Capítulo 2

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P.O.V MANU

Acordo numa ressaca imensa, a dor de cabeça, indisposta, já são 06h da manhã, corro pra tomar um banho, vou até a sala e encontro minhas chaves. Entro no carro e dou partida até a escola.

Chegando na sala de aula me sento onde não chamaria a atenção e eu pudesse ficar sossegada. Abaixo a cabeça e fecho os olhos, depois de minutos quando eu abro vejo a ruiva e seus amigos à minha frente e Mary ao meu lado, então me recomponho.

- Pensei que tinha morrido. - disse Mary.

Pego meu celular e começo a mexer pelas redes sociais até que minha amiga Ingrid posta uma foto onde a ruiva está, então entro na página da ruiva e começo a stalckear e seguir.

- Eu vi sua ex ontem. - disse a Mary.

- E eu não tô nem ai pra ela. - respondi.

- Eu não sei por que ela não se toca, veio querer saber se você estava bem e respondi que você nunca esteve tão bem. - disse ela.

- Ótimo assim. - falei. - Vou beber água. - acrescentei.

Me levantei e fui caminhando pelo imenso corredor pra ir até o bebedouro. Me abaixo para beber água.

- Isso aqui é pra você. - disse uma voz de supetão.

- Ai que susto! - exclamei.

- Estou tão feia assim? - perguntou a ruiva e eu parei para admirar seu rímel que realçava seus olhos castanhos e os traços leves de seu rosto e então a vi ficar tímida e abaixar o rosto.

- Não, você está linda, só tomei um susto. - respondi. - O que é isso? - perguntei.

- Um remédio bom pra sua ressaca. - disse ela sorrindo. - Agora eu tenho que ir antes que isso aqui fique estranho. - acrescentou.

Tomei o remédio e voltei a sala de aula. Terminando a aula eu volto para casa, deito em minha cama e começo a usar o celular. Até ver que a ruiva me seguiu de volta, bloqueio o celular e pego as chaves do carro para ir ao mercado.

Chegando ao mercado pego um carrinho de compras e começo a andar pelas sessões pegando o que mais falta em casa. Na sessão de iogurtes eu paro o carrinho e começo a procurar pelo o danoninho do Vitor, tem alguém ao meu lado mas não faço a mínima idéia de quem é até eu olhar.

- Oi. - disse a ruiva revelando seu sorriso.

- Ah, oi. - respondi. - que coincidência. - sorri.

- É verdade. - disse ela.

- Ah não ser que esteja me seguindo. - brinquei. - Está sozinha? - perguntei.

- Que horror! - exclamou! - estou sozinha. - acrescentou.

- Também. - bufei.

- O que foi? - perguntou.

- Odeio supermercados, ainda mais sozinha. - respondi caminhando com ela para a fila.

- Quanto iogurte! - exclamou rindo.

- É pro meu irmão mais novo que é magro de ruim. - respondi.

- Awn, você tem um irmão mais novo? Quantos anos? - perguntou.

- Sim, quatro. - respondi.

Chegando a minha vez de passar, passei todas as compras e a ruiva atrás de mim sendo a próxima. Ela passou as suas e seguimos com os carrinhos até o lado de fora, até ela parar pra pedir um táxi.

- Ah qual é, eu te dou uma carona, precisa de táxi não. - falei.

- Não, não quero incomodar. - disse ela.

- Você não vai, vamos, te deixo lá. - falei até convencê-la

Entramos no carro e segui até a casa da Júlia, ela admira o mundo lá fora de dentro do carro e eu paro pra ver essa cena e dou um riso internamente. Chegando na casa dela eu desço para ajuda-la com as compras, levando até a porta de sua casa.

- Obrigada Manuela. - disse ela.

- De nada e pode me chamar de Manu, eu prefiro. - falei e ela me abraça de leve e ao beijar a bochecha sem querer pega no canto da boca.

- Ai meu Deus, desculpa! - exclamou!

- Relaxa. - falei e ri.

- Que vergonha. - disse ela.

- Precisa disso não, acontece, bom, eu vou indo. - falei.

- Vai lá, tchau e desculpas. - disse ela.

- Tchau. - respondi.

Entrei no carro e voltei para casa, estava Victor e Beatriz em casa. Beatriz é a minha madrasta.

- Já fiz as compras. - disse ao ver Beatriz na sala.

- Obrigada meu amor. - disse ela. - Pode deixar que eu guardo, vá descansar. - acrescentou e eu fui descansar..

Você só precisa me amarOnde histórias criam vida. Descubra agora