Capítulo 5

114 17 21
                                    

P.O.V JULIA

Acordo e desço para tomar café, pego meu celular e mexo no Instagram, vejo um boomerang do Matheus em que está Manu e Sara dançando juntas, saio na hora e bloqueio o celular.

Não que ela me deva isso mas o mínimo de responsabilidade devia, mas eu sou a idiota em acreditar que exista algo bom naquela garota.

Caminho até a escola, algumas pessoas faltaram devido a ressaca, mas na sala eu já vejo a insuportável.

Me sento dessa vez longe, depois de alguns minutos Sara chega, desfilando todo o seu visual de nojenta e ridícula. Se aproxima de Manu e beija seu rosto. Me levanto e saio.

- Ei o que houve. - perguntou Thaissa.

- Nada, só não suporto aquela Manu. - falei.

- Mas pra você ela não fazia diferença? - perguntou.

- E NÃO FAZ! - esbravejei.

- Ei ei, o que houve? - perguntou estranhando.

- Eu beijei aquela idiota e depois ela foi lá e beijou a Sara na minha frente. - falei.

- Meu deus eu não acredito, amiga, se bem que já era de esperar isso da Manuela. - disse. - Agora vamos pra aula, esquece ela.

- Esse é o problema esquecer, eu não sei que maldição eu vi naquela garota. - falei caminhando até a sala de aula.

Ao finalizar a aula eu caminho até a minha casa, ao chegar vejo minha mãe em casa.

- Oi filha. - disse ela.

- Espero que meu pai não esteja em casa. - falei.

- Ele está trabalhando. - disse ela. - Você precisa perdoar ele. - falou ela.

- Depois de tudo o que ele nos fez? - perguntei e ela se calou.

Subi as escadas, tomei banho e me deitei.

mais tarde..

Acordo, e são 17h, coloco uma roupa larga e saio para correr, e corro pelo quarteirão da casa da Manuela, até passar em frente e a mesma estar sentada na varanda lendo o jornal, confesso que achei lindo a cena, mas sua cara me traz raiva, corro sem olhar para trás, minha corrida não é rápida.

Então vejo Manuela se aproximar de mim e começar a correr, também.

- Você pode parar? - perguntou ela ofegante.

- O que você quer? - perguntei.

- Por que está tão revoltada? - perguntou.

- Ah, por favor não se faça de sonsa. - falei.

- É a Sara? - perguntou.

- Não é a Sara mas a sua falta de senso. - falei. - Eu devia ter acreditado nos outros. - acrescentei.

- O que os outros falam? - indagou ela colocando os braços na cintura.

- Que você não consegue ter empatia por alguém. - esbravejei.

- Você pensa que eu sou um monstro? que sou o que dizem? - perguntou cerrando os olhos pra mim e se aproximando.

- É o que você mostra nas suas ações! - exclamei.

- Sim, sou um péssima pessoa. - disse ela virando as costas.

Fico parada, inerce, tentando entender, só então sigo o meu caminho. Corro ainda mais tentando desestressar.

Chego em casa, meu celular toca.

- Alô? - falei.

- Aqui é a Sara, escuta só garota, seja lá qual for suas intenções com a Manu, eu quero você longe, e aprenda a lidar que ela me quer, então sem birras em públicos, passar bem. - falou e desligou.

Taco o celular na cama, me sento no chão, e me questiono onde estava com a cabeça em ter falado com a Manuela, o quanto essa garota está me dando raiva, e eu não sei nem distinguir o que estou sentindo agora.

Você só precisa me amarOnde histórias criam vida. Descubra agora