dele. - Ele me colocando em seus braços.
Pedro: Antonio, a quanto tempo. - Ele disse de forma irônica, enquanto a gente seguia ele.
Antonio: Pedro, o que você está fazendo aqui? - Ele pergunta assustando e parecia não ter reconhecido nem a mim e nem o Gustavo e isso e um bom sinal.
Pedro: Foi encontrando pista sobre os meus filho em Buenos Aires, mas pelo que foi me dito apesar de as pistas sobre eles pararem aqui e bem provavel que eles estejam mortos, por isso eu vim com os meninos para cá. - Ele disse sendo sínico e acho que finalmente o Antonio percebeu isso.
Antonio: Por que esta falando desse jeito comigo primo. - Ele disse sendo um idiota com sempre.
Manuel: Quer mesmo saber por que o meu pai esta fazendo isso, ele não precisa explicar nada para você e tu não tem o direto de chamar o meu pai de primo, afinal você faz parte do lado dos Gutiérrez que fracassou e não tem o direto de falar desse jeito com o meu pai. - Eu disse sendo com raiva, afinal depois de saber o que ele fez com os meus irmãos eu odeio ele mais ainda.
Antonio: Escuta aqui moleque, quem você pensa que e para falar comigo desse jeito? Eu estou falando com com o seu pai e não com você garoto. - Ele grita comigo e por algum motivo o Alex me olhava de uma forma estranha.
Alex: Pai não fala assim com ele, ele é meu amigo meu. - Ele disse tentando me defender e isso e estranho, será que a minha suposta morte o abalou tanto assim.
Antonio: Amigo?? Como assim? - Ele pergunta olhando para o Alex com raiva.
Alex: Nos conhecemos pela internet quando eu briguei com o Manuel e ele se tornou o meu melhor amigo e agora que o meu irmão faleceu ele e a única pessoa que pode evitar que eu me destrua. - Porra ele não está certo, tem alguma coisa errada acontecendo aqui pessoa.
Antonio: Não vejo problema em você ser amigo dele, mas eu estou falando com o pai dele e não com ele. - Ele disse sendo rude.
Pedro: Primeiro o meu filho tem o direto de intervir por mim, em segundo eu tive dois filhos tirado de mim e eu falo dessa maneira por causa das minhas perdas, você não tem ideia da dor que um pai sente quando os filhos desaparecem Antonio, você não sabe a dor que um pai sente quando vive sem saber o que realmente acontecer com os filhos. - Ele disse olhando para o Antonio e eu percebo que o Gustavo e o que esta mais abalado.
Antonio: Eu perdi dois filhos meus Pedro, eu sei exatamente com e sua dor. - Ele disse calmamente.
Gustavo: Não você não sabe, você não sabe por que não sente sentimentos, meu pai teve os filhos mais novos sequestrandos com menos de um ano, ele não perdeu apenas 2 filhos com o irmão mais velho vivia se culpado pelos desaparecimento dos irmãos, meu pai adotou outro garoto por que apenas assim para a gente conseguir se sentir mais vivo, você pode ter perdido dois filhos só que nunca vai saber a dor que um pai sofre ao não saber se o seu filho esta bem, se ele está vivo, se alguém fez mal para ele ou até mesmo esta morto, então para de querer se comparar com o meu pai, por que você nunca vai ser metade do Homem que ele é. - Ele disse me abraçando.
Antonio: Era o que me faltava Pedro, você adotou dois pirralhos, sobre sabe que esses garotos vão acabar roubando a sua fortuna. Para de abrigar, garotos que desse tipo. - Ele disse de forma rude.
Gustavo: Eu não sou adotando Antonio, você e tão idiota que nem percebeu que eu sou ninguém menos que Gustavo Gutiérrez o mesmo garotinho que se internou em uma clínica por se sentir culpado. Eu sugiro que você de o fora daqui, mais antes eu tenho que fazer uma coisa que eu morro de vontade de fazer a anos. - Ele disse dando um murro no Antonio, isso acaba causando um corte na boca dele.
Pedro: Gustavo. - Ele disse olhando para o meu irmão se entender o que esta acontecendo.
Gustavo: Não liga para isso pai, eu não sou mais o garotinho que deixou os irmão sozinho e foi chorar no quarto dele, eu não sou mais o garotinho que tinha medo de todos e não percebeu que os irmãos tinham sido levados, eu sou Gustavo Gutiérrez um garoto forte e que não tem medo de ninguém, eu se fosse você tomava cuidado com o jeito que fala com a minha família. - Ele disse isso e sai da sala.
Manuel: Sinceramente você mereceu esse soco e lembre-se, tome cuidado com as coisas que faz, Gustavo não brinca em serviço. - Eu disse rindo e vou atrás do meu irmão.
Quando eu chego no quarto que divido com o Gustavo eu vejo ele deitando na cama dele, logo eu me deito ao lado dele e começo a fazer carinho no cabelo dele.
Manuel: Você foi corajoso, eu tenho muito orgulho de você. - Eu disse fazendo carinho nele.
Gustavo:Você me faz ser corajoso. - Ele disse parando de chorar.
Alex: Que lindinho essa estória dele fazer você ser corajoso, mas que palhaçada e essa de fingir a sua própria morte? - Ele disse entrando no quarto e fechando a porta, porra agora eu entendo por que ele me defendeu lá em baixo.
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My light
FanfictionEle e um garoto que esta triste, devido nunca ter conhecido o seu pai Biológico. Ela uma garota que apesar de tudo, faz de tudo para ver as pessoas que ama.