Electricity - "Um novo amor Para Hatake Kakashi"

Capítulo 16

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Sem revisão.

 - Isso é o tamanho médio na Felicidade. – A negra retinta afirmou impressionada ao mesmo tempo em que olhava o indicador que estava apontado para o meio da régua transparente de 30 centímetros, colocou sua colher dentro do prato que estava no meio da enorme Cama Box e abriu a boca ainda impressionada com o que tinha acabado de descobrir.

- Eu acho maravilhoso, Sabe? – Amélie indagou para a melhor amiga enquanto colocava a régua transparente em cima da mesa de cabeceira, fez bico quando viu a cara de deboche que Sairo fazia, pegou sua colher que estava dentro do prato e encheu sua colher com o doce branco.

- Eu achava que Kakashi fazia parte do time pauzudo, não acredito que me enganei. – Sairo falava pausadamente ainda espantada, encheu sua colher com o doce de coco e segurou a colher no ar ainda assustada com o que tinha descoberto.

- Eu também pensei isso amiga, entretanto grande demais me machuca, pequeno demais não sinto muita coisa e já o médio eu só sinto prazer a cada sentada. – A Watanabe declarou com malícia antes de colocar o doce gelado na boca, botou sua colher de volta no prato, pegou seu smarthphone o desbloqueando e leu a mensagem ao mesmo tempo em que saboreava o doce cremoso de coco.

"De: Daisuke.

Para: Amélie.

O vovô e a vovó falaram que irão tentar vir para o meu aniversário.

Já estou terminando de arrumar as minhas caixas para a mudança, quer que eu arrume as suas?

Tem certeza que é só assinar o contrato amanhã? – Recebida as 23:14 horas."

- Esse beijinho está incrível e eu prefiro os que estão entre o meio termo de pequeno pra médio, gosto de sentir prazer e não dor. – Sairo declarou antes de engolir o brigadeiro de coco, encheu sua colher com o doce, encarou a morena que dedilhava na tela do aparelho celular e fez careta. – Sai desse celular, sua vaca. – Ordenou ainda fazendo careta para a mais velha e fez bico quando ouviu as gargalhadas da Watanabe.

- Brigadeiro é a única coisa que eu sei cozinhar, tem que estar incrível. – A Ursa Major declarou com franqueza, colocou seu smarthphone prata em cima da mesa de cabeceira e se virou para encarar a negra retinta. – Sitka é um babaca e eu acho que vou pedir pro papai falar com ele sobre essa babaquice del...

- Não precisa, ursinha. – Sairo interrompeu a amiga com sua voz debochada e encheu sua colher com o doce de coco. – Claude e Aika são pessoas incríveis e não quero envolver eles nisso. – Finalizou com tristeza e sinceridade, colocou o brigadeiro na boca e se virou para encarar a televisão que passava o filme da série preferida de sua infância.

A Okamoto tinha consciência de que o seu segundo e último processo de divórcio com Watanabe Sitka não seria fácil e não se incomodava com a inúmera papelada que tinha que resolver, não se incomodava com exigência que o guitarrista tinha feito para ela e até tentava se acostumar com a ideia de que poderia aceitar a condição do mais novo com o intuito acelerar o divórcio como ela queria por desejar ser uma mulher livre e até mesmo não ligava que o negro retinto tinha namorado outras pessoas durante o processo de divórcio com a intenção de a magoar, mas se incomodava com tudo o que o guitarrista tinha falado para a machucar, se sentia perplexa por ouvir tudo o que ouviu do mais novo sobre ela abandonar sua família para ir atrás da melhor amiga em Konoha, sobre ela terminar seu casamento por não querer ter uma família e estava furiosa por Sitka não considerar que ela tinha vontade própria.

A imagem do amor "romântico" durante anos foi sinalizado como o amor salvador e naquele momento Okamoto Sairo se perguntava como o amor que desde a antiguidade foi mostrado salvador era o mais difícil de construir, como um sentimento tão lindo podia ser tão destrutivo na maioria dos casos, como alguém podia machucar tanto outra sem nem ao menos tocá-la fisicamente e se questionava principalmente os motivos para Sitka fazer de tudo para a magoá-la de propósito mesmo dizendo para todos que ela era a mulher da vida dele.