Capítulo 12

8.3K 912 81
                                    

  Faltava dois dias para Hadrian ir para casa passar o feriado de Yule com o Tom e Gellert, James ainda não tinha ido falar com o garoto de cabelos longos e apenas observava Harry por onde ele estivesse, James não chegou a seguir o garoto, mas sempre que Harry estava no mesmo recinto que ele o mesmo ficava observando o menino.
  Era madrugada e Harry estava subindo para o terceiro andar, mais cedo ele havia colocado a poção de sono no suco de abóbora do diretor para que ele não fosse atrás do garoto e estava usando a capa de invisibilidade que Lúcios havia mandado á pedido de Draco para andar pela escola sem ser visto por Madame Nora já que feitiços desilusórios não eram tão eficientes contra a gata do zelador. Ele estava perto das escadarias quando puxou o mapa que havia criado com a ajuda de seu padrinho e apontou a varinha de amieiro para o pergaminho e disse a senha que por acaso era dita em língua de cobra.

~ nigrum flos. - Ele sibilou a frase em língua de cobra e instantaneamente um mapa de Hogwarts se formou com os pontos e nomes amostra, o diferencial do mapa é que as pessoa a quais Harry havia presenteado com suas rosas eram representadas com flores ao invés de pontos.

  Quando Hadrian chegou no terceiro andar e entrou na sala que tinha o cerberus ele conjurou um piano que tocava sozinho e desceu pelo alçapão longo caindo em um emaranhado de plantas que ele reconheceu sendo visgo do diabo, ele simplesmente jogou um fiendfire (fogo maldito) e caiu na próxima sala que tinha várias chaves voadoras e tudo que ele precisou foi de um simples accio para abrir a porta à frente que estava trancada, depois ele passou por um trasgo que estava dormindo e parou em um tabuleiro de xadrez, ele jogou e passou pela porta parando no que parecia ser o desafio do professor Snape.
  Hadrian leu o enigma e graças ao seu pensamento lógico e rápido ele pegou a garrafa com uma poção preta que ajudaria a passar pela porta que tinha fogo em sua volta e logo ele parou numa sala com um espelho.


- Esse era o truque do velho? Sério usar o espelho dos desejos é bem idiota. - Hadrian riu um pouco e concentrou sua magia no espelho para achar o que tinha dentro dele. - O velho senil esconda a pedra filosofal em uma escola cheia de crianças? Isso pra me testar? A pelo amor de Merlin Albus, eu pensei que você era melhor que isso. - Riu desacreditado.


  Harry usou sua magia para passar pelos sistemas de proteção do espelho, coisa que foi mais fácil do que passar pelo trasgo que estava dormindo e logo conseguiu pegar a pedra. 


- Creio que terei que te trocar por outra pro velho não descobrir, acredito que Flamel nem sabe que Dumbledore está com a pedra. 


  Hadrian conjurou uma pedra falsa e idêntica a pedra filosofal e colocou-a dentro do espelho com todas as supostas 'proteções' e voltou para seu dormitório com a pedra verdadeira guardada, a qual ele guardou na mesma caixa em que ele mantinha suas outras três varinhas escondidas e logo se preparou para dormir. 

_________________•__________________

  Hadrian estava sentado na sala da mansão Gaunt na frente da lareira com Nix e Azriel deitados em uma almofada até que ele ouve a porta de entrada da mansão se abrindo e ele levanta os olhos só para ver seu pai entrando na mansão e caminhar até ele e dizendo para ele subir ao escritório pois Sirius estaria esperando com o presente dele. Ao entrar no escritório Hadrian sorrio para seu padrinho e ao virar o olhar ele viu um homem alto de cabelos castanhos e olhos âmbar.

- Tio Moony. - Hadrian praticamente pulou no homem que lhe abraçou apertado.

- V-você lembra de mim... Mas como... - Ele disse confuso com Hadrian em seu colo.

- Eu falei que ele lembrava... - Disse Sirius dando de ombros e sentando ao lado de Lupin.

- Digamos que eu sei e lembro de muita coisa que outros gostariam que eu não soubesse. - Hadrian soltou Remus e olhou no fundo dos olhos dele. - Moony, não foi sua culpa e você não podia deixar de suspeitar de Padfoot, não se culpe. - Disse compreensivo. 

- Do que você esta falando filhote? - Foi Sirius que fez a pergunte de mil galeões.

- Acredito que isso não seja algo que EU devesse lhe responder padrinho, quando tio Remy estiver melhor ele lhe contará, aliás tio, creio que eles te contaram toda a história né? - Perguntou só para ter certeza.

