— Eles estão ali aprendendo Defesa contra as Artes das Trevas! Você mesma disse.
— Sim. — Delilah respondeu ao loiro. — Mas Cedrico quem me disse. Não faça nada e nem conte a ninguém sobre isso, por favor.
Draco bufou. — Tudo bem.
— Eu acho engraçado como todos seguem o Potter como cachorrinhos sem ao menos questionarem se as coisas que ele faz são certas ou não.
— Ele é o eleito, não é? — Malfoy debochou e Delilah riu.
— Ele é tão ruim quanto o pai mas ninguém consegue enxergar. Reclamam sobre sermos mesquinhos mas pelo menos não fingimos que não somos.
— Pois é. Potter te disse coisas horríveis e ninguém se importou muito. Mas se você dissesse aquilo para ele, seria a própria sem noção de Hogwarts.
Os dois andavam devagar pelo corredor principal da escola.
— Sei que somos ruins a maior parte do tempo, mas nunca vi ninguém condenar o preferido de Dumbledore como me condenam.
— Você ainda acha que ele te quer morta? Dumbledore? — Ele perguntou curioso.
— Morta, eu não sei. Mas tenho certeza que se precisasse me matar, faria sem pensar duas vezes.
— Sabe que ele já fez coisas bem ruins quando era mais novo...
A garota suspirou e assentiu com a cabeça antes de sentir um empurrão pelo ombro. Sua expressão se fechou no mesmo instante e ela ajeitou a postura ao lado de Draco.
— Olhe por onde anda, Potter. — Draco resmungou com raiva.
— Estou olhando, Malfoy. — O garoto de óculos levantou a cabeça ao lado dos dois amigos.
— Não volte a encostar em mim. — Delilah falou e Potter riu.
— É entendível que você tenha um pouco de medo de um Potter. Mas não se preocupe, eu não farei nada com você.
Delilah puxou ar para seus pulmões e girou sua mão esquerda, fazendo Harry voar até a parede próxima. O garoto arregalou os olhos e a ruiva se aproximou dele.
— Eu não tenho medo de você, Potter. — Ela quase cuspiu o sobrenome. — Muito pelo contrário. Se tem alguém que deveria ter medo de outra pessoa aqui, esse alguém é você. — Ela disse perto do rosto dele, que apenas continuou com uma expressão de raiva no rosto.
— O deixe em paz. — Weasley falou, fazendo a menina virar a cabeça para vê-lo e se lembrar das revelações que havia tido dias antes.
— E você vai fazer o que, Weasley? — Ela riu e se afastou de Harry, ainda o deixando colado na parede e com os pés fora do chão.
— N-nada. — Ele piscou rápido. — Só não acho justo. Sabe que ele não tem tanto poder quanto você!
Delilah ficou séria por alguns segundos e gargalhou. — Justo? Você não acha justo? — Ela olhou para o ruivo. — Você acha que por serem taxados como bons pela escola, que sabem o que é justo ou não? Que são donos da razão? — Ela riu. — Você não faz ideia do que não é justo, Weasley. — A garota estava com os punhos fechados e alguns feixes de luz saíram de seus dedos pela raiva que ela sentiu.
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𝕻𝖚𝖗𝖊 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉 - VERSÃO SONSERINA
FanfictionDelilah Slytherin foi deixada em Hogwarts ainda quando bebê, depois de sobreviver ao feitiço da morte, diferente de seus pais. Dumbledore, um antigo colega do avô da menina, Salazar Slytherin, acolheu a garota depois que o professor Severus Snape en...