oito

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Relembrar é viver KKKKK

🍑

- Eu não acredito nisso! – Duvida Harry, balançando a cabeça.

- Eu juro.

Styles está sorrindo mantendo os olhos atentos à avenida movimentada. Estávamos enfrentado o trânsito comum de um sábado a noite para voltar à casa dele.
O ar condicionado estava ligado no máximo deixando os vidros das janelas embasados. Eu ainda podia sentir o gosto do jantar por toda a minha boca, salmão e champagne.

- Grease, Tomlinson? – Ele arqueia a sobrancelha, os lábios ainda curvados.

- Ei, é um ótimo filme! E eu precisava melhorar minhas notas.

- Você tem mesmo uma pouco de Danny. Roupas de badboy e um cigarro na mão. – Paramos no sinal vermelho.

- Quem falou em Danny? Eu fui a Sandy! – Harry olha pra mim e tenta conter o riso, não conseguindo por muito tempo.

- Não mesmo.

- Mas eu teria sido uma Sandy tão boa quanto a Newton-John. Quer saber? – Levo o indicador aos lábios, pensativo. – Pensando melhor, eu deveria ter sido ator. Meus pais disseram que eu fui ótimo. E as meninas adoraram. Acho que isso é um ótimo feedback.

- Louis Tomlinson atuando em um musical da escola. Eu daria tudo para ter visto isso.

- Tudo, Styles? – Curvo um sorriso sugestivo, acariciando seu joelho coberto pela calça de alfaiataria com a cintura mais alta que o convencional.

Harry troca de marcha e pisa no acelerador quando a luz verde do semáforo se acende, voltando sua atenção para a pista.

- Já te comentei sobre o Zayn não querer uma festa de aniversário? – Indaga. Nego, apesar de Harry já ter mencionado isso na última vez que estávamos juntos. – Eu sei que o aniversário dele é a quatro dias mas eu quero tentar organizar uma festa surpresa. O que você acha? – Se o desejo de Zayn é não ter uma festa, acho que você não deveria estar insistindo nisso, penso.

- Acho que você se sairia bem, apesar do pouco tempo. – Respondo, entretanto.


Chegando à sua garagem retangular onde haviam um modelo antigo de Mustang amarelo-mostarda e uma Ranger Rover preta.

Harry estaciona o Audi azul-marinho próximo a parede na extremidade da garagem.

- Espera! – Digo assim que ele destrava o cinto de segurança.

- O que? - Questiona confuso.

Saio do carro, tentando imitar do melhor jeito possível o andar de Danny Junko. Cantarolo a melodia de Summer Nights.

Pela frente de carro consigo ver Harry sorri atrás do vidro. Assim que chego ao lado do motorista, abro a porta.

- Summer loving had me a blast. – Canto e estendo minha mão a ele. - Summer loving happened so fast. – Harry agarra minha mão e sai do carro. Seus olhos vibram de entusiasmo e as covinhas marcam suas bochechas. – I met a girl crazy for me. – Começamos a caminhar em direção a sua casa no ritmo da música.

- Met a boy cute as can be. – Cede Harry, cantarolando. Ele leva sua mão ao peito e pisca de forma teatral.

- Summer days drifting away to oh oh the summer nights. – Cantamos juntos.

Atravessamos a sala, tentando não perder o ritmo do dueto. Fazemos uma descompassada imitação da dança na escada a cada degrau avançado. Assumo a culpa total pela coreografia desordenada.

No segundo andar, eu sigo de costa para caminho. Meu olhar estava sobre o rosto risonho de Harry Styles dançando e cantando os versos de Sandy Olsson.

Sua gargalhada fica mais escandalosa quando começo a dançar, fazendo movimentos cômicos com as pernas e cinturas. Aqueles  que faziam nossas avós ficarem de pernas bambas e rosto ruborizado de paixão.

Harry agarra minhas mãos, me conduzindo a giros meia-lua em saltinhos pé ante pé. Seu toque é quente e firme. Entrelaço nossos dedos para que não escorregássemos com os movimentos.

Nossos passos estalam pelo corredor, indo de um lado ao outro.

Não demora muito para que a dança maluca chegue ao fim. Nossas mãos permaneceram juntas, entrelaçadas. Seus dentes brancos exibidos em sua gargalhada aos poucos iam sendo guardados pelos exuberantes lábios banhados de gloss rosado.

Deslizo meu indicador sobre sua testa, tirando uma mecha de cabelo insistente do rosto. Seus grossos cílios pretos piscam e suas orbes esmeraldas parecem cada vez maiores, refletindo uma pequena estrela brilhante causa pela lâmpada.
Harry solta minha mão e agarra o blazer que uso. Ele dá alguns passos cegos até sua costa se chocar contra a parede cor champagne.

