Índio 🌪
Deixo a boca e vou até a casa do filho da puta que não tá me pagando.
Já entro quebrando a porta e o arrombado tava dormindo no sofá como se os dia de vida dele não tivessem contados.
Ele logo se levanta assustado com o barulho da porta sendo quebrada e já bate o olhão quando me vê.
Índio: CADÊ O MEU DINHEIRO PORRA!?-fui até ele
— C-chefe.-gaguejou, medroso do caralho.
E-eu n-não tô com ele aqui não, amanhã eu te p-pago.Eu começo a rir e ele me olha mais assustado ainda, tiro a minha glock da cintura e ele já vai andando pra trás mas não adianta de nada que os meus já entra e ele percebe que não tem saída.
Índio: TA TIRANDO COM BANDIDO PORRA? ACHA QUE EU SOU OTÁRIO PORRA!?-ele começa a negar com a cabeça
RESPONDE CARALHO!— Não Índio, e-eu juro que t-te p-pago amanhã, pela a mor de D-deus faz nada comigo não pô.
Ele devia ter uns quarenta e poucos anos, esse lugar fedia pra caralho e com certeza ele não tomava um banho a dias mas a droga tava em dia então pra ele tava de boa.
Índio: TU TÁ ME TIRANDO DE OTÁRIO RAPÁ? CÊ VAI ME PAGAR AGORA E ACABOU! NEM AMANHÃ NEM DEPOIS PORQUÊ SE TU NÃO ME PAGAR AGORA, QUANDO EU SAIR DAQUI NEM VIVO TU VAI TÁ.
Ele começou a chorar, sinal que não tinha dinheiro e não teve outra, quando ele fechou os olhos eu destravei a arma, dando um tiro na testa dele.
Limpo a boca da minha glock e faço sinal pros cara limparem o local, saio da casa e já encontro a Fernanda do outro lado da rua, sentada do lado da minha moto.
Vou até ela e já vejo o sorriso dela se abrir quando me vê.
Índio: Qual o papo?-olhei pra ela desconfiado
Vanessa: Queria te ver.-se levantou
Me leva no salão da tua irmã?.-pego o meu celular, olhando a horaÍndio: Pô, vai dá não...Tenho que fazer umas paradas.-ela assenti e me dá tchau, saindo em direção ao salão
Ligo a moto e subo nela, indo até o restaurante da Gerusa, mãe da Keyla.
De longe eu já vejo que ela tava junto com a irmã mais nova que agora tava esperando outra criança.
Eu entro lá e já vejo todos me olharem inclusive a Keyla que já saí pegando os cadernos e a mochila da Esther e puxa a menina pra ir embora junto com ela.
Depois que eu descobri que a Laura armou aquilo tudo a Keyla mudou pra caralho comigo, nunca tentei conversar com ela sobre essa parada mas hoje eu tava certo que queria mudar isso.
E falando da outra lá, a mina sumiu do mapa.Nunca mais ouvi ninguém falando dela depois do susto que eu dei nela, a única coisa que eu sei é que ela até do hospital que a gente se conheceu ela saiu.
Mas é a porra do ditado, a gente colhe o que planta.
Antes da Keyla conseguir embora eu puxo ela pelos braços fazendo ela me olhar com nojo.
Keyla: Me solta.-falou em um tom de nojo
Índio: Não antes da gente conversar tá ligada? Seja qual foi a merda que a piranha lá colocou na tua cabeç...
Antes de eu puder completar a frase ela me deu um tapa, fazendo todos olharem pro que tava acontecendo e eu soltei ela.
Keyla: Antes de você falar qualquer coisa sobre a minha irmã.-da ênfase na palavra
Tu rever os teus conceitos, da próxima vez que tu falar da Laura eu juro que eu não vou responder por mim.-falou novamente pegando na mão da Esther e as duas saíram do Restaurante
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Aquela Noite - Vol.1 [M]
Teen Fiction- Laura e Índio O gole, a brasa, pupila dilatada Sou a única droga que vai te deixar chapada Vamos rodar o mundo com os pés fora da janela A vida é foda e hoje a noite é dedicada a ela