Capítulo 27

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Jade Prescott

Já havia me esquecido que passar 12 horas em um avião é tão exaustivo. Carter e eu assistimos em torno de cinco filmes, mas sempre éramos interrompidos pelas discussões dos nossos quatro amigos.

Os poucos passageiros que estavam conosco, pareciam se divertir com os insultos de Zoe e Weston. Em um certo momento da viagem, Damon se sentou em outro lugar do avião, pois os bate bocas com o Peter já estavam quase evoluindo para uma possível agressão. A comissária de bordo só não achou ruim porque não tinham muitos lugares ocupados.

Nessa época do ano, é muito difícil as pessoas viajarem para o Brasil, mais especificamente, Fortaleza. Normalmente vão mais em fevereiro por conta do carnaval. Mas o que ninguém entende é que o país é perfeito em qualquer época do ano, ainda mais o meu amado nordeste.

— Antes de colocarmos os pés para fora do aeroporto — Wes para na nossa frente —, tenho algo a dizer.

— Diz logo de uma vez. Quero me deitar um pouco — fala Carter, impaciente.

— Vocês precisam saber que quando a Jade vem para o Brasil, ela é totalmente diferente do que é em LA.

— Que mentira — digo. — Vamos logo.

Passo por ele e saio porta afora no intuito de procurar algum taxista que possa nos levar. Vão ser necessário dois táxis, pois ninguém aqui é louco a ponto de levar seis pessoas em um só carro. Fizemos igual ao que foi feito em LA, Carter, Zoe, Peter e Wes vão em um carro, Damon e eu vamos em outro.

— Demora muito para chegarmos lá? — Damon pergunta depois que passei o endereço para o motorista.

— Um pouco. Vamos para um lugar mais afastado da cidade. — Ele assente. — O que houve com a chance que ia dar para o Peter?

— Ele me irrita. — Rio. — E não vou ser simpático com uma pessoa que só me trata mal.

— Certo. — Balanço a cabeça. — Você fez sua parte, isso que importa.
Me inclino para falar com o motorista.

— São mais ou menos quantos minutos para chegarmos lá? — pergunto em português.

— Uns vinte minutos. — Assinto e volto a olhar para o Damon.

— O que foi? — Ele está sorrindo.

— Vou fica linda falando outro idioma. — Sorrio.

— Você disse que eu ficava linda de qualquer jeito. Mentiu pra mim?

— Talvez. — Ele dá de ombros.

— Talvez eu devesse ligar para o Peter. — Pego meu celular.

— Boa sorte. Ele nunca vai te tratar como eu.

Deito minha cabeça no ombro dele e fecho os olhos, fazendo com que todo o meu corpo começasse a relaxar. Sinto a mão do Damon na minha perna. Ele começa a fazer carinho e logo sinto que vou adormecer.

 Ele começa a fazer carinho e logo sinto que vou adormecer

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