Quanto mais Acreditar...

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@Franpribas e @Cereija_Uchiha , Minhas gurias, minhas leitoras betas. Valeu por sempre estarem dispostas a lerem e dar suas opiniões. Muito obrigada a cada uma de vcs :) 


E vamos de cap novo nessa noite! 


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"Pelas mãos do renegado

Se concretizará enfim a profecia
Sobre o mal que o Norte habita
O rei negro cobrirá de preto essas terras
Para dar início a santa guerra
Se ouvem os sons de espadas
Sempre que são empunhadas
E o exército negro está agora a marchar
Deixando mortes por onde passar
Em busca de conquistas em nome de Aka
E pelo seu rei que está à se levantar"



Alpha Romanoff



Alguns dias depois...




— Kabuto... Então esse é o nome dele - sussurrou o rei Sasuke para si mesmo

Sentado em seu lugar à mesa, na sala do conselho, o olhar do rei estava sobre o grande mapa na mesa, enquanto sua mente absorvia as palavras da sua conselheira.

Com o olhar fixo ao seu rei, Hinata mantinha-se de pé ao lado de seu lugar, esperando qualquer reação do Uchiha, ou dos outros conselheiros sentados lugo a sua frente, do outro lado da mesa. Sabia que eles a olhavam, sabia as expressões de seus rostos mesmo sem os encarar... Era a mesma que estava em seu rosto quase a noite inteira, logo depois de despertar com a visão que teve.

—.... Então... Finalmente - soou a voz do conselheiro Jiraya, quebrando o silêncio que havia se instalado naquela sala — A tão esperada guerra está vindo

— Ele está vindo desde o dia que me revelei aos senhores e ao meu rei - disse Hinata, encarando-os

— Achei que lutaria com o próprio Aka - Sasuke tornou a olhar para a Uzumaki, vendo-a lhe encarar de volta — Achei que esta guerra fosse contra ele e seu exército

— E é, meu rei - disse a Uzumaki —... Os homens que marcham do Norte... Seus olhos são totalmente pretos e sustentam um sorriso largo e apavorante em seus rostos... Já vi isso uma vez, à muito tempo atrás, quando uma mulher chegou ao templo com as mesmas características, a filha que lhe acompanhava, disse que sua mãe andou por caminhos tortos

— O que isso quer dizer? - perguntou Kakashi

— Olhos pretos é sinal de possessão... Possuído pelo submundo - ela respondeu — Ele está aqui, nesta terra... O submundo, e todos sabemos disso. E ele é comandado pelo seu rei... Tão negro quanto os olhos dos seus escolhidos... Então... Sim, o senhor, meu rei, lutará contra o exército do rei negro

Os olhos do rei se desviaram novamente da sua conselheira, e sua expressão mostrava o quanto estava pensativo.

— E quando isso acontecerá? - Jiraya perguntou, apoiando suas mãos sobre a mesa e inclinando-se levemente em direção a Uzumaki — Kabuto marchará agora?

—... Não - respondeu — Não será hoje, amanhã, em um semana, em um mês e nem em um ano... Kabuto precisa de tempo para reunir forças e aliados... Dentro e fora daquela neblina

— É uma estratégica básica de guerra - falou Kakashi — Quando diz que ele buscará aliados fora da neblina, quer dizer aqui?

—... O Leste é o lugar mais próximo do Norte e, também, é onde está a única rota que leva para lá...

— Mas o Leste nos pertence - com seu cenho franzido, Jiraya a interrompeu

— Na verdade, cinco das nove cidades do Leste que nos pertence - Kakashi esclareceu, recebendo um olhar de Jiraya — As outras quatro apenas pagam, em ouro, para que guerras não cheguem em suas cidades

— Mas elas são fiéis, mesmo sendo livres

— Acha que tal fidelidade continuará quando eles verem o exército de quase um milhão de possuídos marchando em direção a suas cidades? - questionou Hinata, encarando Jiraya de forma séria

O silêncio, mais uma vez, se instalou naquela sala, nada além das respirações dos ali presentes foi ouvido por alguns instantes.

—... Quase um milhão? - Kakashi fora o primeiro —... Isso é...

— Um absurdo! - Jiraya o interrompeu, levantando-se de seu lugar — Como um bastardo conseguiu reunir tantos homens? O Norte não é tão vivo assim

— Não foi Kabuto, mas sim Aka...O rei negro teve bastante tempo para possuir aqueles que, pela curiosidade ou convencidos que a neblina escondia uma terra de fartura e riqueza, adentraram aquelas terras - respondeu Hinata — Kabuto só precisou se entregar e acreditar

— Acreditar no que? - questionou Jiraya

— Acreditar em Aka e em sua história - respondeu a Uzumaki, suspirando profundamente em seguida, tentando, assim, controlar-se —... " Quanto mais acreditar...