- Sim filhote, nós contamos. - Foi Sirius quem respondeu.

  Eles passaram o resto da tarde conversando e se conhecendo até que já era hora do jantar e após o jantar eles foram para a frente de um altar onde eles realizariam o ritual de yule, no meio do altar tinha uma vela branca com um caldeirão que possuía uma vela dourada dentro que estava atrás da vela branca, do lado direito tinha uma vela vermelha e do esquerdo uma verde com um circulo de giz ao redor de tudo. 


- Hoje invoco os poderes do Espíritos da Luz. Uno minha força mágica à energia da Criança da Promessa para que o Sol renasça. - Disseram os 5 juntos.


Tom e Hadrian acenderam a vela vermelha e disseram juntos. - Com esta vela eu honro todos os espíritos do Fogo.

Gellert acendeu a vela verde e disse. - Com esta vela eu honro todos os espíritos da Natureza.

Sirius acendeu a vela branca e recitou. - Com esta vela eu celebro o Espírito do Inverno.

Lupin acendeu a vela dourada. - Com esta vela, que se encontra na escuridão do ventre da Deusa, eu honro a Criança da Promessa que nasce agora e traz o retorno da luz.

  Todos eles elevaram os braços e recitaram. - Pelo chifre e pela luz celebro e dou boas-vindas à Criança da Promessa, ao Sol renascido que nasce entre os vales, rios e montanhas. Seja bem-vinda, Criança Divina. - Depois eles pegaram folhas de louro, amaçaram e fizeram pedidos logo jogando-as no caldeirão junto com a vela dourada, Tom tocou um sino três vezes e continuou os dizeres do ritual. -  Abençoados sejam a Deusa e o Deus que giram mais uma vez a Roda da Vida. Dou as boas-vindas a Yule e celebro o movimento eterno da Natureza. Que a luz do Deus brilhe e que todos sejam por ela. -  Cada um segurou uma taça de vinho enquanto Hadrian segurava uma taça de suco de uva e disseram a ultima frase do ritual. - Eu bebo este vinho em homenagem à Deusa e à Criança do Sol. - E todos beberam de suas taças.

  No dia seguinte Hadrian acordou em seu quarto com uma pilha de presentes ao pé da cama e foi olha-los depois de se arrumar, a primeira caixa era dos Malfoy e tinha vários sapos de chocolate e uma túnica verde esmeralda, a segunda era de Theodore e tinha um gargantilha de couro com um pingente de prata em forma de serpente.
  O presente da Família Zabini era um livro de poções avançadas com varias anotações sobre venenos, o de Pansy era uma pulseira de prata com um pingente das relíquias da morte, o presente de Daphne era um cordão de couro encerado que segurava um cristal preto belamente talhado. Uma caixa de embrulho vermelho surpreendeu Hadrian pois tinha um cartão que só tinha uma fase escrita, porém foi o suficiente para Hazz saber de quem era 'Um presente em agradecimento pelas rosas, pequena serpente', quando Hadrian abriu a caixa ele pode ver uma variedade de doces, um lirío que eles provavelmente enfeitiçaram para ter o mesmo tom verde dos olhos de Harry e por ultimo uma pulseira verde feita de couro encerado.

 
  O presente de Sirius era uma livro sobre feitiços antigos que quase não são usados, o de Remus era um livro sobre criaturas mágicas, enquanto os presentes de Gellert e Tom eram dois livros sobre ParselMágica. Um ultimo embrulho surpreendeu Harry porque ele conseguia sentir a magia fria que vinha do pacote e quando ele pegou o cartão que tinha enrolado no presente ele se surpreendeu mais ainda 'Sinto muito por não conseguir lembrar de você e desculpa se pareci um doido enquanto te observava na escola, ela normalmente seria sua depois de eu morrer, porém é minha forma de tentar recuperar 10 anos perdidos. Com carinho, James Potter', Hadrian já sabia o que era por conta carta e sorriu mais ainda, agora seria o momento de ele cautelosamente se aproximar de James e ele iria aproveitar a oportunidade, ele segurou a capa de invisibilidade no peito e conseguiu ver o contorno da capa brilhar no anel peverell e se permitiu sorrir mais ainda. 

'Eu disse que te teria antes do final do ano... Agora só falta a varinha'.  Foi o ultimo pensamento de Hadrian antes de ir tomar café.

Little PeverellOnde histórias criam vida. Descubra agora