Capítulo 4

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Gabriel

A poucos dias bati o carro, e nesse momento veio mil recordações em minha cabeça, a principal foi uma menina  que estudou comigo no tempo  de colegial, seu nome era Louise e ela morava nessa cidade com o seu pai, já que seus pais eram divorciados, me lembro até hoje o dia que meu pai bateu o carro e me deram como morto pra ela. A partir daquele dia ela se mudou e foi morar com a mãe no Canadá. Ela foi a única menina que um dia eu amei na vida, apesar de sair com uma por noite, meu coração sempre fora dela, me lembro até hoje do dia que falei com ela pela primeira vez. Ela vestia um vestidinho até o joelho, com uma meia calça branca por baixo, e de sapatilha cheia de strass, ela ficava realmente linda assim. Cheguei nela aquele dia, era pra zoar ela mesmo, mas quando a vi, fiquei apaixonado no mesmo instante.

-Oi-eu disse com um sorriso perfeitamente lindo

-Oi- ela me respondeu sem graça.

Ela era fofa, e descobri que quando ela ficava sem graça, ela levantava uma sobrancelha só, acho que era o charme dela.

-É nova por aqui?- disse me sentando ao seu lado.

Ela segurava firme sua mochila entre suas pernas, toda sem jeito, sorrindo de um jeito encantador.

-Sou sim, me mudei pra morar com meu pai a pouco tempo.

Nessa hora ela ajeitou uma mecha de seu cabelo loiro cacheado atrás da orelha, cada vez eu ficava mais vidrado nela. Lembro-me que todos os garotos já ficaram a fim dela, inclusive eu. Nem parece quem eu sou hoje em dia. Sim, você se surpreendera.

Atualmente tenho 25 anos, moro em Santiago com meus pais, porem tenho minha própria casa. Vim a algum tempo pra Inglaterra pra Ficar longe deles, pois vivem me dizendo que tenho que arrumar uma mulher, casar ter filhos e blá blá blá, que tenho que ser responsável, ter mais respeito. Cansado, vim pra cá, trabalho em uma empresa de automóveis, me dou bem aqui, sem falar nas mulheres que se conhece nesse ramo, que se pega em uma noite e elas não se importam com isso. Até que em uma noite qualquer saio pra beber e minha mãe me liga. Ela nunca me deixa em paz, que saco.

-Fala. -respondo seco.

-Meu filho, preciso falar com você um instante. -responde calmamente.

O único defeito da minha mãe era a calma, era muito chato, irritava a serenidade dela.

-Fala então, estou ocupado, espero que seja breve.

-É o seguinte querido, seu pai contratou uma nova secretária, sabe que ele é meio psicopata, então espero que as terapias tenham funcionado, mas eu preciso que você ceda sua casa a ela, tudo bem?

Hum, uma mulher na minha casa, então quando eu for pra la posso ter diversão em casa.

-Tudo bem mãe-respondi tentando esconder minhas más intenções.

-Filho-ela me alertou - Nem pense nisso, ela é uma menina direita, não vá fazer isso.

-A mãe, deixa de ser mala, é só pra descontrair- falei malicioso.

-Não-ela responde seca.

-Ok, ok, vou desligar tchau.

E desliguei. Fui pra uma balada, peguei todas, transei com uma, bebi tudo que podia e sai da festa já estava amanhecendo. Peguei meu carro, e dirigi pela cidade, tomei um café, fui pra casa, e dormi.

Acordei já era noite com meu celular tocando.

-Eae cara, vamos pra uma festa pega umas garotas e beber umas birras?- disse meu melhor amigo, mas que era amigo por causa da minha grana, eu sei.

-Só se for agora, onde é?

Ele me passou o endereço, desliguei, tomei um banho, passei um perfume, modéstia parte, mas eu era muito gostoso. Sai e fui direto pra festa. Cheguei lá e uma mulher muito linda, com um corpão chegou em mim. Conversamos e ela foi pegar uma bebida. Enquanto isso fui dar uma volta, encontrei ela com um cara, e o cara estava pagando ela, que ótimo teria que pagar pra pegar, então desisti. Encontrei uma loirinha, e fiquei conversando com ela, era gostosinha até, dava pra cura a excitação, então leve ela pra um quarto da casa que havia la, e me libertei dentro dela, não foi grande coisa não, mas pelo menos não deixei passar, afinal eu pegava todas.

Entrei no meu carro, liguei o rádio, tinha levado uma cerveja comigo, fui bebendo e cantando junto com Calvin Harris, até que do nada aparece uma luz enorme em minha frente, não sei de onde veio, foi quando fui desviar e bati de frente em uma carreta. Nesse instante a claridade me cegou e eu não vi mais nada.

Descobrindo um anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora