Yes, Mommy ‒ Versão Seulrene

Capítulo Vinte e Dois

Pov's Bae Joohyun

Fui de encontro à única pessoa que, no momento, eu poderia procurar.

Antigamente, seria minha mãe, mas como não posso contar a ela sobre tudo que anda acontecendo comigo nos últimos tempos, outra pessoa terá que servir.

Assim que parei no local destinado, precisei comprar o porteiro para que ele me deixasse entrar. Era de tarde, porém, somente pessoas com o cartão, ou que possuíssem o nome na lista, poderiam entrar no prédio.

Como não tinha nenhum dos dois, eu tive que dar uma boa "gorjeta" ao infeliz, no qual não pensou duas vezes.

Ele simplesmente pegou o dinheiro e liberou a minha passagem, ainda se atrevendo a dizer um: "Boa tarde, senhora".

Revirei os olhos, estacionando o carro no subsolo, e rapidamente entrei no elevador, logo apertando o número 5: o número do andar dela.

Demorei apenas alguns minutos até chegar ao andar desejado. Esse, sem dúvida, era um dos melhores apartamentos de Seul.

Toquei a campainha e aguardei de forma ansiosa, em seguida, a porta foi aberta. Ela apareceu na entrada, vestindo aquela roupa colorida estranha e com seus cabelos cor vermelho-intenso.

A mais nova, na mesma hora, me olhou surpresa.

— Bae? O que você está fazendo aqui?

Precisei pensar um pouco nas palavras, mas no fim, apenas uma resumia toda a minha situação.

— Eu fiz merda.

Quebra De Tempo

Yeri me encarava intrigada, enquanto bebia um gole do seu copo de soju.

— Espera... Seu pai tem uma filha, que na realidade não é filha dele, mas que ele fala que é filha. Aí ele deixou a filha com você, sendo que ela não é sua irmã, mas no começo era. Mas, agora, ela gosta de você, quer dizer, gostava. Então vocês estão tendo um caso, mas ela é sua irmã. No final, ela entrou numa Faculdade, só que você achou que era mentira e bateu nela?

— Você 'tá ficando maluca?! Puta merda, Yerim! Não foi nada disso que eu disse!

Virei o copo todo na boca e pesquei algumas batatas que havíamos pedido.

Yeri, minha prima, era a única que eu conseguiria conversar neste momento. E, com toda a certeza, ela iria me ajudar.

Depois que saímos do seu apartamento, ela me levou até um Bar que se localiza na esquina do seu prédio.

— Presta atenção, que eu vou falar só mais uma vez — pedi ao garçom outro copo de soju. — Seulgi não é filha do meu pai, ela é filha da mulher que mora com o meu pai. Ela nem de longe é minha irmã. E sim, estamos tendo um caso — eu fiz uma pausa para Yeri raciocinar direito. — Ela entrou na Seul Art's, a melhor Universidade de Artes Cênicas da Coreia do Sul. Fui uma idiota e imbecil que, em vez de comemorar com ela, me expressei de uma forma horrível. E agora, a Seulgi acha que eu penso nela como uma bobona que não presta pra nada.