— "Mais forte ficará'' - completou o rei o antigo ditado, tornando a olhar para Hinata — Que ele venha, então

Lentamente, o rei se pôs de pé, diante deles, com sua expressão tão séria quanto antes.

— Se ele está se preparando, então nós também iremos - falou — Que os treinamentos do exército seja dobrado, não somente em Heinz, mas em todo o meu território, desde o Leste a Oeste. Que os jovens que já tenha atingido a idade sejam convidados a entrarem no exército. A partir de hoje não será mais algo seletivo

— Como desejar, meu rei - falou Kakashi, curvando sua cabeça levemente para o Uchiha

— Kakashi, quero detalhes sobre nossas reservas de ouro - disse o rei — Jiraya, movimenta o comércio. Quero mais prata e aço... Os ferreiros do reino trabalharam para armar o exército mais do que nunca

— Começarei imediatamente, meu rei - com um pequeno sorriso em seu rosto, Jiraya respondeu ao seu rei

— Podem ir - disse, vendo ambos curvarem suas cabeças e saírem da sala do conselho — Você também, Hinata... Deixe-me sozinho

— Sim, meu rei - assim como os outros, Hinata curvou sua cabeça para o Uchiha e andou até a porta daquela sala, saindo da mesma em seguida

A passos calmos, ela andava por aquele corredor, ouvindo, agora, o som da chuva que caía do lado de fora do castelo. Já fazia alguns dias que chovia, algo que sempre era motivo de alegria para aqueles que do campo tiram seu sustento.

Mas, tal som, reconfortante para alguns, não era o suficiente para acalmar os pensamentos que ferviam sua mente. Ela passou sua mão por sua testa e, em seguida, em seus cabelos, suspirando profundamente. Conhecia aquela sensação, aquele vazio que parecia ganhar forma dentro de si.

— Conselheira

A voz já conhecida, soou próximo à ela, fazendo-a olhar em volta e ver o general passar por ti, acompanhado de outros soldados.

— General - Hinata o chamou, vendo-o parar à alguns passos de distância — Podemos falar?

Ele ponderou por um tempo, enquanto a olhava, analisando-a. Aqueles olhos perolados, como sempre, escondia algo, e sua expressão em seu belo rosto já lhe dizia que o assunto era sério e que não lhe agradaria.

— Podem ir na frente - ele falou para os soldados que o acompanhavam, vendo-os curvarem suas cabeças levemente e seguirem o caminho

Colocando suas mãos para trás, Itachi se aproximou da Uzumaki, encarando-a em seus olhos.

— O que deseja? - perguntou, parando próximo à ela

—... Eu tive a primeira visão... O primeiro sinal - disse ela de forma séria — Sabemos o que significa...

— Eu não fui vê-la - ele a interrompeu, recebendo um olhar confuso dela

— C-como assim?

Itachi olhou para os lados de forma discreta. Não desejava que ninguém os visse ali.

— Não quero envolvê-la nisso

— O que?... Nem a viu e já tem sentimen...

— Não é nada disso - ele a interrompeu novamente — Ela será taxada de traidora e será perseguida por todos, e eu não quero isso... Tenho certeza que a outra maneira...

— O que você pensa que eu sou? - foi a vez de Hinata de interrompê-lo — O que acha que faço com meus dons? Hm?... Acha que eu já não olhei? Acha que eu não procurei inúmeras vezes outro caminho?... Acha que quero isso para Sakura?

Ele nada respondeu, apenas abaixou seu olhar, respirando profundamente.

— Não podemos mudar nada... Se fizermos alguma mudança, mesmo mínima, terá grandes consequências no futuro e eu não posso deixar isso acontecer... Pelo bem de todos - disse Hinata, controlando o incômodo dentro de si — Se... Se é a segurança e vida dela que lhe preocupa, então eu, Hinata Uzumaki, conselheira do rei e líder do clã Hyuuga, juro à você, Itachi Uchiha, general do exército bárbaro, que irei protegê-la

Lentamente, o olhar de Itachi tornou a encontrar os perolados da Uzumaki.

— Todo o meu clã a protegerá e cuidará dela

— Não pode fazer isso... Não pode acolher uma traidora

— Por mais que eu tenha me casado com um bárbaro e gostar da vida que levo, eu ainda sou uma Hyuuga, e devo seguir as leis do meu clã, que diz que todo aquele necessitado que vier ao templo, buscando ajuda dos deuses e do clã deles, deve ser acolhido e protegido

— E ela irá ao templo?

— Farei com que ela vá - a Uzumaki suspirou — Vá a taberna e a encontre-a... Vamos seguir o plano

— Sim senhora

The Love Between Opposing WorldsOnde histórias criam vida. Descubra agora