Capítulo 11

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Jade Prescott

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Jade Prescott

O funeral ocorreu normalmente. Pelo menos eu acho que esse foi normal. A todo momento Peter, Zoe, Weston e Carter ficaram ao meu redor. Vez ou outra, eu passava o olhar por todos que estavam no local, a maioria estava de cabeça baixa e alguns chorando.

Quando começaram a jogar a terra no caixão, me aproximei e vi o rosto da minha avó pelo vidro, foi inevitável as lágrimas não descerem pelo meu rosto. Essa imagem nunca mais vai sair da minha cabeça.

Antes de sair do cemitério, tia Amélia me pediu para esperá-la, pois ela quer falar alguma coisa. Por esse motivo, estou aqui fora junto com o pessoal, escutando as histórias de vida do Wes e do Carter.

— Essa que eu vou contar agora é lendária. Eu e o bonitão aqui — Carter aponta para Wes. —, fomos para o Brasil juntos só passar o carnaval.

— Ah não. Por favor, não conta essa. — Wes junta as mãos em súplica.

— Vou contar sim, cala a boca. A gente foi para um bloquinho. Estava lotado e muita gente bonita. As brasileiras são o significado de tudo para mim. — Meu primo sorri para o nada. — Tinha uma mulher lá, muuuito gata, aí o West aqui me pediu para chegar nela para ele. Eu fui lá e falei com ela, a menina foi super gente boa e aceitou.

— Por que eu sinto que vai dá merda? — pergunto.

— É porque vai. — Wes me responde.

— Beleza. Eles foram para um lugar mais afastados. E eu fiquei lá curtindo, jurando que o meu parça estava se dando bem, mas do nada ele aparece com a cara de assustado e perguntei o que tinha acontecido. — Encaro Wes que está na minha frente e ele balança a cabeça. — Conta aí, cara, o porquê você estava todo assustado.

Todos os olhares estão virados para o meu primo que está de cabeça baixa. Ele respira fundo umas duas vezes e murmura alguma coisa.

— Fala mais alto. — Peter o incentiva.
West murmura um pouco mais alto, mas, mesmo assim, não conseguimos ouvir direito.

— Qual é? Fala logo — digo e ele levanta a cabeça.

— Era um cara.

Diferente de mim que tento segurar a risada, Peter e Carter se rasgam de rir. As pessoas que passam por nós, nos olham com raiva e alguns nos chamam de insensíveis. Tia Amélia para perto da gente e espera até as risadas cessarem para falar.

— Estão rindo de que?

— Wes ficou com um cara.

Necessito de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora