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He said I was bad, let me show you how bad girls do
'Cause no one does it better

They said I was bad, and I'll show them what bad girls do

(oh, let 'em talk about me!!)

They're just yesterday's news

(they're fucking broke, and I am laughing about them)


🍒


Eu duvidava que o meu desdém por todos aqueles ricos metidos de merda pudesse se tornar ainda maior. Eu desestava a forma com que eles se portavam, com seus narizes empinados e suas taças de Dom Pérignon, com seus country clubs idiotas e sua música italiana entediante. Desprezava todo aquele burburinho fútil, tolo, o incessamte blá-blá-blá sobre as viagens à Veneza no feriado ou dos seus planos para comprar um bângalo na Costa Oeste, porque não existia melhor lugar no mundo do que a Califórnia.

Americanos nunca mudam. Há mais de um século continuam vangloriando a Cidade das Palmeiras como se ela fosse o próprio Éden na Terra.

Ele desgostava até mesmo do meu amigo, Liam Payne. Que era um deles. E um completo bananão com essa cara de cachorro carente com esses plhos cor-de-canela calorosos e esse sorriso estúpido imperturbável. Sendo sempre tão cansavelmente simpático e alegre que me deixava nauseado.

Meu autocontrole estava sempre em provação para que eu não revirasse os olhos a todo instante em que rstava com ele.

Como alguém no mundo não se cansava de ser gentil e polido o tempo inteiro? Ele só poderia ter algum problema sério, cabível a intervenção médica imediata!

Mas eu estou aqui por Liam, não é? Então eu não o desprezava totalmente. Por enquanto.

Se tudo continuar do jeito que estar, não vou aguentar por muito mais tempo.

É o aniversário de Maya Henry, A namorada modelo gostosa de Liam que acontece numa nas baladas mais requisitadas e sofisticadas de Cleveland, a Vaultery. Que fora fechada exclusivamente para ela. Provavelmente seus papais não tiveram qualquer dor de cabeça com isso.

Payne me entrega um copo com bourbon e bebe seu drink de gim de morango.

Um homem enorme de vinte e sete anos tomando de gim de morango! É do que venho falando! O que poderia soar mais patético que isso?

Minha mente vagueia pelo nada. Liam conversa com seus amigos e eu estou totalmente absorto, apenas murmurando em concordância quando direcionam a palavra para mim. Não é como se eu estivesse tentando ganhar a amizade de quarentões com barrigas protuberante que Payne interage com muito interesse e entusiasmo.

Mas eu me convenci e continuo me obrigando a continuar. A ter perseverança.

Não é nada demais. Só quero um desses riquinhos de merda da Classe A de Ohio para um caso sério com direito a tudo, namoro, noivado e casamento - em comunhão de bens, claro. Quero ter um momento na alta-sociedade, uma vidinha superficial e fora da realidade do mundo, sem preocupações com as merdas em que estou assolado.

Não duvido que me um divórcio seria pedido em pouco tempo, porém o contrato do matrimônio com o idiota, ou a idiota, garantiria um pouco de tranquilidade.

É errado, no fundo eu sei. Mas quem se importa? Existem pessoas fazendo coisas mais desprezíveis que isso e ninguém as julga.

E não parecia ser um caminho por um labirindo. Parecia simples. Pelo menos antes de eu ir ao primeiro Classe A de Clevenland.

You Better Try • L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora