»Capítulo 08

949 159 106
                                    

A Shivani e o Josh na mídia são tudo pra mim✊🏻❤️

Boa leitura.....
•••••••••••••••••••••••••••

Noah Urrea

Me sinto muito bem hoje. Mesmo tendo me levantado mais cedo que de costume.

Ajudei um colega com um dos projetos da televisão. Ganhei o direito a uma garrafa de suco de pera. Era um presente excelente, que terminei rapidamente, mas eu tinha um bom pressentimento desde que saí da cama.

E quando entendo por quê, no decorrer da manhã, quase me dá vontade de rir.

Hoje é segunda-feira, e preciso levar minha mãe ao hospital à tardinha. É a primeira vez que encaro o trajeto sorrindo.

– Noah? Que ar de bobo é esse em sua cara?

Sou brutalmente arrancado de minhas reflexões e vejo o colega que ajudei esta manhã. Ele me encara bem desconfiado, como se estivesse tentando ler alguma coisa em minha expressão. Sinto a pergunta seguinte vindo a quilômetros de distância, mas também estou curioso pelas respostas que eu poderia dar.

– Ééé... Do que você está falando? – digo, bobamente.

– Desse sorriso aí – responde ele, apontando para minha boca.

– Você também está rindo – eu me defendo

– Porque estou tirando um sarro de você. – Ele ri. – E então? Por que esse ar de felicidade?

– Vá cuidar de sua vida.

– Tradução: é uma garota.

– Cuide de sua vida, já disse!

Tradução: sim, tem mulher na jogada! Ei, pessoal! Noah arranjou...

Arrasto Sam pelo ombro e, com a outra mão, tampo-lhe a boca. É de dar dó minha imitação de um gângster desmascarado no ato do crime, e meu colega explode de rir através de meus dedos. Mesmo assim, ele percebe que não estou a fim de explorar esse assunto e se cala.

– É muito mais complicado do que aparenta – digo retirando minha mão, que não estava servindo de nada.

– Está bem – me responde o colega, sem parar de rir. – Você nos dará melhores informações quando souber mais dessa história.

Ele se afasta com um piscar de olhos. Volto a afundar em meus pensamentos.

Realmente, é muito mais complicado do que parece. Me sinto feliz com a ideia de visitar uma garota em coma.

Passo o dia entre trabalho e reflexões variadas, que sempre me conduzem a Any. Às vezes, penso em meu irmão. Quando dá dezessete horas, o que mais quero é dar logo no pé.

Passo para pegar minha mãe na casa dela. Tenho a impressão de que ela está melhor. Paro no estacionamento do hospital e descemos do carro. Parece que continuo com o sorriso bobo.

– O que está acontecendo, Noah? Hoje você está com um ar de quem viu passarinho verde.

– Nada de especial.

Ao contrário de meu colega, ela se contenta imediatamente com minha resposta. Aceito ir de elevador, em vez de ir pela escada. Saímos no corredor do quinto andar.

– Você não quer visitá-lo hoje? – tenta ela.

– Não.

– O que vai ficar fazendo enquanto me espera?

I'm hereOnde histórias criam vida. Descubra agora