Capítulo 10

103 14 52
                                    

P.O.V MANU

Sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim, me esforço para abrir os olhos mas a claridade machuca meus olhos me forçando a fechá-los e novamente tentar abrir. Quando por fim abro consigo ver onde estou, sobre uma cama, com aparelhos a minha volta, e meu braço todo espetado por agulhas, tento mexer minhas pernas mas as mesmas doem.

- Eu não acredito. - disse a ruiva abrindo a porta e fechando desesperadamente e vindo até a minha cama.

- Não acredita no que? - digo fraca.

- Que você acordou Manuela. - disse chorando.

- Por que está chorando? - perguntei.

- Por que eu não sei o que seria se você não acordasse mais. - disse tentando enxugar as lágrimas.

- Eu tô aqui, está tudo bem, não precisa chorar. - falei. - Quando tempo estou dormindo? - perguntei.

- Quase três semanas. - respondeu. - Estou aqui todos os dias. - acrescentou.

- E por que? Você poderia muito bem não estar aqui mas preferiu estar. - perguntei.

- Por que eu também gosto de você. - disse a ruiva sorrindo. - Acho que é bem claro entre nós duas a tensão sexual que se estende entre a gente, a vontade que ambas tem de uma ficar com a outra, não que seja algo sério, claro, mas é isso, eu gosto de você. - acrescentou e eu fiquei sem palavras.

- Minhas pernas doem. - falei rindo.

- E vai doer por alguns dias, você está muito tempo sem andar é normal. - disse ela acariciando meu cabelo.

1 semana depois..

Depois de quase uma semana no hospital, tive minha alta, estou bem e andando normalmente, Júlia foi me buscar no hospital junto com meu pai e então me deixou em casa.

4 dias depois..

Hoje é festa na casa da Júlia a mesma me convidou para ir, fui até a sua casa e estacionei meu carro onde estava acompanhada da Mary e do Matheus, entramos e logo me deparei com a ruiva com um short e uma camiseta preta que realçava seus peitos, sua beleza era surreal, tão simples e tão bela.

Hoje não irei beber mesmo, me sente com meus amigos em mesas despostas no quintal da casa da Júlia e enquanto eles bebiam eu ia conversando e cada vez mais a hora se passava.

Então, entro na casa de Júlia e a procuro para dizer que não vou demorar e que estou quase indo embora, passo pela cozinha, pela sala, pelo banheiro, nada. Quando vejo a porta do seu quarto aberta e me coloco em pé no batente da porta procurando ela, e olho a ruiva está beijando o Ian.

- Me desculpa atrapalhar. - falei saindo rapidamente.

Passo pela sala e indo até a cozinha, abro a geladeira e pego uma garrafa de cerveja, me viro e me apoio no balcão enquanto abro a garrafa.

- Ei, você não está chateada pelo o que você viu não né?! - perguntou.

- Não, relaxa, não tenho motivos pra isso, até porque eu não tenho nada com você. - falei dando de ombros e saindo.

Quando cruzo a porta da cozinha para os fundos da casa, a prima da Júlia passa e quase me come com o olhar, volto o caminho, e vou até ela, me aproximando, chamo e então a puxo para beijar, a mesma corresponde, sinto sua pele quente, a mesma me puxa para ela me beijando. Pego a mesma no colo e levo para um outro quarto, onde fecho a porta, coloco a mesma sobre a cama, tirando suas roupas completamente, e acabo transando ali mesmo com ela.

Me recomponho, minha roupa amarrotada, a marca do chupão no pescoço, cruzo a porta e então esbarro com a ruiva, logo após esbarrar com ela sua prima sai do quarto.

- Desculpa incomodar. - disse a ruiva.

- Que nada princesa, atrapalhou nada não, já acabou. - falei sorrindo e sai.



Você só precisa me amarOnde histórias criam vida. Descubra agora