𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡 𝐋𝐞𝐁𝐥𝐚𝐧𝐜, a nova estudante de Hogwarts. A garota com passado e segredos obscuros, jamais poderia imaginar que um certo loiro platinado, sonserino, poderia se tornar o seu novo ódio e pior, ou melhor, ainda, o seu companheiro etern...
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L I L I T H 💜
A claridade refletindo em meu rosto, me fez virar para o lado contrário e sem querer, acabar esbarrando em alguém. Puxei a pessoa mais para perto e...
Espera!
Eu não durmo com ninguém e não me lembro de ter resolvido fazer algo do tipo na noite passada. Abri os olhos, exasperada e sentei na cama.
Olhei em volta, reparando no quarto escuro, em tons de verde musgo e preto. As paredes eram de pedras, havia uma escrivaninha, uma poltrona com forro verde, digna de um rei, eu diria.
Quando meus olhos se focaram no loiro ao meu lado, com os braços atrás da cabeça e um sorrisinho ladino no rosto, levantei imediatamente da cama.
— O que eu estou fazendo aqui?Por que eu estou na droga do seu quarto? – me analisei e quase tive um surto ao ver que eu usava apenas uma blusa da sonserina, que era grande de mais para ser minha.
— Não lembra da nossa noite de ontem?Assim eu fico até ofendido. Quer refrescar a memória? – Draco sorriu malicioso e ameaçou levantar para vim em minha direção
— Do que você tá falando? – falei entre dentes, caminhando lentamente em sua direção
— Se esforce pra lembrar. Acho que chegou aqui tão fraca e cansada, que ao relaxar, acabou tendo um lapso de memória. – Draco revirou os olhos
Me esforcei por alguns minutos para lembrar da noite passada e rapidamente, as lembranças de Umbridge me castigando e Draco me ajudando, vieram como um jato.
— Onde estão as marcas da pena? – olhei para meus braços, os vendo sem nenhum arranhão
— Snape me deu uma poção para ajudar com isso, mas pode ficar tranquila. Pedi sigilo à ele. – o loiro explicou brevemente
— Não há de que. Agora, me devolva minha blusa. Tem jogo de quadribol hoje e eu preciso dela. – Draco levantou da cama
— Me devolva minhas roupas primeiro. E...quem me vestiu? – arqueei a sobrancelha, com uma pulga atrás da orelha
— Usei um feitiço. Eu não seria capaz de algo tão grotesco, Lilith e muito menos com você. – Draco revirou os olhos, ultrajado
— Não me entenda mal. – me desculpei — E o que quer dizer com: muito menos com você?Quis dizer que não sente atração por mim?
Eu não deveria ligar para sua frase e muito menos, tirar conclusões sobre a mesma, mas esse idiota ainda é o meu companheiro e eu instintivamente, me importo.
— O que?É...
Interrompi Draco, indo até o mesmo e colocando meu dedo indicador sobre seus lábios. Desci meu dedo lentamente, de seu lábio até seu queixo, com minha unha, o arrepiando levemente. Ok!Isso sim é o que eu chamo de sensação poderosa!
— É bom que não tenha mesmo, porquê jamais terá algo de mim. – me afastei dele, o deixando paralisado no mesmo lugar
Peguei minhas roupas e usei um breve feitiço, logo tendo as vestes em um piscar de olhos, sobre seu corpo. Joguei a blusa do time de quadribol para Draco e sai de seu quarto, sorrindo de lado.
Era para eu ter apenas provocado ele, mas então, porquê eu fiquei mexida também?
[...]
Eu nunca havia presenciado um jogo de quadribol dos alunos de Hogwarts e confesso que estou ansiosa por isso. É o melhor esporte e agora, poderei ver mais vezes, tem como ficar melhor?
Minha animação seria maior ainda, se Ivy me deixasse ir para a arquibancada, escolher o melhor lugar. Mas, infelizmente tenho uma amiga fofoqueira, que ama saber sobre minha vida.
— Se quer assistir o jogo logo, então me conta a verdade, me conta todos os detalhes. – Ivy cruzou os braços, impaciente
— Eu já te contei toda a verdade. – dei de ombros
Ivy começou a tagarelar e eu me dispersei, começando a olhar em volta de onde estávamos. Me sobressaltei ao dar de cara com Ronald Weasley, nos observando.
— ....você só me disse que passou a noite no quarto do Draco e eu não diria que isso é uma grande explicação, e também...
— Passou a noite do quarto de Malfoy? – o cabeça de cenoura falou, fazendo Ivy se assustar e eu me frustar mais ainda
Por que eu tinha que ser tão sortuda, huh!?
— O que você tem haver com a minha vida, Weasley? – o encarei, desdenhando do mesmo
— Não pode me beijar que já faz um escândalo, mas na vez do Malfoy, até passar a noite com ele, se presta. Saiba que será apenas mais uma na infinita lista dele. – Ronald disparou, com o ego ferido
— Eu não quis e nunca vou querer beijar você, Weasley!Acorde para a realidade e pare de se comportar como um bebê chorão. – falei entre dentes
Antes que eu pudesse falar algo, Weasley foi puxado para fora da tenda – estávamos embaixo da arquibancada – e eu corri para fora também.
— Pobre Weasley!Achou mesmo que teria chances com a Lilith?Achou mesmo que alguém como ela, estaria ao seu alcance, logo a minha companheira? – Draco debochou, segurando o ruivo pela gola da camisa
— Companheira? – Ron arregalou os olhos — Tinha que ser mesmo!Os dois se merecem, são dois perdedores e duas pessoas cruéis, então se merecem.
Weasley se soltou do aperto de Draco e eu respirei fundo, tentando não voar no pescoço do ruivo intrometido. Como esse idiota ousou me chamar de fracassada?Como ele ousou se intrometer em minha conversa?
— Draco! – chamei o loiro que já estava indo em direção ao jogo
— Sim?
— Vai lá e ganhe esse jogo por nós! – pisquei para ele, que sorriu
— A vitória já é nossa, Lily!E eu vou querer minha recompensa por isso. – Draco sorriu pretensioso
