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Muitas pessoas que estavam no restaurante estranharam Dalila e o segurança entrando, mas deu tudo certo. Ele nos levou para as portas do fundo e conseguimos sair sem que algum repórter parassem a gente e fizessem um interrogatório.

- Ufa, conseguimos, foi por pouco. - Dalila falou entrando no táxi.

Iam 2 táxis pois, nós todas não iria caber em 1 táxi. Foi eu, Dalila e Lia em um e Glenna, Kyla e Miranda no outro, a gente já tinha nos despedido, já que Dalila e Lia iriam dormir em casa.

- Pena que a gente foi só em uma loja... - Lia falou e eu arquiei minhas sobrancelhas.

- Como assim? Achei que você não curtia muito fazer compras. - Falei sendo surpresa.

- Eu gosto, é que eu tenho que estar em uma vibe boa pra fazer compras se não... - Ela respondeu.

- Você é incrível Lia. - Dalila disse dando risada.

Quando chegamos em casa, minha avó e meu avô estavam sentados no sofá com uma cara nada agradável. Logo que entrei, minha avó levantou do sofá e veio até eu dando um abraço bem apertado.

- Vó, tá tudo bem? O que aconteceu? - Perguntei sem entender o que estava acontecendo.

- Não tá nada bem Amy... sua tia está mal, no hospital... - Ela disse e logo me soltou.

Eu tinha 4 tias no total, 2 por parte de mãe e 2 por parte de pai, só que eu já sabia de qual tia minha avó estava falando: tia Amber, ela era por parte de mãe e eu gostava muito dela, tia Amber mora em Fort Lauderdale, longe de Canadá e por isso tem que ir de avião até a casa dela. Ela tem uma doença cardíaca e que não tem cura, a qualquer momento ela poderia ir sem nos avisar.

- Como assim? O titio ligou avisando? - Perguntei olhando para os meus avós.

- Sim Amy, vamos ter que ir pra lá e não vai poder nos acompanhar né? - Meu avô perguntou segurando sua xícara de café.

- N - n - não, mas vou estar aqui torcendo pelo melhor. - Disse apreensiva. - Quando saem?

- Amanhã de manhã, compramos as passagens e sairemos logo cedo. - Minha avó respondeu.

- Tudo bem, eu vou ficar bem. - Respondi mantendo a calma.

- Vejo que vai ter uma noite das meninas aqui né? - Minha avó perguntou olhando para Lia e para Dalila.

- Ah sim, espero que não se importe. - Falei.

- Tudo bem, amo quando vocês venham aqui em casa, deveria vir mais vezes. - Minha avó disse dando um abraço em cada uma e dando um sorriso simples para disfarçar sua tristeza.

- Obrigada... podem contar comigo para o que precisar. - Lia falou retribuindo um sorriso.

- Verdade, já passei por isso e sei que não é fácil. - Dalila falou e minha avó deu um riso em forma de agradecimento.

Subimos para o meu quarto e Dalila e Lia olharam para mim e viram que eu estava bem na medida do possível.

- Por quê não conversa com a Moira? Ela vai entender. - Dalila falou me olhando.

- A Moira com certeza vai entender. - Lia disse óbvio.

- Não quero ir, se eu for pra ver mais alguém da minha família partindo... eu to bem aqui e com as gravações... - Respondi dando um suspiro.

- Amy fique bem, queremos o melhor pra você e com certeza a Moira também. - Dalila falou pegando em minhas mãos.

- Meu Deus! - Lia gritou do nada olhando para a tela do seu celular se mostrando chocada.

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