Novamente um pequeno sorriso curva seus lábios brilhosos. Levo minhas mãos a sua cintura. Deposito um selinho casto em sua boca. Um longo selinho que reveste meus lábios com o gloss adocicado. Posso sentir o sabor de morango adentrar em minha boca.

Harry entreabre a boca para mordiscar meu lábio inferior. Ele passeia com a língua quente e molhada na pele ainda presa em seus dentes, sugando o gloss que estava ali.

Deslizo as mãos por sua coxa e, em um impulso natural, suas pernas saem do chão e se enlaçam em torno da minha cintura. Ele solta o lábio que sugava e me dá um par de selinhos.

- Danny, isso é o fim?

Harry parafraseia a primeira cena do filme, olhando diretamente em meus olhos. Seus braços circundam meu pescoço. Meus dedos deslizam por suas costelas, sentindo o suave ritmo de sua respiração.

Sigo o roteiro. – É claro que não. Isso é só o começo.

Harry aperta suas pernas em mim e avança em meus lábios, puxando os cabelos de minha nuca.

- Quarto. – Sussurra Harry contra meus lábios.

Não é uma sugestão.

Agarro firme sua cintura e o afasto da parede, voltando para a segunda porta do corredor. Seus cachos pinicam a ponta do meu nariz exalando o cheiro de shampoo de maça verde.

Harry suga meu pescoço ao mesmo tempo em que adentramos no quarto escuro. Sigo instintivamente o caminho até sua cama, os passos são abafados pelo tapete felpudo.
Deito Harry na cama e beijo com necessidade seus lábios vorazes, brincando com o cós de sua calça.

- Liga a luz. – Pede Harry. – Quero ver você.

E como é difícil negar um pedido sussurrado por Harry Styles.

Caminho de volta até o interruptor, ligando a luz do quarto cor de pêssego. Fecho a porta e tiro os sapatos antes de voltar para a cama king size coberta por lençóis lilases e travesseiros brancos.

Deslizo a mão desde o início da calça preta até a costura no final. Tiro calmamente suas botas cor de café e as jogo no chão.

Trilho um caminho de beijos em sua perna esquerda que começa de sua panturrilha, joelho, a curva do músculo no início de sua coxa, o lugar onde eu sabia que a tatuagem de tigre estava. Harry olha atentamente para mim enquanto subia com os lábios pelo seu quadril, cintura, costelas, peitoral.

Ele pousa as mãos em meu ombro e desliza as unhas curtas sobre o blazer escuro quando chego a sua clavícula delineada, deslizando a língua molhada sobre a pele chamejante.

Deixo as mãos de Harry puxarem o blazer e deslizarem sobre o braço. Me afasto dele e levanto meus braços para que ele consiga tirar minha camisa. Logo sua camisa listrada se junta a minha verde-musgo no chão.

As nossas línguas dançam fervorosamente sensuais. Nossos batimentos cardíacos se misturam pelo contato dos peitorais que buscam um ao outro atraídos pela luxuria.

As mãos de Harry vão até a o zíper da minha calça. Ele a desabotoa.

Olhando para seu lindo rosto com grandes orbes esmeraldas a lembrança da primeira vez que tomei café da manhã aqui invade minha mente.

O seu maxilar rígido depois de tomar um gole de suco. Harry chamando a pequena mulher em uniforme preto e branco, a cozinheira Lisa. Ele ordenando que ela nunca mais errasse em seu suco, afinal "ela tinha escutado direito ou tinha problemas com memórias?"

Ele tinha certeza que no dia anterior tinha dado instrução para a nova funcionária que eram duas laranjas e quatrocentas gramas de abacaxi, não quinhentas como ela confessou que tinha colocado.

Aquele lindo rosto com grandes olhos verdes que por um breve momento se assemelharam ao rosto hostil com olhos ríspidos da senhora Kashmir gritando com Jake para que ele parasse de sovar o pão como uma senhorinha de 95 anos. “Você tem esses braços pra quê? Se eu chamasse minha mãe aqui ela faria melhor que você”

- O que foi, Louis? – Questiona Harry, minha calça já estava aberta e eu percebi que tinha me perdido em pensamentos.

Podia ser difícil tirar aquela imagem de um Harry arrogante numa manhã fazendo um estardalhaço maior que o necessário com uma funcionária recém-contratada que cometeu um erro insignificante. Ele tinha ficado genuinamente irritado com aquilo. Não parecia que Harry pensava naquilo como um erro bobo, aquilo foi uma afronta da pequena e insignificante Lisa, com certeza.

