I swear.

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Sanji estava faminto.

Aqueles dias em que estava sendo obrigado a passar em seu castelo com um hóspede estavam matando o pobre vampiro. Sua garganta estava constantemente seca, ele sentia uma sede absurda que nunca antes sentiu. Não fazia nem três dias e a cada vez que se aproximava do jovem, suas presas se tornavam maiores e ele cogitava realmente cravá-las bem fundo no corpo moreno dele. Sentia o aroma delicioso do sangue, percebia as veias pulsantes no pescoço suado, só de ver o garoto respirando já sentia o estômago implorar por alimento. No fim, não passava de um monstro mesmo. Estava precisando trocar os curativos daquele imbecil inconsequente diariamente e a cada vez que se aproximava, vendo-o tão entregue e indefeso, dormindo profundamente, o loiro cogitava devorá-lo. 

Com muito sacrifício ele conseguia retirar as bandagens e envolver seu tórax com novas, limpar o corpo, ficando assim com as mãos cheias de sangue... Ele precisava sugar aquele sangue, apenas uma gota não faria mal... Seus olhos brilhavam em um intenso escarlate e seus instintos estavam aflorados, parecia que fazia anos que não sentia o gosto de sangue... Sanji teve que se bater para conter seus instintos primitivos e evitar que uma tragédia acontecesse, ele não fazia isso, não sem consentimento, não quando estava tão sedento por algum tipo de sangue que sabia que não se controlaria, já fora mal o suficiente quando passou dos limites com aquela dama da última vez.

Após preparar a última refeição da noite, Sanji voltava para seu dormitório e passava o dia todo lá, enclausurado no local mais escuro do castelo. E bom, ultimamente todas as noites estava saindo, mesmo que fosse apenas sair para não ficar no castelo sentindo aquele aroma delicioso, só precisava ficar o mais longe possível daquele caçador. Mas, como nem tudo são flores, ele precisou se alimentar no meio da semana, a tentação estava sendo muito grande, obrigando-o a ir atrás de uma mulher.

Como o bom galanteador que era, costumava ser fácil para o loiro, era só conter sua perversão, mesmo que... Algumas vezes elas se atraíam por sua perversão e Sanji se aproveitava. O pensamento de se aproveitar de mulheres o irritava, ele não queria agir dessa forma, não queria apenas usar as damas e jogá-las fora, mas o que poderia fazer? No momento do êxtase elas se entregavam e conseguia tomar o sangue delas facilmente, saciando sua sede, se fosse tentar ter algum relacionamento de verdade com alguma delas, elas saberiam o monstro que ele é e fugiriam, não era seu desejo amedrontá-las.

Era difícil para alguém tão romântico, ele queria viver em um conto de fadas, iludindo-se com o amor verdadeiro, com uma dama destinada a ele, até se dar conta do quão impossível aquilo era e ele não passava do monstro mais sanguinário e amedrontador que existia. Que tipo de idiota se apaixonaria por alguém assim? Correndo o risco de ser morta diariamente, tendo que esconder-se dos raios solares porque seu marido seria gravemente ferido com uma claridade mínima. Era patético. Se forçava a não demonstrar sentimentos, ou apenas se afundaria em mais desgraça.

Naquela noite, com um sorriso triste nos lábios, Sanji foi até um baile e saiu de lá com a moça mais estonteante de todas. Seus desejos por mulheres não eram apenas pelo sangue, ele tinha desejo carnal também e nessa noite em específico sua dama era tão bela que esses desejos aumentaram mais ainda. Ao chegarem no castelo, Sanji a encostou delicadamente contra a parede ao lado da grande porta de madeira e os dois se afundaram em um demorado e delicioso beijo profundo. As mãos do vampiro tocavam cada centímetro do corpo escultural, enquanto a jovem agarrava-se em suas costas, arranhando-o e gemendo com seus toques. Queria amá-la. Ele abriu a parte de cima do vestido apertado, expondo os seios fartos e atraentes, imediatamente enfiando o rosto lá e beijando em toda parte, abocanhando seus mamilos e sentindo-a delirar em seu colo. Ela era uma perdição.

Quando seus olhos voltaram a encarar os orbes castanhos da dama, os seus estavam brilhando em vermelho e ela notou, estranhando aquilo e perguntando se havia algo de errado. Sanji apenas sorriu charmoso evitando falar, enquanto sua mão apertava as coxas macias e tocava-a por cima da peça íntima, fazendo-a se contorcer de prazer e gemer alto o nome dele. Ela estava molhada e suculenta e assim que jogou a cabeça para trás em um gemido gostoso, seus olhos captaram as veias naquela pele branca fazendo suas presas aumentarem automaticamente e ele abriu a boca para atacar.

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