The Love Between Opposing Worlds

Aka

Cereija_Uchiha e Franpribas , muito obrigada pela ajuda e pela força que vocês duas me dão ^-^ 

Agradeço tbm a minha querida Jake_Emma pela capa do capitulo. Te amo, guria <3 

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" Deveria ser só alegria naquele dia
Pois o príncipe veio a vida
Nascido do mais lindo amor
O bárbaro e a bela flor
Mas a tristeza não vive sem a felicidade
E nem ela sem a tristeza
Sempre lado a lado como regra da natureza
E o que foi sonho se torna pesadelo
Perante os olhos do guerreiro
Quanto o mais puro branco é manchado pelo mais escuro sangue"

Alpha Romanoff

O ar era leve, a brisa suave e refrescante soprava levemente pelos campos, agitando as belas flores do jardim. O sol brilhava no céu sem qualquer nuvem, aquecendo, de uma forma confortável, todo aquele campo.

Suaves vozes podiam ser ouvidas por todo o canto, vinda das bocas dos dignos, daqueles que se mantiveram até o fim de suas vidas.

Em um local mais afastado de todos os demais, sentada sobre a grama verde, onde a sombra da árvore próxima lhe protegia, estava ela, com seus longos cabelos de tom branco, acomodados sobre a grama atrás de si. Em seu belo rosto, a expressão que carregava era diferente da paz e tranquilidade que aquele lugar tanto proporciona para todos.

Tristeza, medo, dor... Era o que poderia ser vistos, com nitidez, em seus olhos perolados. Seu cenho estava levemente franzido e seu olhar tão perdido quanto seus pensamentos. Sentia seu corpo cansado da dura "batalha" que enfrentou a pouco e, talvez, tais sentimentos vinham daí... Seu filho.

Um longo suspiro foi solto por ela, que fechou seus olhos em seguida, concentrando-se. O som a sua volta rapidamente cessou, a briza fresca desapareceu e, pouco à pouco o ar fico denso, sua pele arrepiou-se pelo frio repentino. Tudo que podia ver naquele lugar era o escuro, total breu, até que árvores surgiram em sua visão, totalmente sem vida, sem folhas, lama cobria o chão, donde vinha tal odor terrível.

— Olá, minha mãe... Mas que honra

A voz dele havia mudado muito, mais ainda sim o reconheceria. Seus olhos perolados se encontraram com os dele, tão negros quanto do pai. Sua pele estava mais pálida e, ao vê-lo se levantar da pedra que estava sentado, notou o quanto havia crescido... Seu menino.

— Aka - sua voz saiu baixa mas séria, assim como seu olhar sobre ele

— O que faz aqui?... Resolveu descer de seu trono?

— Vim apenas conversar - respondeu

— E o que mais tem para ser falado? - sua voz soava fria — Se não falou no dia que me expulsaram...

— Por favor, não comece com isso, Aka - ela o interrompeu — Pare com isso enquanto há tempo, enquanto eu ainda tenho esperanças...

— Se veio falar isso... Sugiro que vá embora - fora a vez dele de interrompê-la — Retorne para o lugar de onde veio, para a ar puro e o sol que brilha e aguarde por minha chegada

— Aka...

— Você diz que tem esperança... Me pede para parar - ele se aproximou dela a passos lentos — Mas você continua com seus planos... Continua criando seres que me enfraquece, desejando minha morte

— Eu nunca desejei sua morte - disse Kaguya, arqueando suas sobrancelhas

— Então por quê fez a flor dar a luz? Por que brigou com meu espírito e fez com que ele nascesse?! - sua voz saía mais alta, tendo o poder de estremecer aquela terra — Mais um com sangue preto, mais uma que apagará meu espírito do escolhido de meu pai, e a próxima criança fará o mesmo!

Ele parou diante de sua mãe, a encarando de cima, vendo os sentimentos dela transparentes em seus olhos perolados.

— Mas digo à você, minha mãe, que seus planos não me impedirá - disse — Se Sasuke não possuí mais ódio, então eu darei à ele novamente!... Sempre tem mais de onde vem e, posso não tocar nele, mas minha feiticeira pode... Pode acabar com todos eles, com toda a família que você construiu

Ao ouvir aquilo, a deusa pareceu voltar a si, franzindo seu cenho enquanto o encarava.

— Como ousa tomar uma da família dos servos de Ravenna?

—... Ela veio até mim, procurando um sentido em sua vida miserável enquanto vocês se gloriavam no alto - ele respondeu entre dentes — Eu tive mais compaixão com ela do que você em toda sua existência

— Cale-se! - o grito da da deusa ecoou por aquele lugar — Como ousa se comparar a nós perante a tudo que fez e tem feito?... Compaixão?... Você não sabe o que é isso, se afundou num mundo escuro e nos culpa por isso...

Mais uma vez, Aka interrompeu sua mãe, agarrando-a pelo pescoço e a prensando com força contra uma árvore.

As mãos dela foram para sua, que apertava o pescoço dela, sentindo o toque queimar sua pele, o fazendo trincar os dentes com força pela dor.

— Eu irei voltar, minha mãe - disse Aka entre dentes, com seu rosto próximo de sua mãe — Matarei todos aqueles que me julgaram e me expulsaram! Sujarei o campo de seus sangues azuis, irei decepar seus corpos e jogá-los no pântano, lugar da desonra que merecem... E você, minha mãe - sua mão se apertou mais no pescoço dela — Terá o devido tratamento...