The Love Between Opposing Worlds

A Terra sem Face

@Franpribas e @Cereija_Uchiha como sempre me ajudando muuuuito! Agradeço muito a vocês gurias, nunca vou me cansar de agradecer kkk

Bem, espero que gostem do cap, fiz com carinho HA HA HA 

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" Daria belos contos essas histórias vividas
O guerreiro bárbaro que amou a sacerdotisa
Ou o sério capitão da guarda
Que se apaixonou por uma ferreira bastarda
Ainda bem que destino não é deus
Para julgar quem tanto sofreu
Mas entre altos e baixos
A sempre um elo fraco
Que une de alguma forma os que são destinados
No segredo ou na promessa
No desejo ou visão
Os caminhos deles terá sempre a mesma direção"

Alpha Romanoff

Dois meses depois...

Uma refrescante chuva caía sobre Heinz naquela manhã. As nuvens densas cobria o céu totalmente, ofuscando o brilho do sol, que nascia timidamente, mostrando que aquela chuva se estenderia por todo o dia. 

Em Rafrum, a chuva não impedia a troca da guarda Hyuuga, que protegiam o vilarejo constantemente. Outros do clã faziam suas tarefas diárias, apesar da chuva, muitos estavam no campo de treinamento, ao lado do exército bárbaro, como já era de costume.

Em uma pequena casa construída na parte de cima da loja e oficina, a claridade vinda do céu, adentrava pelas frestas da janela, onde a cortina não cobria. Um aposento pequeno mas confortável, onde sobre a cama, de bruços, dormia a jovem ferreira.

Sorrateiramente, o homem deitado ao seu lado, já bem acordado, se aproximou dela, levando suas mãos as costas, expostas, da ferreira, acariciando a pele macia. Uma grande cicatriz, já escura, cortava do ombro até o meio das costas dela, provavelmente resultado de uma chicotada, local que recebeu os beijos do Hyuuga, por toda sua extensão.

Ele a beijava de forma carinhosa, esfregando sua barba, já grossa, na pele dela, sabendo que era uma das coisas que fazia sua esposa delirar. Passou sua língua por aquela cicatriz, saboreando seu gosto, saboreando a sensação de tê-la só para si.

A viu se remexer sobre a cama levemente, soltando um pequeno resmungo, como sempre fazia quando estava acordando.

Suas mãos desceram e se enfiaram entre o colchão e o seio de sua esposa, o envolvendo e apertando levemente.

— Hora de levantar - disse Neji de forma suave, próximo ao ouvido dela, ouvindo-a resmungar

— Não, não, não, não, não - sua voz saiu lenta e arrastada pelo sono

— Vamos, já amanheceu

— Não, não, não... Está chovendo... Não devemos sair da cama quando está chovendo. É a lei - disse Tenten, afundando seu rosto no travesseiro

— Lei? Que lei?

— A minha - respondeu

Ele soltou uma leve risada, vendo-a virar seu rosto para o lado e permanecer de olhos fechados, o que o fez distribuir beijos por seu pescoço, ouvindo mais resmungos sonolentos, parando no canto da boca dela, onde deixou um beijo mais demorado.

— Vamos Tenten, devo ir para a guarda e você, não tem a encomenda do senhor Roy hoje?

— Ele pode esperar - respondeu franzindo o seu cenho, mas permanecendo de olhos fechados — Ele queria a melhor ferreira e agora tem. Agora terá que ser paciente

— Até parece que é assim - disse Neji, deitando-se ao lado dela na cama

—... Queria voltar para o dia do nosso casamento - seu sorriso surgiu em seus lábios, enquanto seus olhos abriram-se lentamente — No momento do repouso

— Ficamos sete dias de repouso, afastados e todos - ele a encarou — Deve ter sido um dos mais longos da história

— Você não reclamou nenhum dia - seu cenho voltou a franzir

— Como reclamar com você em cima de mim? - seu olhar e sorriso transmitiu toda a sua malícia

Com o mesmo sorriso de canto, Tenten se mexeu na cama, ficando por cima dele, espalmando suas mãos no forte peitoral de seu marido, arranhando levemente o local.

— Desse jeito? - perguntou ela, mordendo seu lábio inferior, enquanto movimentava seu quadril lentamente sobre ele

— Tenten... Temos que ir - disse Neji, levando suas mãos a cintura de sua esposa, apertando o local com certa força

Ela aproximou seus lábios dos dele, passando a ponta de sua língua na boca de seu marido, o provocando, sentindo as mãos dele descer para sua bunda e apertá-la

— Não temos não - ela sussurrou para ela, em seguida devorando sua boca em um beijo urgente, sentindo suas línguas se entrelaçarem dentro da boca um do outro, ouvindo com prazer o longo gemido dele, que se misturou com o som do beijo ardente.