Capítulo 33

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Jade Prescott

O resto da viagem ocorreu super bem apesar do acontecimento com o Peter. Fomos em uma balada, mas acabou que não deu muito certo. Wes ficou com uma mulher e o namorado dela viu. Não preciso dizer que teve uma confusão enorme, não é?

Falando em Weston, ele está cada vez mais protetor comigo. Fica todo o tempo perguntado se estou bem ou se preciso de algo. Seria sufocante se não fosse fofo.

Acabamos por encontrar o Peter no aeroporto, ele quis se aproximar de mim, mas os garotos não o deixaram se aproximar. O rosto dele estava todo machucado e por um momento, me senti culpada, mas não durou muito. O crédito disso vai todo para Zoe, que veio com seu bom ombro amigo.

O voo para Los Angeles foi tranquilo, mas o caminho até em casa foi resumido em discussões entre Wes e Carter.

— Não, Carter. — Wes fala. — O que estou querendo dizer é que eu sou mais primo da Jade do que você.

— É? E por que tu pensas isso? — Carter o questiona.

— Porque sou primo por parte das duas famílias e você só de uma.

— Grande merda — diz Carter, me fazendo rir. — Você só herdou a burrice dos dois lados da família.

— E o que isso tem a ver com o que estamos falando?

Tiro minha atenção dos dois caras a minha frente quando Damon passa o braço por cima dos meus ombros. Conseguimos um táxi grande, então deu para todos nós virmos juntos.

— Foi a melhor viagem que já fiz — diz enquanto estuda meu rosto.

— Que bom que estava junto para você lembrar com carinho.

— Tudo o que envolve você me faz lembrar com carinho. — Me dá um selinho.

— Quer ficar um pouco lá em casa? — Tiro a mexa de cabelo do rosto dele. — Prometo que te levo em segurança.

— Não precisa pedir duas vezes.

Quando estamos quase nos beijando a mão de um dos meninos entra no nosso meio.

— Chegamos, pombinhos. — Wes diz com uma voz sarcástica.

Desço do táxi, sendo acompanhada pelos outros. Os garotos vão logo tirar as malas. Quando eu estava indo ajudá-los, olho para a fachada da casa. Três carros estão estacionados na entrada, sendo um deles da tia Amélia.

— Aquele é o carro da minha mãe. — Wes fala, parando ao meu lado. Observo o outro carro.

— Aquele é o do Oliver.

O que eles estariam fazendo aqui se eu não estava aqui? Será que aconteceu alguma coisa?

Saio dos meus pensamentos quando alguém buzina atrás de mim. O pai Wes está dentro do carro que estou na frente. Me afasto para que ele passe, meu tio para ao meu lado e abaixa o vidro.

— O que está fazendo aqui? — pergunto.

— Amélia me pediu para vir. Ela disse que era urgente. — Ele olha para Wes. — Oi, filho.

Necessito de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora