Os meses se passaram, Dumbledore tentava encurralar Harry para que ele fosse para as reuniões da Ordem, mas o mesmo sempre desaparecia. Os membros da Ordem das galinhas queimadas ficaram chocados quando as previsões que Hadrian dera sobre os ataques se provaram corretas, Molly se manteve desconfiada sobre tudo aquilo, como o garoto acertara aquelas coisas?
No final de maio o último ataque ocorreu e logo todos sabiam que o próximo seria o ministério, neste meio tempo Hadrian aproveitou seus momentos de paz com seus amigos, digamos que todos da sonserina ficaram bem acostumados em verem o grupo com garrafas de bebidas alcoólicas no salão comunal.
Era começo de junho e Hadrian estava sentado em seu quarto com Theodore em seu colo desfrutando da paz e dos lábios do bicolor que segurava sua cintura com força e possessão deixando as marcas de seus dedos na pele branca do Nott quando a porta foi aberta.
- Opa, foi mal rapazes. – A voz de Snape ecoou pelo quarto e os dois sonserinos pararam de se beijar.
- Oi Tio Sev, o que aconteceu? – Hadrian perguntou ainda segurando a cintura do Nott.
- O ataque vai acontecer em meia hora, estão preparados? – Snape disse fechando a porta.
- Sempre estivemos. – Foi Theodore quem respondeu.
- Encontre os outros na câmara e usem a lareira para chegar no ministério e se escondam no átrio. – O bicolor disse ao namorado enquanto fazia um feitiço de aviso para os outros.
- Okay, vai dar tudo certo. – O Nott disse dando um último selinho no namorado e saindo do quarto.
- Você está pronto Hazz? – Severus olhou o garoto que estava pegando a varinha das varinhas e colocando no coldre.
- Acho que sim, na verdade minha vida toda girava em torno deste momento... – Harry suspirou olhando para o vazio.
- E você conseguirá, não se preocupe, estaremos sempre aqui. – Severus sorriu de forma mínima e beijou o topo da cabeça de Harry.
- Sim... eu irei vingar a morte da minha mãe e todas as pessoas que ele machucou. – Hadrian sorriu determinado.
Os dois seguiram caminho para fora do castelo onde aparataram para o ministério, estava tudo um caos. Pessoas gritando e aparatando enquanto um grupo de pessoas encapuzadas e com mascaras estavam atras de um homem de olhos vermelhos, dois homens usavam túnicas azuis escuras ao invés das pretas características dos comensais da morte.
Dumbledore já estava na linha de frente com os aurores e a ordem, porém Voldemort nem se deu ao trabalho de olhar para o velho a sua frente, tudo que ele precisava era acabar logo com aquilo, já estava com saudades do seu lobisomen.
- Tom você não precisa fazer isso. – Dumbledore disse em voz alta fazendo o lorde suspirar cansado.
- Por que você ainda tenta Alby? – A voz de Gellert soou pelo átrio do ministério e Albus travou ao ver o belo homem de cabelos platinados.
- E-eu sabia que não estava maluco. – Albus soltou em um fio de voz.
- De fato querido, você não sabe como foi divertido ver você tendo seus surtos. – Gellert riu.
- Mas... era para você estar morto... - Albus murmurou baixo enquanto todos estavam travados e assustados.
- Foi muito fácil fingir minha morte, meus velhos amigos me deram uma mãozinha. - O platinado respondeu risonho.
- E porque isso? - O velho tentava manter sua pose.
- Pelo meu afilhado. - Foi a única resposta de Gellert antes de Snape e Harry entrarem no átrio.
- Ora, Potter, bem vindo a festa. – Tom disse ao enxergar Harry entrando.
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Little Peverell
FanfictionMuitos poderiam dizer que uma pessoa não seria capaz de criar um caos no mundo inteiro, mas quem diria que Dumbledore traria o caos com suas atitudes e mais inusitado ainda é dizer que esse caos viria através de uma criança abandonada pelo homem, ma...