𝙱𝙴𝙰𝚁'𝚂 ♤ 2 ▪︎▪︎KTH

eight▪︎▪︎▪︎■

(Análise: a história toda desse segundo livro se passa atualmente no ano de 2020, o primeiro livro não.)

05:00

Acordo na madrugada do dia seguinte, ainda estava com a mesma roupa e isso me fez lembrar que simplesmente apaguei  nessa cama, a cortina estava aberta e pude ver a escuridão e ainda a lua presente, o vento entrava pela brecha da janela e isso causava um barulho de assobio incomodante.

Me levanto enrolada na coberta para fechar aquela brecha e quando chego na janela pude ver um funcionário mexendo em algumas flores ali, aqui as pessoas parecem acordar cedo, e me certifiquei assim que aparentemente uma hóspede entra no hotel e cumprimenta aquele funcionário.

Saio de meus devaneios fechando a janela e andando pelo quarto a procura do interruptor, assim que ligo a luz vou a procura de minha bolsa para arrumar tudo que eu levaria hoje para meu primeiro dia como psicóloga.

Iríamos sair às 07:00 em ponto, minha ansiedade nesse momento era minha maior inimiga, respiro fundo me sentando na cama, percebo meu celular vibrar ao meu lado, pego o mesmo abrindo na caixa de mensagens.

[ Jeikei 🐰]

Um bom primeiro dia para nova melhor psicóloga de Seoul😉
[05:30]

Sorrio e começo a digitar.

Obg❤
[05:30]

Espero por mais alguns minutos a resposta de jeon, mas já sabia que  após aquela mensagem o garoto já teria dormindo novamente. Quando estava prestes a desligar a tela do celular, o mesmo vibra novamente mas não era jeon e sim namjon que me perguntava se já estava pronta, respondo que não faltava muito, até porque não tinha nem escovado os dentes ainda.

Corri para o banheiro para fazer minha higienes e saio novamete colocando roupas claras. Normalmente psicólogos tendem a usar roupas assim pois traz uma sensação de paz e segurança ao paciente, deixa o ar mais calmo e tranquilo, além de  fazer com que o paciente se sinta a vontade em falar de tal assunto ao qual iríamos tratar.

Prendo meu cabelo de qualquer jeito, passo uma maquiagem leve e saio carregando minha bolsa.

Ao fechar a porta vejo que namjon fazia o mesmo, gentilmente o homem sorri e acena, faço o mesmo me aproximando.

- pronta para o seu primeiro dia?.- pergunta enquanto apertava o botão do elevador.

- sim, estou segura de que vai dar tudo certo.-falo com um sorriso largo.

- é assim que eu gosto de ver, sem insegurança e com exatidão.- adentramos o elevador e assim fomos conversando até pararmos na frente do táxi que já nos esperava.

Não foi muito diferente ali dentro, continuamos conversando. As casas apareciam ainda menos, agora só haviam árvores. Nem percebo o carro parar e namjon me chamar diversas vezes, olho e sorrio.

- chegamos.-o moreno diz sorrindo faço o mesmo saindo do veículo.

À tintura do local era desgastada em um branco com algumas partes sujas manchadas de preto, o portão estava descascando e havia apenas um interfone.

Namjon aperta indicando nossa chegada e então o grande portão se destranca.

Ando lado a lado de namjon, havia também alguns bancos e um gramado não muito bem cuidado, árvores com as folhas caídas e algumas enfermeiras vestidas de brancos andando pelo local.

Fomos direto para recepção, de longe pude escutar falatorios e as vezes gritos, alguns pacientes me olhavam  curiosos e outros até gargalhavam, eles andavam livre por ali, como se fossem pessoas sã e completamente normais, como se não fossem a qualquer momento vir para cima de mim, mas a verdade era que eu sentia que a qualquer momento eles iriam.