Cereija_Uchiha e Franpribas , minhas gurias leitoras betas que sempre me ajudam e me aconselham. Muito obrigada ^-^
A vamos de cap que eu já demorei muito '-'
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" Traição deve surgir para que haja o fim
Pois como marionetes do destino
Somos obrigados a rumar para o desconhecido
Mesmo quando o sangue se encontre dos dois lados
Para que o bem e o mal possa ser confrontado
Mas o futuro já é de vitória
Mesmo o passado e presente estejam lutando pela glória
Como rei ele deve ser escudo
Como guerreiro deve ter sua espada em punho
E que enfim então se dê início a guerra
Entre mundo "
Alpha Romanoff
Dias depois
O ar quente saiu por sua boca, formando uma leve fumaça que rapidamente se dissipou no ar. Seus olhos estavam fixos no líquido vermelho escuro no copo a sua frente e podia sentir o leve gosto do mesmo em seus lábios e língua, mas, já se fora o tempo que um simple copo de vinho era o suficiente para lhe trazer de volta e acalmar seu corpo e mente.
Depois de tudo que viu dos Hyuugas, daqueles que caminham nas terras do Norte, de se ver daquele jeito novamente... Foi impossível não se odiar, se amaldiçoar por tamanho erro, por ter se permitido chegar aquele ponto, regressar tanto por tão pouco. Mesmo descobrindo o nome daquela que comanda o clã dos deuses, devia ter se mantido firme, como jurou muitas vezes, tendo seu próprio sangue como selo de pacto.
A feiticeira fechou seus olhos e suspirou, levando sua mão a testa, sentindo a decepção consigo mesma. Foi tão forte que precisou se retirar daquela terra respirar um ar mais leve, coisa que já sentia seu corpo pedir a dias.
Então, de uma forma que nem Orochimaru e muito menos Kabuto percebe-se, ela atravessou a neblina, e foi para a terra do outro lado do rio, seguindo a passos firmes para a taberna que sabia que havia naquela cidade, já na terra do Leste, onde estava agora, sentada em uma mesa qualquer, não se importando de ser vista, nem mesmo reconhecida, já que, apesar de saberem que uma feiticeira se aliou ao rei do Norte, não conhecem sua aparência, e isso a proporciona um pouco de "paz" .
— Posso me sentar?
Um voz grossa soou ao seu lado, fazendo a feiticeira abrir seus olhos e olhar para o homem, parado ao lado da mesa, lhe encarando com um olhar misterioso e uma expressão séria.
— Não - respondeu simplesmente, pegando seu copo e tomando um gole do vinho
— Garanto que o que tenho a falar lhe interessa...
— Eu tenho cara de puta? - ela o interrompeu, tornando a encará-lo com seu cenho franzido — É bom você sair daqui e me deixar em paz, moleque
Pode notar que o jovem exitou por um momento, e olhou rapidamente em volta, para logo se sentar na cadeira a frente dela, o que fez a feiticeira bufar em seguida.
— Pelo que observei, a senhora não iria gostar que todos aqui soubesse quem és realmente - disse o jovem com a voz mais branda possível. Tinha que manter a calma — Afinal, Todos sabem sobre a feiticeira do Norte... Mas eu sei mais do que eles... Sei que és você, Karin Uzumaki
— Não diga esse nome - falou a feiticeira entredentes, apertando com força seu copo — Esse clã perdeu todos os direitos de me ter em seu meio
— Peço desculpas...
— Eu não quero suas desculpas, quero que se levante e saí daqui... Não me teste, criança...
— Sei que tens possuído homens do Sul para vigiar e mapear aquelas terras - fora a vez do jovem interromper a feiticeira, que lançou um olhar mortal sobre ele — Sei também que tens ficado cada vez mais difícil, porque os possuídos são rapidamente localizados e exterminados
—... Como você sabe disso? - seu tom se tornou mais sério, assim como seu olhar que lançou ao jovem, escondendo sua surpresa pelas informações que ele possuía
— Não se fala de outra coisa no Sul, dos possuídos que andam pela floresta. Soube até que caçadores estão matando eles
— O que você quer com isso? - perguntou a feiticeira, semicerrando seus olhos —... Quem é você
— Meu nome é Kiba, da família Inuzuka, príncipe de Karati... E só tem uma coisa que eu quero - respondeu o príncipe com seriedade, encarando a feiticeira — Possuo um Exército de cinco mil homens, todos prontos a me seguir aonde eu for. Eu os coloco a disposição do rei do Norte... Não querendo desmerecer seus possuídos, mas garanto que homens de verdade não serão rapidamente percebidos pelos bárbaros. Ele poderão andar mais livremente pela terra do Sul...
— Diga logo o que você quer - ela o interrompeu mais uma vez
Ele apoiou seus braços sobre a mesa, entrelaçando seus dedos, respirando profundamente. Aquele era o grande momento.
—... Quando vocês derrotarem o Sul e matarem o rei bárbaro... Tudo que quero é a mulher que foi obrigada a ser posta como rainha - ele respondeu com certo desgosto ao lembrar-se de onde a Haruno estava — Ela se chama Sakura Haruno e era prometida à mim
— Mulheres não são obrigadas a sentar no trono e carregar a coroa — disse Karin — É um título muito honrado e nobre para ser tomado por obrigação, principalmente pelos bárbaros, que possuem leis...
— A senhora não entende - ele a interrompeu, vendo-a franzir o cenho novamente — Ela está sendo enganada
Uma pequena risada, totalmente sem humor, saiu pelos lábios da feiticeira ao ficar em silêncio por um breve tempo, apenas observando aquele jovem príncipe, vendo os sentimentos dele brilhar em seus olhos. Um misto de raiva, ódio, tristeza e, o pior deles, o amor.
Ela desviou seus olhos ao pensar naquilo. O amor, o mais poderoso sentimento, capaz de levantar, ou destruir, qualquer ser sem piedade alguma. Alguns tem a dádiva de ter tal sentimento, até ver que é melhor nunca ter tido. Isso a levou a pensar em seu clã e no amor que possuíam pelos deuses, o que fez seu semblante se fechar no momento seguinte.
Karin se levantou com certa rapidez de seu lugar, colocando duas moedas de bronze sobre a mesa, pagando pelo que consumiu, em seguida andando em direção a saída daquela taberna, sabendo que era seguida pelo príncipe.
— Não vai me dar uma resposta? - disse ele ao saírem pela porta da taberna, vendo a feiticeira para a alguns passos à frente
— Eu não sou a que respostas - ela se virou para ele — Aquele que diz sim ou não, está na terra do outro lado do rio, sentado no trono da única cidade
— Não posso atravessar a neblina. Perdi dois dos meus homens
— Então, não é cinco mil que você tem
— Talvez, se me ajudar...
— Eu não ajudo ninguém! - Karin disse em um tom mais alto, interrompendo o jovem — Se quer ajuda, vá a um templo e peça aos deuses para tirar essa merda de amor de você... E é bem provável que eles não te ouçam mas, pelo menos, você vai me deixar em paz
Ela deu meia volta e tornou a andar, tomando o mesmo caminho que fizera antes, para chegar ali.
— Eu vou ficar aqui! Todos os dias, esperando sua resposta! - gritou o Inuzuka para a feiticeira, vendo ela sumir por aquele caminho.
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The Love Between Opposing Worlds
ActionDe um lado o sombrio e bárbaro Sasuke Uchiha. Orgulhoso, arrogante, autoritário e temido por muitos, e assim como seu pai, detestava todos os deuses... Passou a acreditar que os mesmos não existiam depois de lhe tirar aquilo que amava. Agora o que a...