Eu cobro seus lábios com os meus, entretanto. Não era tão difícil, afinal. Descobri no instante que o som do gemido rouco alcança meu ouvido quando coloco a mão em sua calça e acaricio a fenda de sua glande que jorra pré-gozo.

Descobri que era fácil esquecer qualquer coisa fora dali. Eu só conseguia pensar nos dentes de Harry em meus lábios, mordendo tão forte que o gosto metálico de sangue desliza em nossas bocas dando ao beijo um sabor agridoce.

Eu só conseguia pensar naquele lindo rosto ruborizado, os olhos fechados e os lábios cheinhos entreabertos gemendo meu nome.

Harry é quem assume os movimentos essa noite. Ele me deita na cama e prende minha cabeça entre suas panturrilhas.

Observo sua costa delineada e comprida. Sua bunda a poucos centímetros de meu nariz. A entrada rosada tão exposta naquela posição.

Agarro sua cintura, trazendo sua entrada a boca. Deslizo ao língua por toda a região, fazendo Harry empinar a bunda e soltar um sôfrego gemido.
Beijo o anel rosado como se estivesse beijando seus lábios. Deposito selinhos, lambidas e, quando o músculo começa a se contrair, introduzo lentamente a língua.

Início calmamente os movimento de penetração, sentindo o anel enrijecido relaxar a cada investida.

- Jesus Cristo!

Harry começa a rebolar em meu rosto. Ele agarra meu pênis com a mão e masturba sem pudor, movimentando agilmente as mãos.

Sua entrada está relaxada e totalmente molhada quando ele reveste meu pau com uma camisinha. Ele levanta a bunda do meu rosto e vira de frente para mim.

Styles beija meus lábios e geme contra minha boca quando meu pau penetra sua entrada.

- Você é tão gostoso. – Gemo, sentindo Harry rebolando em meu pau.

- Me faz gozar, Louis Tomlinson.

- Como quiser, baby.

Agarro sua cintura e invisto estocadas sincronizadas com seu movimento.
Harry crava suas unhas em minha pele, arrastando-as pela frase “It is what it is" tatuada abaixo do meu pomo de Adão. 

Seus olhos brilham e seu corpo ferve. Os cachos compridos balançam e caem em seu rosto.

Uma gota de suor escorre por todo o seu tronco leitoso apenas sendo contido pela cavidade de seu umbigo.

A respiração ofegante e gemidos saem de sua boca aberta como uma doce melopeia inebriante.

A dor ardente causada pelas unhas bordô e o prazer de ter meu pau envolto naquela entrada tão quente e apertada me deixam incapaz de manter os olhos abertos.

Harry distribui beijos em minha mandíbula choramingando por mais.

Seu cabelo cobre meu rosto como uma máscara. Fios sedosos com cheiro de primavera. Agarro seus cachos e os puxo, trazendo novamente o rosto de Harry a minha vista.

Seus olhos estão parcialmente abertos e ele morde o lábio que ainda deve estar com sabor de morango.

Sua pele exala o frescor de eucalipto e sal de suor.

- Goze, querido.

E para alguém tão autoritário, ele atendeu ao pedido rapidamente. Sua costa arqueia e ele fecha os olhos.

Líquido morno e espesso molha nossos peitorais. Harry proclama meu nome como prece, agarrando meus braços com forças e afundando covinhas em seu rosto num sorriso lascivo.

Seu corpo sobe e desce lentamente, a entrada maculada apertando meu pau.

O ritmo das respirações se mantêm pesado e arrítmico.

Harry cessa os gemidos apenas quando o beijo carinhosamente, lambendo os lábios inchados e brincando com sua língua.

Sinto seus dedos deslizarem pelo meu maxilar, a barba por fazer raspando os dedos macios.

Circundo minha mão em seu pau mantendo o mesmo movimento das estocadas. Calmo. Lento. Concupiscente.

Um amor prazeroso que há tempos eu não fazia. Troca mútua de calor, desejo e carinho que acende uma fagulha em meu peito. Aquela sensação age como uma pequena dose de elixir que alivia parte da dor insistente que existe fora daqui.

O pau de Harry enrijece e ele morde meus lábios. Enquanto a goza jorra novamente do pau de Harry, mais fraca que da primeira vez, a minha preenche o plástico da camisinha.

Harry desaba em meu peito, exausto. Afago seus cabelos até sua respiração voltar ao fluxo normal.

O suave inspirar e expirar que acaricia a pele de meu pescoço. Isso ajuda a manter a fraca fagulha acesa.

Não por tempo suficiente, entretanto. Nunca por tempo suficiente.



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